A fábrica de Maracanaú, conhecida como Usina Siderúrgica Gerdau Cearense, remonta aos tempos da industrialização iniciada pelo ex-governador Virgílio Távora, sendo a primeira siderúrgica do Estado, construída na década de 1970.
Ao todo, 600 funcionários foram desligados, seus contratos já estavam suspensos desde junho.
O ex-titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Ceará (SDE), Maia Júnior, comentou a situação. “A Gerdau montou a fábrica (de Maracanaú) na época do ex-governador Virgílio Távora, que é a laminação em Maracanaú. Ainda no governo do Camilo, eu participei do processo de aquisição da Silat. Tínhamos deixado um protocolo para investimentos nas duas. Considerava um ponto estratégico. O Ceará tinha quatro siderúrgicas, agora passa a contar apenas com duas”, declarou ao Focus.
“Isso é péssimo para o Ceará. Estão desfazendo o que a gente construiu de melhor: que era o bom ambiente e o círculo virtuoso do Estado e do mercado para novos investimentos. Estão abrindo as portas para China. Não temos empresas tão competitivas para enfrentar a avalanche chinesa em nenhuma atividade econômica. É perigoso o que está acontecendo na política industrial brasileira”, destacou.
“Foram dois protocolos de quase R$ 300 milhões. O que aconteceu em um setor que tinha representatividade no Ceará? O que motivou a tomar essa decisão? É um baque para a nossa economia. Vejo com muita tristeza. A Gerdau é representativa e estratégica para o Estado”, questionou Maia Jr.
fonte: https://ootimista.com.br/
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