O Crescente Vermelho do Irã, ligado ao governo, anunciou nesta
quarta-feira (31) estar disposto a enviar equipes de resgate aos EUA
para ajudar autoridades americanas no amparo às vítimas de Sandy.
A oferta, que tem poucas chances de ser aceita devido às tensões bilaterais, ecoa acenos semelhantes nos últimos anos entre os dois países arquiinimigos.
"Manifestamos nossas condolências à população da América (...) e nos colocamos à disposição para ajudá-la", disse Mahmoud Mozaffar, chefe da Sociedade Iraniana do Crescente Vermelho.
Mozaffar lembrou que o Irã, por sofrer terremotos e enchentes, tem vasta experiência em resgate de populações.
A oferta, que tem poucas chances de ser aceita devido às tensões bilaterais, ecoa acenos semelhantes nos últimos anos entre os dois países arquiinimigos.
"Manifestamos nossas condolências à população da América (...) e nos colocamos à disposição para ajudá-la", disse Mahmoud Mozaffar, chefe da Sociedade Iraniana do Crescente Vermelho.
Mozaffar lembrou que o Irã, por sofrer terremotos e enchentes, tem vasta experiência em resgate de populações.
"Se as autoridades americanas concordarem, podemos mandar nossos
socorristas com equipamentos para cidades americanas o mais rápido
possível".
Embora seja um braço do Comitê Internacional da Cruz Vermelha,
sediado em Genebra, o Crescente Vermelho do Irã é amplamente visto como
coordenado por Teerã.
Segundo documentos vazados pelo Wikileaks, o governo americano
suspeita que espiões iranianos infiltram o Crescente Vermelho em missões
no exterior.
Sem relação diplomática há três décadas, Irã e EUA aproveitam tragédias naturais para tentar criar canais de diálogo.
Em 2003, o Irã aceitou a entrada no país de uma equipe de resgate
americana para ajudar a localizar sobreviventes nos escombros do
terremoto de Bam, que deixou 25 mil mortos.
Mas em agosto deste ano Teerã não aceitou a oferta de ajuda às vítimas do terremoto que matou 300 pessoas no oeste do Irã.
dn