terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Sine Municipal tem 106 vagas nesta terça (7); auxiliar de cozinha lidera

Cento e seis vagas de emprego estão disponíveis nesta terça-feira (7/1) no Sine Municipal de Caucaia. Todas são para quem já tem experiência na área e algumas exigem comprovação desse trabalho prévio. Há oportunidades para pessoas com deficiência.
Confira.
Auxiliar de cozinha: 23 vagas
Garçom: 21 vagas
Recepcionista atendente: 15 vagas
Ajudante de cozinha: 6 vagas
Mecânico de manutenção de máquinas industriais: 5 vagas
Motorista carreteiro: 5 vagas
Eletrotécnico: 4 vagas
Técnico de manutenção industrial: 4 vagas
Cozinheiro de restaurante: 2 vagas
Eletricista de instalações de veículos: 2 vagas
Funileiro industrial: 2 vagas
Mecânico de máquinas pesadas (manutenção): 2 vagas
Auxiliar administrativo: 1 vaga (para pessoa com deficiência e com nível superior)
Auxiliar de expedição: 1 vaga (para pessoa com deficiência)
Comprador: 1 vaga
Copeiro: 1 vaga (para pessoa com deficiência)
Laboratorista de concreto: 1 vaga
Mecânico de manutenção de bombas hidráulicas: 1 vaga
Mecânico de manutenção de caminhão a diesel: 1 vaga
Mecânico de veículos automotores a diesel (exceto tratores): 1 vaga
Padeiro: 1 vaga
Saladeiro: 1 vaga
Supervisor de operações portuárias: 1 vaga
Técnico em instrumentação: 1 vaga
Técnico em segurança do trabalho: 1 vaga
Interessados devem dirigir-se à sede da Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Empreendedorismo (Setem), órgão ao qual o Sine de Caucaia é vinculado. É obrigatória a apresentação de CPF/RG e Carteira de Trabalho.
 
SERVIÇO
SINE MUNICIPAL
ONDE:
 rua Coronel João Licínio, nº 517, no Centro, das 8 horas às 14 horas.
Assessoria de Comunicação
(85) 3342.4410
ascom@caucaia.ce.gov.br

Incêndio consome loja clandestina de estofados em Juazeiro do Norte

Um incêndio na tarde de ontem (06), em uma loja de estofados, no bairro João Cabral, em Juazeiro do Norte, deixou a casa, onde o comércio funcionava de forma clandestina, completamente destruída. Em pouco mais de uma hora, o fogo consumiu todo o estabelecimento e por pouco não atingiu os prédios vizinhos. Ninguém ficou ferido.  
A loja trabalhava consertando estofados, mas não estava regulamentada pela Prefeitura e não possuía extintores de incêndio. Sofás de clientes e equipamentos foram perdidos nas chamas.  
Segundo a família do proprietário, em quase 30 anos de funcionamento, foi a primeira vez que um incêndio aconteceu na loja. O fogo teria iniciado com uma faísca que caiu de uma solda no telhado, que passava por reformas.  
Major Noberto Santos, comandante do Grupamento do Corpo de Bombeiros, se mostrou preocupado com o incidente, já que muitas lojas funcionam sem o alvará de conformidade. “Muitos acabam desistindo, trabalhando de forma clandestina e acaba sendo mais dispendioso para o dono da empresa. Se tivesse seguido o trâmite, com os extintores, provavelmente o fogo não teria se alastrado”, reforça.  
O próprio fato de ter pessoas trabalhando com solda perto de estofado, que usa espuma, material de fácil combustão, agrava a situação. “Para se trabalhar com solda tem que ter a liberação do material utilizado, o oxigênio. Não é qualquer gás. Aí já é outro agravante”, alerta o oficial. O major Noberto reforça a importância da conscientização, pois, além da perda material, eventualmente pode causar uma perda humana. 
Apesar do susto, o Corpo de Bombeiros contabiliza poucos casos de incêndios em lojas clandestinas na terra do Padre Cícero. “Isso não quer dizer que não tenha muitas pessoas na irregularidade. A gente acaba não tendo o número exato por conta disso”, admite Noberto.  “Mas isso (o incêndio) reforça para que as pessoas na clandestinidade se regularizem”, completa o militar.  

dn

Prefeito assina nesta quarta (8) OS para requalificação da Integração

O prefeito Naumi Amorim assina nesta quarta-feira (8/1) a Ordem de Serviço para início imediato da requalificação da avenida de Integração. A obra é uma das mais esperadas por moradores e visitantes de Caucaia, pois a via é o percurso mais curto entre a Sede e a Grande Jurema, os dois maiores distritos populacionais e centros comerciais do município.
A Integração é também a única via municipal que liga essas duas regiões, cruzando Centro, Cigana, Nova Cigana, Planalto Caucaia, Conjunto Metropolitano (Picuí) e Conjunto Nova Metrópole. Juntos, esses seis bairros têm quase 50 mil habitantes – que são, portanto, beneficiados diretamente pela obra.
A intervenção faz parte do Avança Caucaia, o maior programa de infraestrutura da história da cidade e um dos maiores do Ceará. Serão investidos só na avenida da Integração mais de R$ 12,7 milhões em drenagem, pavimentação, requalificação de passeios, sinalização e iluminação pública.
Mais de dois quilômetros da via serão totalmente restaurados. As obras devem durar seis meses. A previsão, portanto, é de que a via seja entregue até o fim de julho. Durante todo esse período, o tráfego de veículos sofrerá alterações pela Autarquia Municipal de Trânsito (AMT).
O Avança Caucaia tem investimento global de mais de R$ 320 milhões. O valor é integralmente financiado pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF). Quase 70% desse montante será destinado a obras de mobilidade urbana, com asfalto novo aplicado em centenas de ruas. Também serão construídos ponte, viaduto, passagens de nível, areninhas, praças e um centro de eventos, além de urbanizadas lagoas e criados ecopontos.
SERVIÇO
ASSINATURA DE OS
QUANDO:
 8 de janeiro de 2020, às 16 horas.
ONDE: na Praça da Santa, no começo da avenida.
**
BAIRROS E VIAS COM OBRAS DO AVANÇA CAUCAIA
Parque Potira
Araturi
Mestre Antônio
Avenida São Vicente de Paula
Avenida Ayrton Sena
Avenida Contorno Leste
Assessoria de Comunicação
(85) 3342.4410
ascom@caucaia.ce.gov.br

DPVAT deve ser pago com o calendário do IPVA 2020, diz seguradora

Os proprietários de veículos automotores devem realizar o pagamento do DPVAT de 2020 até as datas de vencimento da cota única ou da primeira parcela do IPVA de cada estado, segundo a Seguradora Líder, empresa privada responsável pela administração do seguro obrigatório. 
A primeira parcela do IPVA vence em janeiro em diversos estados. Em São Paulo, por exemplo, o calendário de vencimentos terá início nesta quinta-feira (9).
O pagamento dos tributos, além de eventuais multas, é indispensável para fazer o licenciamento anual do veículo, realizado diretamente no Departamento de Trânsito (Detran). 
O pagamento do seguro obrigatório neste ano ocorre em meio a uma disputa judicial. Em novembro, o governo Jair Bolsonaro editou uma medida provisória que extinguia o DPVAT a partir de 2020. Em dezembro, porém, o STF suspendeu os efeitos da medida.
O Conselho Nacional de Seguros Privados, vinculado ao Ministério da Economia, editou então uma resolução reduzindo em até 86% o valor do seguro. Mas uma liminar (decisão provisória) do presidente do STF, Dias Toffoli, suspendeu a redução dos valores.
Criado em 1974, o DPVAT tinha como objetivo criar uma ampla rede de pagadores -os donos dos veículos- responsáveis pela indenização de qualquer vítima do trânsito, inclusive pedestres.
Em dez anos, o DPVAT indenizou mais de 4,5 milhões de acidentados no trânsito. Além de indenizações por mortes, também cobre gastos hospitalares e sequelas permanentes.
Confira os valores do seguro DPVAT para 2020:
DPVAT 2019
Tipo de Veículo
Categoria
Valores (R$)
 
Automóveis e camionetas ​​particulares / oficial, missão diplomática, corpo consular e órgão internacional
1
16,21
Táxis, carros de aluguel e aprendizagem
2
16,21
Ônibus, micro-ônibus e lotação com cobrança de frete (urbanos, interurbanos, rurais e interestaduais)
3
37,90
Micro-ônibus com cobrança de frete mas com lotação não superior a 10 passageiros e Ônibus, micro-ônibus e lotações sem cobrança de frete (Urbanos, Interurbanos, Rurais e Interestaduais)
4
25,08
Ciclomotores​
8
19,65
Motocicletas, motonetas e similares
9
84,58
Caminhões, caminhonetas tipo "pick-up" de até 1.500 Kg de carga, máquinas de terraplanagem e equipamentos móveis em geral (quando licenciados) e outros veículos
10
16,77
                Reboque e semirreboque
Isento (seguro deve ser pago pelo veículo tracionador)

4 mil novos alunos devem ingressar no ensino infantil municipal de Caucaia este ano

A Prefeitura de Caucaia inicia nesta terça-feira (7/1) as matrículas para a Educação Infantil, com expectativa de quatro mil alunos novatos na faixa etária de 2 a 5 anos. O período de matrículas se estende até dia 30 de janeiro, com datas específicas para cada etapa e modalidade de ensino.
Os investimentos da Prefeitura para receber os alunos em 2020 foram muitos, dentre eles a construção de três novos Centros de Educação Infantil (CEI), atendendo 900 crianças nos bairros Parque Albano, Planalto Caucaia e Araturi. 
Especificamente para a Educação Infantil também houve a entrega de 20 mil unidades de fraldas, dois mil colchonetes, cinco mil lençóis e cinco mil fronhas, além de material de higiene (shampoo, sabonete, colônia) e de limpeza (água sanitária, detergente, sabão em pó). De mobiliário, foram 400 conjuntos pré-escolares compostos por seis mesas infantis cada um. O investimento total é de R$ 1,2 milhão. 
Outros materiais permanentes também foram entregues às unidades escolares de Caucaia recentemente. São freezers, refrigeradores, bebedouros, smart TVs, liquidificadores e fogões industriais, totalizando cerca de R$ 800 mil.
“Estamos felizes e ansiosos para o início do ano letivo de 2020. Há muito o que ser feito ainda, mas já conquistamos bastante. A gestão está sempre atenta às demandas da Educação, buscando garantir toda a estrutura necessária para assegurar um bom aprendizado das nossas crianças e adolescentes”, ressalta a secretária municipal de Educação, professora Camila Bezerra.
Assessoria de Comunicação
(85) 3342.4410
ascom@caucaia.ce.gov.br

Manter o Fundeb e garantir recursos são desafios do Congresso em 2020

O fundo de financiamento da educação básica no Brasil tem prazo para acabar. No dia 31 de dezembro de 2020, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) perderá a validade.
Tornar permanente essa fonte de recursos depende do Congresso Nacional, que também analisa a possibilidade de aumentar a participação da União com mais investimento de verbas federais para manter o funcionamento de creches, educação infantil, ensinos fundamental e médio e educação de jovens e adultos nos estados e municípios.
Só em 2019, dos R$ 248 bilhões aplicados nas escolas públicas do país, R$ 156 bilhões (65% do total) saíram do Fundeb. 
O fundo recolhe verbas públicas e reparte o montante entre todas as 27 redes estaduais e 5.570 redes municipais de ensino. Ele é composto por 20% de diversas receitas, entre elas o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).
Além disso, uma parte dos recursos recolhidos é reservada às redes de ensino que ficaram com os valores mais baixos, amenizando as desigualdades regionais no financiamento da educação.
O dinheiro extra da complementação federal é distribuído entre todos os estados desfavorecidos até que eles alcancem um mesmo patamar mínimo por matrícula. No ano passado, nove Fundebs ganharam esse reforço: no Maranhão, Pará, Amazonas, Piauí, Bahia, Ceará, Alagoas, Pernambuco e Paraíba. Assim, esses estados atingiram o valor mínimo previsto por aluno, que foi de R$ 3.240. Sem o fundo, o investimento para cada estudante maranhense, por exemplo, seria de apenas R$ 1,7 mil (R$ 141 por mês).
— Sem o Fundeb, fica decretada a falência do ensino público no Brasil — afirmou Dário Berger (MDB-SC), presidente da Comissão de Educação (CE), que elegeu o fundo como a política pública a ser avaliada pelo colegiado em 2019.
Com duração de 14 anos, o Fundeb foi criado em 2007 para substituir outro fundo, dedicado somente à manutenção do ensino fundamental — o Fundef, que vigorou entre 1998 e 2006.

Para onde vai o dinheiro

Pelo menos 60% dos recursos do Fundeb devem ser usados na remuneração de professores, diretores e orientadores educacionais. O restante vai para despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino, como o pagamento de outros profissionais ligados à educação, a compra de equipamentos e a construção de escolas.
Dário Berger defende que o Parlamento vincule o novo Fundeb à melhoria da infraestrutura escolar.
— O IBGE mostra que 17,5 mil escolas não têm nem banheiro em suas instalações. Outras 7,5 mil funcionam sem energia elétrica, e 47 mil não têm internet — lamentou.
Entre as modalidades de educação para índios e quilombolas, por exemplo, o entendimento dos participantes de audiência pública promovida em novembro pela Comissão de Educação é de que o investimento público por aluno deve ser maior nas escolas dos povos tradicionais. É o Fundeb que garante a educação escolar em territórios marcados por alta vulnerabilidade, mas os recursos ainda são insuficientes.
Com salário atrasado, a professora Maria José Sousa Silva, representante dos quilombolas de Mirandiba (PE), ensina em uma sala de aula improvisada, sem banheiro nem cozinha. Também falta transporte para as crianças, que, de acordo com ela, caminham dois quilômetros debaixo do sol quente para receber uma merenda de baixa qualidade.  
— Existe esse apartheid dentro das escolas. Se nós estamos em um município onde a maioria da população é negra, por que ainda não existe um olhar específico para resolver essa questão? — questionou.
Para o antropólogo Gersem Baniwa, do Foro Nacional de Educação Escolar Indígena, o Fundeb garantiu a abertura de mais escolas para os índios, mas a distribuição dos recursos seria influenciada por um “racismo geográfico”.
— O aluno no extremo norte da Amazônia dificilmente terá o seu direito assegurado. Simplesmente porque ele nasceu numa região de tremendas dificuldades. Existem alunos que têm de arrastar canoas horas e horas, passar por cachoeiras para poder chegar a uma escola — ressaltou Baniwa, que já foi professor bilíngue na sua aldeia, na Amazônia, e chegou a ocupar o cargo de secretário municipal de Educação.

Propostas

Três propostas de emenda à Constituição em análise no Congresso (PECs 15/2015, 33/2019 e 65/2019),  além de renovarem o Fundeb, convergem ao prever duas mudanças significativas no modelo atual. A primeira delas é a transformação do fundo em uma política pública definitiva, e não mais um mecanismo provisório.
— Com o Fundeb estabelecido de forma definitiva na Constituição, teremos a garantia de que as verbas para a educação básica, que é um direito de todos os brasileiros, jamais serão retiradas — argumenta o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor da PEC 65/2019.
A segunda mudança significativa prevista nas três PECs é o aumento das injeções diretas do governo federal. O fundo, primeiro, recolhe as contribuições dos estados e das prefeituras e, em seguida, cobra da União 10% do valor arrecadado. Das propostas em estudo no Congresso, duas elevam a cota federal para 30% e a outra, para 40%. Em todos os casos, a elevação ocorre de forma gradual, diluída ao longo dos anos, até chegar à porcentagem estabelecida.
Uma terceira mudança nas regras atuais é aventada pelos relatores das PECs. Para os senadores Zequinha Marinho (PSC-PA) e Flávio Arns (Rede-PR) e a deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), existe espaço para tornar mais justa a fórmula de distribuição da complementação federal.
Uma das possibilidades é que o dinheiro da União deixe de ser aplicado no Fundeb dos estados que ficam na lanterna do ranking do valor por aluno. Em vez disso, passaria a ir diretamente para as cidades mais pobres, não importando o estado em que se localizam. São cidades que arrecadam muito pouco com os impostos municipais (como o IPTU e o ISS) e, por isso, não dispõem de quase nada, além do Fundeb, para investir nos seus alunos.

Recursos

Nos últimos nove anos, os 10% do valor do fundo repassados pela União não alcançam um valor mínimo por aluno. Em 2019, essa participação representou R$ 14,3 bilhões. No texto substitutivo da Câmara (PEC 15/2015), apresentado pela deputada Professora Dorinha, a proposta é triplicar a participação federal em 10 anos: para 15% em 2021, com acréscimos anuais de 2,5 pontos percentuais até chegar a 40% em 2031. O impacto orçamentário total seria de R$ 279,8 bilhões ao longo desses anos.
Além dessa ampliação da contribuição já existente da União, outra proposta (PEC 33/2019) também destina novos recursos ao fundo, com um percentual, a ser definido por lei, dos royalties do petróleo. O texto estabelece ainda que 60% de cada fundo estadual seja destinado ao pagamento dos professores da educação básica pública em efetivo exercício.
— É uma forma de assegurar a prioridade da aplicação dos recursos dos fundos para a remuneração e valorização dos professores, que são, ao fim e ao cabo, os responsáveis diretos pelo sucesso das práticas de ensino e pela aprendizagem dos alunos. Em outras palavras, o foco deve estar na sala de aula e na valorização dos docentes e de seus saberes — diz o senador Jorge Kajuru (Cidadania–GO), autor da proposta.
Já o relator da PEC 65/2019, senador Flávio Arns, sugere que também componham o Fundeb 20% dos recursos relativos ao 1% da arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Este 1% é repassado todos os anos pelo governo federal ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) nos meses de julho e dezembro.
O senador explicita que o Brasil precisa investir mais em educação. O investimento em estudantes dos 6 aos 15 anos na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) chega a US$ 8,63 mil anual por aluno. Já no Brasil, é só de US$ 3,7 mil.
— Em termos de qualidade, nossos alunos têm uma performance bem inferior aos dos países da OCDE. Isso acontece em parte devido à grande disparidade socioeconômica e de investimentos. E não é subfinanciando a educação que vamos resolver o problema — afirma.
A Comissão de Educação aponta ainda, como futuras fontes para o Fundeb permanente, a redução das desonerações tributárias, o remanejamento de recursos e uma reforma tributária progressiva.
Arns alerta que, além de aprovar uma nova proposta prorrogando o Fundeb, será preciso depois regulamentá-lo. Além disso, caberá ao governo federal estabelecer as normas infralegais. Se esse processo não acontecer, o fundo deixará de existir em 2021.

MEC

O Ministério da Educação (MEC) é contrário ao aumento proposto pelo Legislativo dos atuais 10% para 40% na complementação da União no Fundeb.
— A gente é a favor de gastar mais com educação, principalmente no ensino fundamental. Queremos e apresentamos uma proposta factível, palpável e concreta para que isso acontecesse. Estamos dispostos a aumentar os gastos, mas dentro de critérios de desempenho técnicos — afirmou o ministro da Educação, Abraham Weintraub, durante coletiva de imprensa em setembro.
Em junho, o MEC propôs acréscimo progressivo até alcançar 15%, com a implementação de critérios que melhorem o desempenho da educação básica atrelados à eficiência na aplicação dos recursos. O aumento seria de um ponto percentual ao ano.
Segundo Weintraub, um modelo para o novo Fundeb está sendo construído junto com a Casa Civil e o Ministério da Economia.

Fonte: Agência Senado

Carnês do IPTU 2020 já estão disponíveis; saiba como obter e quitar imposto

Os carnês do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de 2020 já estão disponíveis para o contribuinte de Caucaia. Os documentos podem ser retirados na Secretaria Municipal de Finanças, Planejamento e Orçamento (Sefin) ou baixados no site oficial da pasta.
O prazo para pagamento da cota única do tributo vai até 13 de abril. Quem optar por essa forma de pagamento e não tiver débitos imobiliários com o Município será beneficiado com 15% de desconto no valor total.
A quantidade de parcelas para quem preferir dividir o IPTU mudou. Até ano passado, o contribuinte parcelava o imposto em até seis vezes. Agora, o proprietário do imóvel poderá parcelar em até oito vezes, com o valor mínimo por parcela sendo de R$ 52,83 e o primeiro vencimento em 13/4.
Para correntistas do Banco do Brasil, o pagamento pode ser feito por pessoas físicas em plataformas digitais (smartphones, Internet banking e caixas eletrônicos).
Em dezembro último, uma mensagem de autoria do prefeito Naumi Amorim aprovada pela Câmara garantiu isenção e remissão de créditos fiscais de IPTU e ITBI (Impostos de Transmissão de Bens imóveis) de imóveis financiados por programas habitacionais.
Agora, proprietários de imóveis que foram adquiridos por meio de programas sociais desenvolvidos pelo governo federal, estadual e municipal, como Minha Casa, Minha Vida e Cohab, terão isenção no IPTU e ITBI retroativo e para o ano de 2020.
Atualmente, Caucaia tem 106.717 imóveis registrados. Desses, 64.820 imóveis são residenciais, mais de quatro mil são imóveis não residenciais e mais de 37 mil são imóveis territoriais (sem edificação cadastrada).
Em 2019, a Prefeitura de Caucaia arrecadou mais de R$ 11 milhões em IPTU. Conforme estabelecido em lei, todo o montante será aplicado em melhorias na rede municipal de saúde. Os recursos são destinados à compra de medicamentos, reforma de postos, conclusão de unidades e outras benfeitorias.
SERVIÇO
SECRETARIA DE FINANÇAS

ONDE: rua Coronel Correia, nº 1.767, no Centro de Caucaia.
QUANDO: de segunda ar sexta, de 8 horas às 15 horas.
Assessoria de Comunicação
(85) 3342.4410
ascom@caucaia.ce.gov.br

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Balanço das Seções de Direito Público, Privado e Criminal mostra aumento de 55% nos julgamentos

O Poder Judiciário cearense está julgando mais e de maneira mais célere. É o que revela a estatística das Seções de Direito Público, Direito Privado e Criminais em 2019. As três Turmas julgaram 295 processos, o que representa aumento de 55,93%, se comparado a 2018.
As reuniões das Seções ocorrem uma vez por mês, no auditório do Tribunal Pleno. A Seção de Direito Público, formada pelos desembargadores das três Câmaras de Direito Público, é presidida pelo desembargador Fernando Luiz Ximenes Rocha.
Já a Seção de Direito Privado, presidida pela desembargadora Vera Lúcia Correia Lima, é composta pelos desembargadores das quatro Câmaras de Direito Privado.
A Seção Criminal, conduzida pelo desembargador Francisco Lincoln Araújo e Silva, tem como julgadores os desembargadores das três Câmaras Criminais.
O QUE JULGAM
A Seção Criminal tem competência para julgar agravo regimental; desaforamento de julgamento; embargos de declaração; embargos infringentes e de nulidade; habeas corpus; processo interrogatório criminal; representação para declaração de indignidade/incompatibilidade; representação por perda da graduação e revisão criminal.
Na Seção de Direito Público são apreciadas petições; ação rescisória; embargos infringentes; embargos de declaração; agravo regimental; procedimento comum; incidente de uniformização; agravo; conflito de competência e incidente de resolução de demandas.
A Seção de Direito Privado é responsável pela análise de agravos regimentais; ação rescisória; impugnação ao valor da causa; conflito de competência e incidente de resolução de demandas repetitivas.
As reuniões mensais das três Seções são coordenadas pelo superintendente da Área Judiciária, Nilsiton Rodrigues de Andrade Aragão.
ÓRGÃO ESPECIAL
O Órgão Especial, composto por 20 desembargadores, promoveu 30 sessões em 2019, totalizando 991 julgamentos. No ano anterior, em 33 sessões, apreciou 882. Além disso, aprovou a promoção de 15 juízes de comarcas do Interior e da Capital, pelos critérios de merecimento e antiguidade. Aprovou, também, a remoção de oito magistrados.
PLENO
Em 27 sessões realizadas no período de janeiro a dezembro de 2019, o Tribunal Pleno (reunião de todos os desembargadores) julgou 21 processos. Foram 11 Processos Administrativos Disciplinares (PAD); quatro sindicâncias administrativas disciplinares; três processos administrativos; dois recursos administrativos; e um embargo de declaração no PAD.
O Pleno ainda empossou dois juízes de 1º Grau, que ascenderam ao cargo de desembargador do TJCE: Antônio Pádua Silva e Francisco Luciano Lima Rodrigues.

tjce