terça-feira, 23 de julho de 2019

Começam obras de recuperação da Estrada Velha do Icaraí

O prefeito Naumi Amorim assinou nesta terça-feira (23/7), juntamente com o secretário de relações institucionais da Casa Civil, Nelson Martins, a Ordem de Serviço para recuperação da CE-531, popularmente conhecida como Estrada Velha do Icaraí. A solenidade aconteceu no gabinete do gestor e reuniu representantes do Governo do Estado, da Câmara de Vereadores e todo o secretariado municipal.
A via é uma das principais ligações do Centro de Caucaia com o litoral. As obras iniciam imediatamente e, segundo a Superintendência de Obras Públicas (SOP) do Governo do Estado, responsável pelo Programa Emergencial de Recuperação de Rodovias, serão concluídas em 30 dias corridos.
“Essa obra é um presente pra Caucaia. O povo cobra do prefeito e a gente, graças a Deus, tem uma parceria com o Governo do Estado que permite essa obra acontecer. Sem diálogo, a gente consegue muito pouco; às vezes, até nada”, ponderou Naumi.
Primeira-dama do município, a deputada estadual Erika Amorim comemorou o anúncio das obras. Ela teve aprovado na Assembleia Legislativa requerimento no qual solicita a recuperação da Estrada Velha do Icaraí. “É uma demanda antiga. A situação da rodovia é bem crítica e a gente pediu urgência porque via o sofrimento da população. A autorização dessa obra mostra a força da parceria entre a Prefeitura e o Governo”, afirmou.
Representando o governador Camilo Santana, Nelson Martins enalteceu a envergadura do Programa. Estão sendo investidos R$ 220 milhões na recuperação de 1.713 quilômetros de vias, benefício direto para 86 municípios cearenses.
Serão investidos R$ 766 mil em 4,2 quilômetros da Estrada Velha do Icaraí. “Estrada é importante pra tudo: fortalece o turismo, é fundamental pro comércio, facilita o transporte de pessoas enfermas, melhora a vida do estudante... Todo mundo sai ganhando. E esse investimento é de um montante muito significativo. Talvez só São Paulo possa, num momento como esse, investir tanto em estrada”, disse Nelson Martins.

Diversificação da matriz de transporte mobilizou Comissão de Infraestrutura

A diversificação da matriz do transporte brasileiro, em que 80% das cargas são transportadas pelas rodovias, foi um dos principais temas tratados pela Comissão de Infraestrutura (CI) no primeiro semestre, avaliou o presidente do colegiado, Marcos Rogério (DEM-RO). Em entrevista à TV Senado, o senador fez um resumo do que considerou mais importante na atuação do CI neste ano.
O presidente da comissão afirmou que houve grandes debates sobre a necessidade de o país diversificar e desconcentrar a matriz de transportes. Ele destacou as audiências públicas da CI com a participação do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.
— O modelo rodoviário está estrangulado. Temos poucas ferrovias, que funcionam precariamente. As hidrovias funcionam muito aquém do que poderiam.  O Brasil trabalha de forma muito rústica e rudimentar. Não é só colocar uma embarcação, colocar a carga em cima e sair navegando. Temos rios navegáveis excelentes, como Madeira, Amazonas... São rios estratégicos. Mas não possuem sinalização, não têm dragagem. Nos períodos de seca, os rios baixam, e sem dragagem o transporte de cargas é interrompido — apontou Marcos Rogério.
Outro problema citado foi a questão do volume das cargas rodoviárias. Há 30 anos, os maiores caminhões eram de três eixos, lembrou.
— Agora temos carretas, treminhões, mas a infraestrutura rodoviária permaneceu a mesma. Como é que se suporta isso? Troca-se o asfalto, mas a base e a sub-base não são refeitas. A base rodoviária está esgotada.
O senador defendeu que devem ser criados portos secos no meio das principais rotas. O transporte ferroviário seria o eixo central, e em algum ponto teria-se um porto seco, onde a carga seria trocada para o caminhão ou vice-versa.

Dependência dos caminhões

O modelo rodoviarista se esgotou, mas a matriz rodoviária ainda tem quase todos os investimentos canalizados para si: restauração, recapeamento, terceira faixa, duplicação e concessão, frisou o senador, lembrando que a dependência do sistema de cargas de caminhões ficou evidente em 2018, com a greve dos caminhoneiros.
A resposta do governo em aceitar estabelecer um tabelamento de valor mínimo de tabelamento de fretes gerou incômodo no presidente da CI.
— A demanda deve determinar o preço do frete, e não o governo. O modelo de tabelamento muda o modelo das empresas, que contratam um caminhoneiro com caminhão, para o modelo de constituição de frotas próprias. Defendo um liberalismo econômico de o próprio mercado determinar sua demanda, seus custos e preços. Toda vez que o governo intervém, ele pode prejudicar um dos lados.

Ferrovias

Em relação às ferrovias, Marcos Rogério frisou que houve inclusive uma audiência pública dedicada exclusivamente à discussão sobre a ampliação do transporte ferroviário.
— Tivemos a oportunidade de debater três vezes com o ministro Tarcísio em audiências públicas na CI. Em uma das ocasiões, o foco foi para a modelagem do sistema ferroviário brasileiro.
Ele ponderou que o governo está tocando os projetos de ampliação da malha ferroviária, por meio de concessões. Ele afirmou que, no setor aeroportuário, as concessões trouxeram melhoria na qualidade do funcionamento do sistema.
O senador destacou a atuação do senador Jean Paul Prates (PT-RN) na análise do Marco Legal do Setor Ferroviário (PLS 261/2018).
— Ele é especialista no assunto e está realizando uma série de audiências públicas sobre esse tema. É o relator do projeto e está ouvindo diversos outros especialistas para elaborar seu relatório final.

Gás natural

O presidente da CI destacou também as duas audiências públicas da comissão com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, para discutir o uso do gás natural. Menos de 10% da energia que o Brasil consome vem do gás natural, explicou.
— A Petrobrás chega a reinjetar de volta nos poços um terço do gás natural que tem descoberto. Falta demanda ou infraestrutura de transporte. Nós temos de ter um projeto para o gás. Não só do pré-sal. Estamos comprando gás da Bolívia, Angola etc.
Marcos Rogério também cobrou mais clareza nas políticas governamentais para combustíveis.
— Há diferenças tarifárias na cobrança dos impostos dos combustíveis em cada estado. O modelo energético do Brasil é misto: há hidrelétrico, solar, eólico, termoelétrico etc. Em determinado período do ano tem-se de acionar as termoelétricas. Quem paga a conta é o consumidor. Nossa infraestrutura é precária. Não temos gasodutos, e estamos transportando gás por carga rodoviária, por caminhões!

Saneamento

A falta de saneamento básico foi outro problema discutido na comissão. Marcos Rogério afirma que ocorrem protestos quando se desmata, mas não se protesta quando se polui por causa do saneamento. E que a questão ambiental está sendo usada como embargo comercial em cláusulas do acordo entre o Mercosul e a União Europeia.
— Cobram do Brasil a manutenção de florestas, enquanto na União Europeia, na Ásia e na América do Norte não existem mais florestas. Isso são embargos ambientais-comerciais.
Segundo o senador, a poluição causada pela falta de saneamento é mais grave que a provocada por desmatamentos.
— A realidade das cidades brasileiras é caótica no campo do saneamento básico. Precisamos criar uma legislação moderna, avançada, que garanta contratos para a iniciativa privada investir em saneamento.

Barragens

Em relação à situação das barragens, Marcos Rogério afirma que não se deve engessar os investimentos privados.
— Quando você legisla em momentos de crise, pode engessar o setor. Se os órgãos de controle tivessem executado seu papel de fiscalização, muito provavelmente não teriam ocorrido os acidentes nas barragens brasileiras. Leis mais duras criam um engessamento, e com isso não se gera renda e emprego. Na lei aprovada, quem fiscaliza não pode se associar a quem explora.

/www12.senado.leg.br

SDS lança nesta quarta-feira (24) projeto Mulheres Empoderadas

A Prefeitura de Caucaia, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, lança nesta quarta-feira (24/7) o projeto “Mulheres Empoderadas”. A iniciativa visa trabalhar a autoestima e o empoderamento feminino durante o atendimento do Cadastro Único.
A programação contará com um café da manhã seguido da prestação de serviços como retirada de documento, corte de cabelo e design de sobrancelhas. Além disso, as mulheres serão agraciadas com palestras motivacionais que pontuarão temas sobre o papel delas na sociedade, contemporaneidade, participação politica e no trabalho, dentre outros.
“Enquanto as caucaienses ficam esperando a atualização cadastral, nós aproveitaremos esse momento para oferecer algo motivador para elas”, adianta a subsecretária da SDS, Telma Diógenes.
SERVIÇO
LANÇAMENTO DO PROJETO MULHERES EMPODERADAS
QUANDO: 24 de julho, às 8h30min.
ONDE: sede do Cadastro Único (rua José de Pontes, s/n, no Centro).

Projeto estimula prática de esportes de praia no Ceará

O litoral do Ceará possui cerca de 600km de extensão, com muitas belezas e encantos famosos no mundo todo. Concorridas o ano inteiro por turistas e moradores, as praias cearenses possuem também clima favorável para a prática de várias modalidades de esportes. Não à toa, diversos campeonatos esportivos, incluindo etapas nacionais e internacionais, têm sido realizados por aqui.
Com o propósito de explorar esses potenciais e promover a saúde do cidadão,  a Assembleia Legislativa aprovou o projeto de Lei 300/19, de autoria do deputado Walter Cavalcante (MDB), que institui agosto como o mês de promoção e incentivo à prática de esportes de praia: “Agosto – Mês dos Esportes de Praia do Estado do Ceará” e inclui evento alusivo no Calendário de Oficial de Eventos estadual.
O projeto sugere que, durante o mês proposto, sejam realizadas diversas modalidades desportivas no litoral cearense, com o intuito de promover mais saúde entre os participantes e estimular a prática de atividade física. Campanhas educativas, em parceria com as associações sem fins lucrativos, escolas, empresas privadas, faculdades e demais entidades, terão como objetivo fomentar a prática de esportes de praia como o surfe, kitsurfe, windsurfe, vôlei de praia, futevôlei, futebol de areia e outros.
"Atividades físicas fazem bem à saúde em qualquer idade e seus benefícios são duradouros", afirma o parlamentar . Músculos, sistema circulatório, respiratório, ossos e até a mente, são áreas que mais se beneficiam dessas práticas. Seja por meio da liberação de neurotransmissores, pela relação interpessoal ou até pela preocupação com a alimentação, a prática de exercícios físicos ajuda a promover o bem-estar nos praticantes.
O projeto aguarda apreciação do governador Camilo Santana e, se aprovado, entra em vigor na data da publicação no Diário Oficial do Estado.
GS/CG

Secretarias definem ações para o Cumbuco; primeiro ato será mutirão de limpeza

Representantes de seis secretarias municipais e da organização do Winds For Future definiram nesta terça-feira (23/7) a primeira ação do evento em Caucaia. Será um mutirão de limpeza neste sábado (27/7) no Cumbuco, praia que sediará a grande competição de kitesurfe em setembro.
A ideia é que até a realização do Winds For Future o município seja beneficiado por uma série de intervenções de fomento ao empreendedorismo e à sustentabilidade. “Mas não só isso. O evento vai chegar e deixar ações para os próximos quatro anos”, pontua a presidente da Agência de Desenvolvimento de Caucaia (Adeca), Adelina Feitosa.
Uma das propostas é transformar o hoje Centro de Apoio ao Turista (CAT), no Cumbuco, em um espaço de coworking público para desenvolver a economia criativa do município e viabilizar um ambiente de trabalho aos empresários que visitam a orla e precisam de um local para o desenvolvimento de negócios.
Na próxima quinta-feira (1º/8), uma audiência pública será realizada no Cumbuco para apresentar as ações pré e pós evento à população e investidores. “A organização viu que muitos empresários vêm pra cá e não é pra um fim de semana. Eles ficam o mês. Se tiverem um ambiente de trabalho, podem ficar muito mais, o que gera renda pro município”, acrescenta Adelina.
Além disso, o fortalecimento da parceria da Prefeitura com a empresa que organiza o Winds For Future resultará na elaboração de uma série de projetos que poderão ser tocados pelos moradores do litoral. Ações voltadas, por exemplo, para a reciclagem. “Serão medidas práticas para resolver problemas da comunidade”, finaliza a presidente da Adeca.

Abono do PIS/Pasep começa a ser pago nesta quinta

O pagamento do abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), exercício 2019/2020, começa na próxima quinta-feira (25).
A liberação do dinheiro para os cadastrados no PIS vai considerar a data de nascimento. No caso do Pasep, o calendário é definido pelo dígito final do número de inscrição.
Os trabalhadores que nasceram entre julho e dezembro receberão o abono do PIS ainda este ano. Já os nascidos entre janeiro e junho terão o recurso disponível para saque em 2020.
Recebem também este ano os servidores públicos cadastrados no Pasep com dígito final do número de inscrição entre 0 e 4. Os registros com final entre 5 e 9 receberão no próximo ano.
A data para o fechamento do calendário de pagamento do exercício 2019/2020 está prevista para o dia 30 de julho de 2020. A estimativa é de que sejam destinados R$ 19,3 bilhões a 23,6 milhões de trabalhadores.
O pagamento do abono salarial referente ao PIS será feito pela Caixa em suas agências em todo o país; e o abono do Pasep será pago no Banco do Brasil.
Quem tem direito
Para ter direito ao abono salarial do PIS/Pasep é necessário ter trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2018, com remuneração média de até dois salários mínimos.
Além disso, o trabalhador tem de estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter tido seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
Para os trabalhadores que tiverem os dados declarados na Rais 2018 fora do prazo e entregues até 25 de setembro de 2019, o pagamento estará disponível a partir de 4 de novembro de 2019, conforme calendário de pagamento aprovado, e, após este prazo, somente no calendário seguinte.
dn

Plano inédito de mobilidade começa a ser elaborado

A Unidade de Gerenciamento de Projetos (UGP) da Prefeitura deu início nesta terça-feira (23/7) à elaboração do Plano de Mobilidade Urbana de Caucaia. Trata-se de algo inédito e de mais um compromisso assumido pela Prefeitura junto ao Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) quando da conquista do financiamento para execução do Avança Caucaia, maior programa de infraestrutura integrada do município.
Representantes de seis secretarias municipais reuniram-se hoje com membros da empresa vencedora do processo licitatório que fará os estudos que resultarão no Plano. A expectativa é de os trabalhos iniciarem no começo da segunda quinzena de agosto deste ano.
Os levantamentos devem durar quatro meses, encerrando, portanto, até dezembro. Em seguida, o documento será enviado à apreciação da Câmara Municipal de Caucaia.  “Com esse estudo, nós saberemos para onde as pessoas vão, como vão e por que vão. Vamos saber ao certo qual a demanda do município”, explicou o coordenador da UGP do Avança Caucaia, Fábio Mota.
O Plano de Mobilidade Urbana tratará de aspectos como transporte público, segurança viária e turismo. Caucaia nunca o município dispôs de algo desta natureza. “Essa é uma demanda que está atrasada há pelo menos 20 anos e a gestão do prefeito Naumi se mostra sensível por entender que é fundamental para o desenvolvimento da cidade”, afirma o vice-presidente da Autarquia Municipal do Trânsito (AMT), Carlos Gomes.
A partir da próxima segunda-feira (29/7), técnicos da empresa vencedora da licitação e de diversas secretarias começam encontros setoriais para tratar de temas do estudo. “Temos obras que o município precisa e já estamos tocando. O Avança Caucaia tira Caucaia do atraso e esse estudo permite que no futuro façamos obras para evitar o estrangulamento que hoje a cidade tem”, concluiu Fábio Mota.

Senado aprova mais de 20 projetos em favor das mulheres no primeiro semestre

O Senado aprovou mais de 20 projetos da pauta feminina no primeiro semestre de 2019. São proposições que garantem, por exemplo, acesso das mulheres marisqueiras às políticas públicas disponíveis para a atividade pesqueira no Brasil (PLC 47/2017); vagas em escolas da educação básica mais perto de casa para filhos ou dependentes de mulheres vítimas de violência doméstica (PL 1.619/2019); igualdade no valor de premiações para homens e mulheres em competições esportivas que envolvam recursos públicos (PLS 397/2016); e aplicação de multa para empresas que praticam discriminação salarial (PLC 130/2011).
A senadora Leila Barros (PSB-DF) destaca o mérito das propostas aprovadas. A parlamentar cita a sessão deliberativa de 12 de março, quando foram aprovadas propostas como o PLS 514/2015, que assegura o direito das mães de amamentar em local público ou privado sem sofrer qualquer impedimento.
Na mesma sessão, o Senado aprovou o PLS 282/2016, que obriga os condenados por violência doméstica e familiar a ressarcir os cofres da Previdência Social por benefícios pagos às vítimas agredidas em decorrência desses crimes (como licenças médicas), ressalta a senadora.
Leila também considera uma vitória a sanção da Lei 13.827, de 2019, oriunda do PLC 94/2018, que altera a Lei Maria da Penha para dar mais poder a autoridades do Judiciário e policiais na adoção de medidas protetivas às vítimas de violência doméstica.
— Todas essas ações mostram que a bancada feminina no Senado está unida na aprovação dessas pautas e para desenvolver ações que resultem em políticas públicas fortalecedoras da emancipação da mulher — avalia.

Sintonia

Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), Simone Tebet (MDB-MS) afirma que o maior ganho foi a sintonia entre os parlamentares.
— Nós conseguimos sensibilizar os senadores do sexo masculino e, com isso, tudo ficou mais fácil.
A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) também comemorou a aprovação das propostas, frisando que a bancada feminina tem avançado em diversas frentes.
— Impedimos retrocessos, como a eliminação de cotas para mulheres na política, e progredimos no endurecimento da pena para o homem agressor, por exemplo. São pontos importantes, frutos de um entendimento conjunto do presidente da Casa [senador Davi Alcolumbre] com a presidente da CCJ, cujo papel é preponderante para avançarmos nos projetos desta natureza.
Embora considere louvável a aprovação de matérias em benefício das mulheres, a senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) defende uma atenção dos parlamentares também voltada para outros grupos da sociedade.
— Direitos humanos são para todos. E a gente precisa envidar esforços também em favor dos demais vulneráveis, como as crianças e os idosos, cujas estatísticas de violência e abandono também são chocantes.
Já a senadora Zenaide Maia (Pros-RN) pondera sobre a necessidade de atuação feminina em áreas como orçamento e tributação, por exemplo. Esses “também são assuntos de mulher”, defende:
— A gente pode fazer muito mais. Somos minoria, mas nosso olhar é muito mais amplo do que simplesmente sobre as questões de empoderamento, e o mundo todo já acordou para isso.

Segundo semestre

Tramitam no Senado mais de 50 projetos da bancada feminina. Leila Barros adianta que, após o recesso parlamentar, pretende articular a aprovação do máximo de proposições possíveis, não só no Senado, mas também na Câmara dos Deputados.
— Temos mantido o diálogo com as deputadas e os deputados para dar celeridade à pauta das mulheres, que é uma pauta de todos. Sem lado nem partido.

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