terça-feira, 14 de abril de 2020

Profissionais da Saúde de Caucaia participam de web conferência sobre o Covid-19

Para um melhor entendimento e atualização do conhecimento científico a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) irá promover às 16 horas desta quarta-feira (14/4) uma web conferência abordando o tema: gestão da clínica e processo de trabalho em cenário de crise: enfrentamento da pandemia do Covid-19 no contexto da Atenção Primária à Saúde (APS).
Segundo o titular da SMS, Moacir Soares, o objetivo é compartilhar o modelo de enfrentamento da APS em combate ao novo coronavírus (Covid-19) que vem sendo realizado no município. “Todos que quiserem assistir, não apenas os médicos e profissionais da saúde de Caucaia o link estará aberto. O debate dará ênfase ao nosso trabalho planejado para o Programa Saúde da Família (PSF) e Agentes de Saúde”, explica.  
A iniciativa terá como palestrante o médico geriatra, especialista com trabalho voltado para família e comunidade, e cooperador técnico da SMS, Marco Tulio Aguiar Mourão Ribeiro.
Para assistir a transmissão ao vivo basta clicar neste link: http://espvirtual.esp.ce.gov.br
 
Nova web conferência
Na próxima quinta-feira (16/4) a SMS irá promover outro encontro através de plataformas digitais. Desta vez será abordada a reconfiguração do trabalho dos Agentes de Saúde em tempos de pandemia do novo coronavírus.  
Assessoria de Comunicação
(85) 3342.4410
ascom@caucaia.ce.gov.br

Poeta Mailson Viana é o entrevistado do Cabeceira desta terça-feira

O programa Cabeceira, da TV Assembleia (canal 31.1), entrevista nesta terça-feira (14/04), o poeta, escritor, dramaturgo e cirurgião-dentista, Mailson Viana. Em virtude da pandemia da Covid-19 e o período de isolamento social decretado pelo Governo do Estado, o programa começa a apresentar as providências tomadas pelos convidados para se proteger do vírus, como também, os trabalhos publicados, e ainda sugerem dicas de leitura para os dias de confinamento.

Mailson Viana, natural da cidade de Varjota (CE), fala sobre o livro “À Cidade”, que ganhou o prêmio Jabuti de Literatura do Brasil, na categoria poesia, e sobre o seu mais novo trabalho “Tantos Nós”.
A obra “À Cidade” desperta o leitor a conhecer e buscar termos ou citações sobre o ambiente do livro que tem como cenário o sertão Norte do Ceará, entre o litoral extremo-oeste, a serra da Ibiapaba, a Meruoca e as matas. Esses territórios são explorados pelo jovem poeta cearense.
Nas 72 páginas do livro, Mailson costura versos para formar um único “poema de fôlego”, dividido em quatro partes, inspirado pelas ruas, pessoas e rotina da cidade. Narradas pela história de Varjota e a sua própria.
Esse é o seu terceiro livro de poesia totalmente independente. Mailson fez tudo praticamente sozinho. Escreveu à mão os versos de “À Cidade, fez o desenho que estampa a capa, editou, revisou e diagramou.
O poeta conta ter escrito o livro em vinte dias, em uma “experiência visceral”. "Depois daquele primeiro estalo, fiz um rascunho de poema, e ele foi me pedindo mais coisas, mais versos, foi me sugando, e só consegui sossegar quando concluí a ideia", diz ele.
O resultado foi o livro lançado em abril de 2018, uma homenagem ao município de Varjota com pouco mais de 17 mil habitantes em plena caatinga onde o poeta nasceu e se criou, uma "cidade inventada", em suas próprias palavras.
Esta foi a primeira vez em 60 anos do prêmio Jabuti que o melhor livro foi de um autor independente sem apoio de uma editora.
O escritor também já tem publicado quatro livros “Sentimento” (2012), “Conto a Conto” (2013) e “Versos Pingados” (2014), que também foram produções independentes.
Com produção e apresentação da jornalista Rosanni Guerra, Cabeceira vai ao ar às terças-feiras, às 19h20. A coordenação é de Clara Pinho, edição de Samuel Frota e imagens de Messias Gomes.
WT/LF

Secretaria de Planejamento mantém serviços online e por telefone

A Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Ambiental (Seplam) continua ofertando seus serviços e emissões de alvarás, por meio de plataformas online ou por telefone. Tudo para assegurar que a população não fique sem atendimento nesse momento de isolamento social. 
A Seplam está atuando com atendimento interno. “Por conta das recomendações não temos atendimento presencial, mas todas as demandas estão sendo resolvidas e analisadas internamente. O contribuinte pode ligar ou mandar e-mail que nossa equipe está atendendo, tirando dúvidas e indicando o que fazer”, explica o secretário de Planejamento, Daniel Cavalcante.
Todos os alvarás e entradas de processos podem ser acessados pelo site (www.sefin.caucaia.ce.gov.br, clicar no ícone “Alvará Online”), como alvarás de funcionamento, alvarás de construção, cartas de anuência e habite-se, continuam disponíveis. 
Em caso de dúvidas, o telefone 3342.3901 e o e-mail seplam@caucaia.ce.gov.br estão disponíveis no horário das 8 horas às 14 horas. As equipes de fiscalização também continuam atuando, conforme demandas de emergência. 

SERVIÇO
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO URBANO E AMBIENTAL

Telefone: 3342.3901
E-mail: seplam@caucaia.ce.gov.br
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Pai do deputado Bruno Pedrosa se filia ao PT para disputa em Nova Russas.

O advogado e ex-deputado estadual Vanderley Pedrosa, pai do deputado estadual Bruno Pedrosa, se filiou ao PT para disputar a Prefeitura de Nova Russas-CE. Lá a própria família é dividida. O atual prefeito, Dr. Rafael Pedrosa (Prefeito/médico) é sobrinho de Vanderley, não deve tentar a reeleição e nem ficar do lado do tio. Ele deve apoiar a esposa do deputado federal Junior Mano (PL) na disputa.

Defensoria recomenda a redução de valores das mensalidades para escolas particulares e faculdades durante a crise

Os Núcleos de Defesa do Consumidor e o de Direitos Humanos e Ações Coletivas da Defensoria Pública do Estado do Ceará expediram, nesta quarta-feira (08.04), uma recomendação conjunta às instituições de ensino particular de todo o Estado do Ceará. A Defensoria Pública recomenda que as escolas particulares e faculdades reduzam os valores das mensalidades de forma proporcional à diminuição dos custos e faça uma análise do perfil socioeconômico do aluno, de modo a privilegiar negociação com os que estão com menor capacidade de pagamento em função de situação de dificuldade econômica ou do desemprego gerado neste período.
A recomendação foi expedida para o Sindicato de Estabelecimento de Ensino Particular e visa dirimir dúvidas de pais e alunos, além de adequar as relações contratuais a realidade provocada pela pandemia provocada pelo novo coronavírus. Por força de decreto estadual, como forma de prevenção à disseminação da doença, as instituições tiveram que suspender as aulas presenciais e, em muitos casos, as obrigações financeiras permaneceram sem nenhuma alteração.
O documento recomenda ainda que sejam concedidos descontos e bolsas por um período razoável, através do aperfeiçoamento de políticas e critérios de desconto; que os estabelecimentos possam oferecer condições facilitadas de pagamento, tais como parcelamento, postergação de vencimento de boletos; a renegociação de situação de inadimplência já configurada, ou, em última hipótese, ante a dificuldade de pagamento no caso de entidades de ensino superior, que seja ofertada alternativas aos estudantes, como trancamento de cadeiras, sem custo adicional.
O documento destaca ainda a adoção de medidas a fim de obter, junto às entidades e órgãos públicos relacionados à educação e ao ensino, formas de repartição e socialização dos prejuízos, entre as quais a liberação de créditos, isenções tributárias e subsídios.
A defensora pública e supervisora do Núcleo de Defesa do Consumidor(Nudecon), Rebecca Machado, esclarece que os contratos educacionais possuem vigência semestral ou anual, e apesar do parcelamento mensal, não há correlação entre o mês de pagamento e a prestação do serviço, no caso, o ensino do conteúdo. “A cobrança de mensalidades, mesmo durante o período de férias, recesso ou afastamento temporário, se justifica desde que cumprida a carga horária mínima definida pela Lei nº 9.394/96. Trata-se de uma situação excepcional para a qual é importante a solidariedade na relação entre escola e família. Não estamos trabalhando com uma mera questão mercadológica, mas um cenário que exige solidariedade e humanidade”, destaca a defensora pública.
As escolas e faculdades devem disponibilizar canais de comunicação para o esclarecimento de dúvidas e eventual negociação do contrato celebrado entre as partes. A defensora pública e supervisora do Núcleo de Direitos Humanos e Ações Coletivas (NDHAC), Mariana Lobo, acredita que o bom senso deve prevalecer. “É uma das peculiaridades desse período, porque não se trata de um mau serviço que está sendo fornecido em função da má-fé do fornecedor. Nós estamos em uma dinâmica nova na nossa cidade e no mundo inteiro, que afeta a população hipossuficiente, mas está afetando também o fornecedor de serviços. É preciso equacionar. O que cabe à Defensoria Pública é promover a pacificação, o encontro da razoabilidade”, afirma.
A Defensoria reforça na medida o que está expresso no artigo 4, III, do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8078/90) que prega a “harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico (…), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores”. “Nós temos a compreensão de que a proteção do consumidor deve ser compatibilizada com o desenvolvimento econômico, mas também é uma realidade que as famílias de baixa renda estão com muitas dificuldades de manterem seus compromissos. O pano de fundo de toda a nossa recomendação é que se priorize a solidariedade e a negociação neste momento de crise”, destaca Mariana Lobo
Serviço
NÚCLEO DE DEFESA DO CONSUMIDOR – NUDECON
Celular: (85) 99409-3023
E-mail: nudecom@defensoria.ce.def.br
NÚCLEO DE DIREITOS HUMANOS E AÇÕES COLETIVAS – NDHAC
Celular: (85) 98895-5514
E-mail: ndhac@defensoria.ce.def.br

Elmano de Freitas transfere título para Caucaia e confirma pré-candidatura a prefeito

Ex-candidato a prefeito de Fortaleza, o deputado Elmano de Freitas (PT) vai disputar, agora, a Prefeitura de Caucaia. Ele transferiu o título de Fortaleza para lá no último sábado (4). Além de outros nomes da oposição, como Vitor Valim (Pros), ele deverá enfrentar o prefeito Naumi Amorim (PSD) e os grupos dos ex-prefeitos Zé Gerardo e Dr. Washington.

Ronaldinho Gaúcho está mais 'preso' em hotel do que em cadeia do Paraguai, diz jornal

Os dias de Ronaldinho Gaúcho em sua prisão domiciliar no luxuoso Hotel Palmaroga, em Assunção, estão mais fechados do que na Agrupación Especializada, presídio localizado também na capital paraguaia e onde ele ficou 32 dias detido.
É o que publica nesta segunda-feira o diário ABC Color, principal jornal do país vizinho.
O pentacampeão em 2002 está com seu irmão Roberto Assis (com quem foi preso em 6 de março por entrarem no Paraguai com passaportes falsos), o advogado Sergio Queiróz e um assistente como únicos hóspedes do local.
Com o Paraguai decretando mais uma semana de quarentena por causa do coronavírus, vão seguir assim por mais tempo.
O hotel funciona exclusivamente para Ronaldinho e seu grupo, por isso "o custo operativo do edifício é muito alto", diz o ABC Color.
"Os quatro brasileiros tiveram que aceitar algumas restrições impostas, como por exemplo sair o menos possível de suas suítes. Se vão usar a academia ou outras comodidades, devem avisar para desinfetar o local antes e depois", conta a reportagem.
"Por ordem judicial, um policial permanece 24 horas nas portas de Ronaldinho e seu irmão, que nem sequer podem receber visitas devido à recomendação do governo para evitar aglomerações", continua.
"Ao menos enquanto siga a quarentena, Ronaldinho terá que se adaptar às normas impostas pelo hotel, que por sua vez só atua neste momento com base nas recomendações do governo do Paraguai", explica o jornal.
Na Agrupación, o duas vezes melhor do mundo tinha em seu pavilhão regalias em seu quarto (geladeira e ar-condicionado) e liberdade para circular pelos 12 hectares do presídio - jogou futevôlei, futsal, participou de churrascos e conversava com os outros presos.
A investigação do Ministério Público sobre o caso Ronaldinho pode durar até setembro de 2020 - ele depositou uma fiança de 1,6 milhão de dólares no Banco de Fomento do Paraguai como garantia de que não deixará o país durante o processo.

Anastasia apresenta substitutivo à PEC do Orçamento de Guerra

O Plenário do Senado iniciou nesta segunda-feira (13) a discussão do substitutivo do senador Antonio Anastasia (PSD-MG) à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 10/2020, que facilita os gastos do governo para o combate à pandemia de coronavírus. A votação em primeiro turno está prevista para ocorrer na próxima quarta-feira (15).
A proposta, chamada de PEC do Orçamento de Guerra, foi aprovada pela Câmara dos Deputados na semana passada e institui um regime extraordinário financeiro e de contratações para facilitar a execução do orçamento relacionado às medidas emergenciais. Veja, abaixo, alguns dos principais pontos do substitutivo de Anastasia. 

Comitê gestor

Anastasia fez alterações no texto dos deputados. A principal delas foi a retirada da criação do Comitê Gestor de Crise, prevista na proposta original. Na avaliação do relator, o presidente da República já tem a competência constitucional para coordenar as ações do Poder Executivo. Ele citou o exemplo do comitê instituído para supervisar e monitorar os impactos da Covid-19.
O relator também identificou problemas de constitucionalidade em relação à criação do comitê. Para ele, dependendo da interpretação dada ao texto, o comitê poderia invadir competências de órgãos federais envolvidos no combate à crise. Anastasia viu ainda a possibilidade de o comitê provocar conflitos federativos relacionados às competências da União e dos estados e municípios e ao papel do Supremo Tribunal Federal (STF) e dos tribunais superiores no tocante a atos do presidente da República.

Banco Central

Para Anastasia, a possibilidade de o Banco Central comprar e vender títulos do Tesouro Nacional e títulos privados é necessária para aumentar a liquidez das empresas e injetar dinheiro na economia. No entanto, ele manifestou preocupação em relação ao mecanismo pelo qual o Banco Central poderá realizar a compra de ativos de empresas, sobretudo em quais mercados poderá atuar e quais os limites de sua atuação.
Por isso, ele acrescentou ao substitutivo regras mais claras para atuação do Banco Central. No substitutivo, Anastasia especificou quais as modalidades de ativos que poderão ser adquiridos: debêntures não conversíveis em ações; cédulas de crédito imobiliário; certificados de recebíveis imobiliários; certificados de recebíveis do agronegócio; notas comerciais; e cédulas de crédito bancário. Esses ativos deverão ter avaliação de qualidade de crédito realizada por pelo menos uma das três maiores agências internacionais de classificação e também precisarão ter o preço de referência publicado por entidade do mercado financeiro acreditada pelo Banco Central.
Além de prestar contas mensalmente ao Congresso Nacional sobre as operações realizadas, conforme o texto original, Anastasia também determinou, no substitutivo, que o Banco Central publique diariamente todas as informações sobre essas operações, entre elas, títulos comprados, espécie, montantes, taxas, prazos, liquidez dos títulos e riscos envolvidos nas operações. 
O relator também inseriu um artigo que explicita que o Congresso Nacional pode sustar, por meio de decreto legislativo, atos do Banco Central incompatíveis com o texto da futura emenda constitucional. Ele retirou do texto a obrigatoriedade de o Ministério da Economia autorizar cada operação com títulos privados feita pelo Banco Central e de o Tesouro Nacional aportar no mínimo 25% do capital de cada operação. Segundo Anastasia, essas medidas não têm fundamentação técnica.

Regime extraordinário

Sobre o regime extraordinário fiscal, financeiro e de contratações, Anastasia considerou positiva e necessária a sua implementação, com algumas modificações. Uma delas se refere à contratação temporária de pessoal, obras, serviços e compras, mesmo sem previsão orçamentária.
Anastasia acolheu uma emenda do senador Paulo Paim (PT-RS), que acrescenta ao artigo a dispensa de existência de autorização específica na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), conforme prevê a Constituição. Sem essa dispensa, o governo precisaria enviar ao Congresso um projeto de lei para alterar a LDO.
A proposta da Câmara também dispensa o cumprimento das restrições constitucionais e legais para a implementação de ações governamentais de combate à pandemia que acarretem aumento de despesa ou concessão de benefício. No substitutivo, Anastasia aceitou a exclusão das exigências legais, mas retirou a menção às constitucionais. Ele considerou muito genérica a dispensa no caso das normas constitucionais, o que poderia levar a interpretações distorcidas.

Regra de Ouro

Anastasia manteve no substitutivo a suspensão da regra de ouro, que veda o endividamento estatal para custear salários, benefícios previdenciários e outras despesas correntes. Essa suspensão garante que o governo possa emitir títulos sem autorização do Congresso.
Em contrapartida, o relator acolheu emenda do senador Luiz do Carmo (MDB-GO), que exige do Ministério da Economia a publicação, a cada 30 dias, de relatório contendo os valores e o custo das operações de crédito realizadas no período de vigência do estado de calamidade pública, elencando as programações em que esses recursos foram aplicados e destacando aquelas relacionadas ao enfrentamento da pandemia.

Previdência

O relator também incorporou ao substitutivo uma emenda do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) que insere entre as medidas do regime extraordinário a suspensão da exigência de que as empresas estejam em dia com a Previdência Social de seus empregados. Segundo Anastasia, a emenda vai ao encontro da MP 944/2020, em análise no Congresso, que visa dar fôlego financeiro a empresas neste momento de paralisia econômica, com a concessão de crédito em condições favoráveis para pagamento da folha de salários dos empregados.

Atos de gestão

O texto original da PEC propõe a convalidação dos atos de gestão praticados desde 20 de março de 2020, data de promulgação do decreto que instituiu a calamidade pública. Para Anastasia, a medida busca conferir segurança jurídica aos gestores que tiveram que agir diante da pandemia em situação “longe do ideal”.
No entanto, ele avalia que essa convalidação pode ser inconstitucional, pois os princípios da legalidade e do controle jurisdicional sobre os atos de gestão não podem ser contornados. “Optamos por uma solução intermediária: convalidar apenas os atos compatíveis com o Regime Extraordinário Fiscal, Financeiro e de Contratações”, afirma ele.

Operação de crédito

Anastasia manteve a permissão, prevista no texto original, para que os recursos decorrentes de operações de crédito realizadas para refinanciamento da dívida pública sejam utilizados em pagamento de juros e encargos. Atualmente, o refinanciamento se dá com a emissão de títulos pelo Tesouro Nacional para pagamento apenas do valor principal da dívida, acrescido da atualização monetária. Segundo Anastasia, trata-se de uma espécie de desvinculação de recursos para facilitar a gestão da dívida pública durante o período de calamidade pública.

Emendas

Das 58 emendas apresentadas ao projeto, sete foram acatadas de forma total e outras 14 foram acatadas parcialmente. Além das emendas de Paulo Paim, Fernando Bezerra Coelho e Luiz do Carmo, outra emenda acatada é da senadora Leila Barros (PSB-DF), que assegura que a distribuição de equipamentos essenciais ao enfrentamento de pandemia de saúde pública, como respiradores, máscaras ou testes, siga critérios técnicos que reflitam a efetiva necessidade de cada estado ou município.
Fonte: Agência Senado