segunda-feira, 30 de março de 2020

Deputado João Jaime foi internado com sintomas e diagnóstico de Covid-19 é confirmado

O deputado João Jaime (DEM) está com coronavírus e é o 5º parlamentar da Assembleia diagnosticado. Ele foi internado ontem (29), após sentir febre, tosse e dor no corpo. Disse que está com 50% dos pulmões “comprometidos”, mas sem falta de ar. Ele não recebeu resultado do teste, mas médicos confirmam a doença. Mais de 10 políticos cearenses já foram afetados.

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Mesa Diretora da AL prorroga ponto facultativo

Alinhada às medidas de prevenção contra a propagação do Covid-19 no Ceará, a Assembleia Legislativa do Estado decidiu, por meio de uma portaria da Mesa Diretora da Casa, prorrogar o ponto facultativo na AL por mais uma semana, até zero hora do dia 6 de abril.
 
A nova determinação foi assinada nesse domingo (29/03) pelo primeiro secretário, deputado Evandro Leitão (PDT), e ressalta "o quadro de excepcional emergência na saúde pública que exige medidas de natureza mais restritiva para conter a propagação e infecção humana pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2)". 
 
O documento também esclarece que ocupantes de cargos de direção e chefia estão autorizados a convocar servidores para serviços indispensáveis e relevantes, com exceções daqueles que fazem parte do grupo de risco. 
 
Anteriormente, a Assembleia Legislativa do Ceará havia decretado ponto facultativo entre os dias 23 e 27 de março, seguindo a mesma medida adotada pelo Poder Executivo estadual. 
 
Por conta da quarentena, a Casa realizou duas sessões deliberativas remotas, por videoconferência, nos dias 20 e 27 de março, e vem adotando sistema de teletrabalho. 
 
As sessões por videoconferência são transmitidas pela TV Assembleia (canal 31.1), rádio FM Assembleia (96,7MHz), Portal (www.al.ce.gov.br) e Facebook da Casa.
 
Uma série de outras medidas também está em curso na casa, como as transmissões pelos órgãos de comunicação do Poder de  informações e orientações à população sobre as ações de prevenção contra a propagação do Covid-19.
 
JM/CG

Prefeito prorroga decreto com medidas de combate ao novo coronavírus

O prefeito Naumi Amorim prorrogou para a zero hora do dia 6 de abril o decreto que estabelece ações de combate a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no município de Caucaia, no âmbito do serviço público, além de fazer recomendações ao setor privado. A medida consta no Diário Oficial do Município (D.O.M.) deste domingo (29/03).
“Estamos seguindo orientações técnicas e científicas de que a alternativa mais responsável no combate à pandemia é a continuidade do isolamento social. É a melhor maneira para evitar o avanço da doença. Estamos protegendo a vida de todos, em especial daqueles que integram o grupo de risco”, afirma o Prefeito Naumi Amorim.
No decreto, fica suspenso o funcionamento de templos, igrejas e demais instituições religiosas; cinemas e outros equipamentos culturais, públicos e privados; academias, clubes, centros de ginástica e estabelecimentos similares; lojas ou estabelecimentos que pratiquem o comércio ou prestem serviços de natureza privada; “shopping center”, galeria/centro comercial e estabelecimentos semelhantes. Também fica vedada e interrompida a “frequência a barracas de praia, lagoa, rio e piscina pública ou quaisquer outros locais de uso coletivo e que permitam a aglomeração de pessoas”.
Bares, restaurantes e lanchonetes que funcionem no interior de hotéis, pousadas e similares, podem funcionar desde que os serviços sejam prestados exclusivamente a hóspedes. Os estabelecimentos poderão funcionar apenas por serviços de entrega, inclusive por aplicativo. O descumprimento do decreto acarretará a aplicação de multa diária de até R$ 15.000,00 (quinze mil reais).
“O isolamento da população é o meio mais eficaz para conter a rápida disseminação do COVID-19, reduzindo a curva de crescimento da doença e, assim, permitindo que as unidades de saúde não entrem em colapso na capacidade de atendimento”, afirmou Moacir Soares, secretário municipal de saúde de Caucaia. 
O decreto não veda os órgãos de imprensa e meios de comunicação e telecomunicação em geral, serviços de call center, os estabelecimentos médicos, odontológicos para serviços de emergência, hospitalares, laboratórios de análises clínicas, farmacêuticos, psicológicos, clínicas de fisioterapia e de vacinação, distribuidoras e revendedoras de água e gás, distribuidores de energia elétrica, serviços de telecomunicações, segurança privada, postos de combustíveis, funerárias, estabelecimentos bancários, lotéricas, padarias, clínicas veterinárias, lojas de produtos para animais, lavanderias, e supermercados/congêneres.
Assessoria de Comunicação
(85) 3342.4410
ascom@caucaia.ce.gov.br

Estado tem 10 altas hospitalares de pessoas com Covid-19

O estado com maior número de casos confirmados no Nordeste, o Ceará tem registrado um dado animador: a porcentagem de altas hospitalares. Até ontem, dos 38 casos que necessitaram de internação, 10 haviam recebido alta. O número é o dobro do registro de óbitos entre cearenses. As informações são do boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa).
Sair do ambiente hospitalar, entretanto, não é sinônimo de cura. "O critério para hospitalização não é ter ou não ter covid-19, é a gravidade do caso. Quando se tem alta, a gente pode dizer que a pessoa está recuperada e não precisando mais dos cuidados no hospital", explica a secretária executiva de Vigilância e Regulação da Sesa, Magda Almeida. "Mas não deixa de ser um dado positivo, já que quando internada a pessoa pode estar suscetível a outros vírus. Quanto menor o tempo de internação, menor o risco de outras infecções", completa.
A médica ressalta que os estudos desenvolvidos ainda estão em curso e mostram tempos diferentes de transmissibilidade e recuperação, além de casos raros de reinfecção. "O tempo atual para liberar às atividades cotidianas são 14 dias a partir do início dos sintomas. Esse é o período médio a partir do qual os pacientes deixam de transmitir o vírus", explica Magda. Caso a alta venha antes do 14º dia, a recomendação é que seja cumprido o isolamento domiciliar, sem contato físico ou compartilhamento de objetos.
Já para ser considerado curado, como em outras doenças causadas por vírus, o paciente deve estar imune e ter transmissibilidade nula. A fim de ter certeza desses critérios são necessários um exame de sangue para identificação de anticorpos e um novo exame das secreções de nariz e boca para atestar a ausência do coronavírus. "Nem todo mundo está fazendo (tais exames) porque a gente está economizando recursos para os pacientes", explicita a secretária.
o povo

Com covid-19, médico Raul Cutait está internado em estado grave

O cirurgião gástrico Raul Cutait está internado em estado grave no Hospital Sírio-Libanês. Ele foi internado no dia 27 com covid-19 e passou a receber ventilação mecânica, ou seja, ser entubado, neste domingo, dia 29.
Aos 70 anos, Cutait é um dos médicos mais respeitados do País. Ele atua como cirurgião gástrico do próprio Hospital Sírio-Libanês, além de ser professor do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da USP e membro da Academia Nacional de Medicina.
Cutait é um dos integrantes da equipe médica que acompanha o tratamento do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, contra um câncer e tem entre seus pacientes mais famosos os ex-presidentes Lula, Michel Temer e Dilma Rousseff.
Cutait é o segundo médico de grande prestígio de São Paulo a ser diagnosticado com covid-19. O infectologista David Uip, coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, revelou que tinha contraído o Ele está em quarentena. Em entrevista ao Estado, o infectologista afirmou que está sendo difícil ficar isolado ‘sabendo que o mundo está caindo na sua frente’. 
O Hospital Sírio-Libanês informou que, desde que o novo coronavírus chegou no País, 104 funcionários tiveram resultado positivo para a doença. O hospital diz que adotou, de forma proativa, a medida de testar os profissionais que atuam na linha de frente no combate à doença ou aqueles que apresentaram sintomas. "Não há evidências de que eles foram infectados no hospital, uma vez que já há transmissão comunitária da doença no País", informou, por meio da assessoria.
Ainda segundo o hospital, os profissionais passam bem e já está havendo uma redução de casos entre os servidores, "o que pode ser reflexo da quarentena".

Idosa com suspeita de Covid declarada morta pela Sesa é transferida para UTI com ajuda da Justiça

Após oito dias de internação na UPA de Messejana em estado grave com sintomas de Covid-19 e aguardando por um leito em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a idosa de 87 anos Gonçala Calixto Morais foi dada como morta equivocadamente pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) na última quinta-feira (26). A família entrou na Justiça, na quarta-feira (25) para conseguir vaga em hospital e foi surpreendida com a resposta da Sesa ao declarar o óbito da paciente. O erro também foi declarado à Justiça pelos familiares, por meio da Defensoria Pública do Ceará, que acompanha o caso.  
Neste domingo (29), a Sesa afirmou que a idosa está sendo transferida para o hospital IJF 2. Ela ainda aguarda resultado de exame para confirmar ou descartar Covid-19. 
"O [hospital] Leonardo da Vinci negou vaga. Diz que só recebe com paciente confirmado. A Central de Leitos está empenhada. O grande problema é que ela não consegue realizar a tomografia. Então fica nisso, ela nem faz o exame e nem é transferida para canto nenhum. Só vai um profissional lá quando o respirador apita. Estamos perdendo a esperança. São oito dias e nada aconteceu", relatou a neta Joélia Lima, antes de a secretaria se manifestar sobre a transferência. 
Em nota, a Sesa explicou que a paciente não foi transferida para o Hospital Leonardo da Vinci, unidade reativada em Fortaleza exclusivamente para o tratamento da Covid-19, porque o hospital recebe apenas pacientes com confirmação da doença.  
"Portanto, não é aconselhável a internação de pessoas que não tenham a confirmação da doença, tendo em vista que existe o risco de contaminação", acrescentou a Sesa. 
A família da idosa alega que foi informada de que a paciente precisava realizar uma tomografia antes de ser transferida, mas o exame não havia sido feito até este domingo. Além disso, segundo os familiares, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (samu) informou não estar realizando transporte de pessoas com suspeita ou confirmação de caso de Covid-19. 
A reportagem do Diário do Nordeste questionou a Sesa sobre as situações citadas acima, mas até a última atualização da reportagem não obteve retorno. 

DECLARADA DE ÓBITO

Gonçala Morais já estava há pelo menos cinco dias internada na UPA com sintomas da doença quando a família resolveu acionar a Justiça para conseguir um leito de UTI em Fortaleza, obtendo decisão favorável pelo juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública.  
Na quinta-feira (26), a Sesa respondeu à Justiça afirmando que "foram tomadas todas as providências necessárias para o cumprimento da decisão", mas que a paciente "veio à óbito no dia 26/03/2020 às 18h".  
Neste sábado (28), uma prescrição médica foi assinada por um profissional da UPA de Messejana atestando que a idosa permanecia internada em "estado gravíssimo, aguardando leito de UTI".  
A família então recorreu à Defensoria Pública novamente, que anexou aos autos do processo o erro da secretaria. 
"Segue valendo a determinação judicial e a Sesa deve acolher a paciente em leito compatível ao seu estado de saúde, como comprovado nos autos e determinado pela justiça", confirmou a Defensoria Pública. 

DN

Moradores de 68 cidades do CE aguardam resultado de testes de coronavírus

Além do isolamento social, para tentar barrar a transmissão da Covid-19, outra estratégia indicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é a aplicação massiva de testes para diagnosticar a doença. No Ceará, em 15 dias, há 5 mortes por coronavírus e outras 359 pessoas estão contaminadas. Uma das justificativas para a alta quantidade, apontam especialistas, é a possível realização de muitos testes. Mas, esse tem sido um dos pontos frágeis no combate à doença: a incapacidade de ofertar testes para todas as suspeitas atrelada à demora na disponibilização das respostas. O tempo de espera para confirmação ou descarte da Covid 19, segundo o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) do Ceará, pode chegar a 17 dias. Moradores de 68 cidades aguardam resultados, conforme a entidade.
No Ceará, há casos confirmados de Covid-19 em 11, dos 184 municípios, são eles: Fortaleza (338), Aquiraz (7), Sobral (5), Quixadá (2), Caucaia (1), Fortim (1), Itaitinga (1), Juazeiro do Norte (1), Maranguape (1), Maracanaú (1) e Mauriti (1). Conforme o Cosems, nas 68 cidades que aguardam resultado, o tempo de espera tem variado entre 3 e 17 dias.
A presidente do Cosems, Sayona Cidade, ressalta que essa demora é uma “dificuldade generalizada. O interior inteiro está sem resposta”. Ela explica que os municípios receberam kits que fazem a coleta para os testes moleculares chamado RC-PCR (reação em cadeia da polimerase em tempo real), que faz a detecção específica do coronavírus a partir de amostra de secreção nasofaríngeo coletada por uma espécie de cotonete pelo nariz ou pela boca.
As equipes municipais de saúde, diz Sayonara, fazem a coleta e enviam o material nos transportes das próprias prefeituras para análise do Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen), em Fortaleza. De acordo com ela, cada município se abastece de kits nas sedes das regiões de saúde e sendo recomendado buscar a quantidade demandada para testar as suspeitas e uma pequena reserva, para o caso de outras necessidades. “A gente vem nesse sufoco pedindo porque ficamos na desconfiança. Nos municípios, as pessoas acham que estamos escondendo alguma coisa. Gera o medo de uma coisa nova que estamos vivendo agora”, ressalta. O Cosems está fazendo ainda um levantamento da quantidade de exames que estão em espera por resultados.
Demora
Fortaleza não consta na lista do Cosems. Mas, um dos casos de espera relatados ao Sistema Verdes Mares é da idosa Gonçala Calixto Morais, de 87 anos, moradora da Capital. De acordo com a família, desde o dia 22 de março ela estava na UPA de Messejana, com quadro clínico de insuficiência respiratória grave e suspeita de Covid 19. A idosa precisava realizar alguns exames. A família chegou a acionar à Defensoria Pública para garantir a transferência da paciente para o leito em uma das unidades de retaguarda.
Conforme a neta da paciente, Joélia Lima, a família, inicialmente, teve negativas quanto à internação, pois era alegado pela rede de saúde que para garantir a internação em um dos hospitais de retaguarda seria necessário a confirmação para coronavírus. Nesse intervalo de tempo, foi concedida uma liminar para que o Estado garantisse o leito.
No entanto, um erro do setor jurídico da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) apontava o óbito da paciente. “O jurídico da Sesa pediu desculpa pelo erro. Peguei um documento na UPA atestando que ela está viva”, conta a neta. À tarde a Sesa informou que o exame feito pela idosa para confirmar ou descartar Covid-19 ainda aguardava resultado e acrescentou que a paciente deveria ser transferida para o IJF 2, no Centro. A família segue aguardando o resultado do exame realizado no dia 22 de março. Segundo a neta da paciente, ela foi internada na UTI em estado grave.
Até ontem, conforme a Sesa, foram realizados 4.664 exames laboratoriais para o diagnóstico da infecção pela Covid-19 no Ceará. Ao todo, 372 confirmaram o adoecimento. A diferença entre o total de exames positivos e os casos confirmados, informa a Sesa, leva em consideração a duplicidade de 13 amostras entre os laboratórios. Em 2.262 casos suspeitos não foi detectado o vírus e 1.840 aguardam resultado laboratorial.
A secretária executiva de Vigilância e Regulação da Sesa, Magda Almeida explica que há demora e dificuldades devido à quantidade de kits de reagentes para a testagem. O Estado tem um convênio com BioManguinhos (Fiocruz), que produz reativos como o teste para detecção do coronavírus, que, conforme Magda permitia a realização de análise de 100 exames por dia no Lacen. Contudo, esclarece, essa quantidade não significa total de pacientes testados, pois, em alguns casos, a amostra de uma pessoa precisa ser testada mais de uma vez. Isto entra na contagem de reagente.
Com o recente empréstimo de dois aparelhos, sendo um do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos (NPDM) e outro do Instituto de Ciências do Mar (Labomar), ambos da Universidade Federal do Ceará (UFC), a capacidade de análise do Lacen aumentou para 320 exames por dia. A Sesa também tenta, conforme Magda, organizar a ampliação da rede de testagem, inserindo o Centro de Hemoterapia e Hematologia do Ceará (Hemoce) e a Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Cariri (Famed/UFCA) na realização de testes de RC-PCR. Outra possibilidade é a aquisição de uma máquina já solicitada pelo Governo do Estado ao Ministério da Saúde que conseguiria realizar 1.000 exames por dia.
Prioridades
Além disso, devido à demora no tempo de resposta a Sesa, neste momento, trabalha com alguns critérios de prioridade. Os resultados dos exames dos pacientes internados nas UTIs e em seguida os das enfermarias passam na frente na fila de espera. Caso haja procedimentos de transplantes, tanto doadores quanto receptores devem fazer o teste para a Covid-19 e esse resultado também tem preferência. Outra situação são os óbitos em que haja suspeita de coronavírus. Os resultados desses exames também são priorizados.
A situação dos profissionais da saúde e da segurança também tem prevalência sobre os demais da fila de espera. Pois, segundo Magda, nesse momento de gargalo na disposição dos resultados, foi necessário diferenciar os grupos que estão na linha de frente de serviços públicos e, no caso da saúde, da assistência à população. “Temos que liberar esses exames o mais cedo possível. Temos alguns profissionais da saúde afastados porque estão com sintomas gripais. Nós temos que saber qual a situação deles para saber se eles continuam ou não”, enfatiza. Esses quatro grupos têm prioridade ante os pacientes que tenham sintomas mas estejam clinicamente estáveis, acrescenta ela.
Teste rápido
Magda também explica que os testes rápidos adquiridos pelo Governo do Estado e previsto para chegar hoje ao Ceará são distintos dos testes realizados atualmente não só pelo tempo de resposta, que pode chegar a minutos. O RT-PCR detecta, a partir da amostra, a presença do vírus no organismo. Já os testes rápidos verificam a resposta do organismo ao vírus, com por exemplo, a presença de anticorpos contra o microorganismo invasor. “Nesse teste rápido é feita coleta de uma pequena amostra de sangue. Vai dizer se você está com a infecção aguda ou se você já teve. Diz se a pessoa tem anticorpos. Diz se está com a infecção, mas não diz se você está transmitindo ainda”, explica.
No primeiro momento, o Governo do Estado comprou 50 mil testes. Ao todo deverão ser, na primeira fase, 350 mil. Mesmo com a aquisição desses testes, eles não serão feitos massivamente no sentido de testarem toda e qualquer suspeita. “É preciso esclarecer que quando a gente fala de testagem massiva não estamos falando de todas as pessoas. Até para coletar o teste que fazemos hoje, o RC-PCR, o paciente que é assintomático ele não tem vírus exalando. Geralmente os exames dão inconclusivo. Então, o teste massivo é para as pessoas que tenham sintomas gripais”, esclarece.
DN

sexta-feira, 27 de março de 2020

CSP doa R$ 1,5 milhão para combate ao coronavírus no Ceará por meio de campanha da FIEC

A Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) realizou a doação R$ 1,5 milhão para o combate ao novo Coronavírus (COVID-19) no Estado do Ceará. Por meio da campanha "FIEC Salvando Vidas COVID-19", da Federação das Indústrias do Ceará (FIEC), os recursos serão destinados à compra de aparelhos respiratórios e demais equipamentos e insumos hospitalares para auxiliar pacientes e profissionais da saúde do Ceará.

As doações irão ajudar o Governo Estadual e Prefeituras dos Municípios do Ceará nas ações de combate e contenção de propagação do coronavírus.

Internamente, a CSP está adotando todas as medidas de prevenção ao COVID-19. Implantou uma série de ações, por meio de um comitê especial dedicado ao tema. A siderúrgica está operando com um contingente mínimo, já que cerca de 70% do seu efetivo está trabalhando de casa (home office).

A CSP está autorizada pelo Governo do Estado a funcionar por possuir Alto-Forno, equipamento que precisa ter seu funcionamento ininterrupto. Além disso, a CSP é estratégica para o controle da pandemia, pois gera energia elétrica ao Sistema Elétrico Nacional (SIN) e também oxigênio hospitalar, por meio da planta da White Martins que funciona dentro da CSP integrada ao processo siderúrgico. Esse oxigênio abastece hospitais no Ceará e em outros estados do Nordeste.

Todas as ações implantadas pela CSP podem ser consultadas no nosso site: www.cspecem.com.