O crescimento no número de Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs) no Ceará durante a paralisação de policiais militares tem aumentado a demanda por perícia e investigação das ocorrências. Da meia-noite da quarta-feira (19) até às 23h59 desta segunda-feira (24), a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS) contabilizou 170 assassinatos no Estado.
De acordo com a Perícia Forense do Ceará (Pefoce), por dia, 54 profissionais atendem as demandas da Capital e Região Metropolitana, enquanto no Interior há 82 servidores atuando em sete núcleos da instituição. Conforme o órgão, "a escala recebeu um reforço de servidores, inclusive voluntários, para atender a demanda do feriado".
A Pefoce afirma que um efetivo de 492 servidores atua no Ceará neste Carnaval. "As equipes da Pefoce seguem realizado os trabalhos técnico-científicos em todo o Ceará com a finalidade de dar suporte da prova material para as investigações", comunicou.
Levantamento feito pelo Sistema Verdes Mares mostrou que as 170 mortes violentas ocorridas no período de motim dos PMs representam aumento de 37% em relação aos casos registrados na última paralisação de militares no Ceará, no fim de 2011 e início de 2012. A paralisação anterior durou sete dias e nesse tempo foram contabilizados 124 assassinatos no Estado.
dn