A laminadora Silat será construída no município de Caucaia e irá absorver inicialmente US$ 120 milhões
Novo grande empreendimento industrial de base começa a ser desenhado no Ceará. O Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema) aprovou na tarde de ontem, por 19 votos, - um a mais que o quórum mínimo exigido, - a licença prévia ambiental para implantação da Siderúrgica Latino-Americana S/A - Silat, que se constituirá de uma laminadora de barras e rolos de aço a ser instalada no Km 32 da Rodovia BR 222, na localidade de Primavera, distrito de Guararu, no município de Caucaia.
O consultor lcântara Macêdo avalia que a produção da primeira fase da Silat será iniciada no fim de 2013 OTO: ALEX COSTA
Inicialmente, foi aprovada licença para a primeira etapa do empreendimento, que se constituirá dos edifícios administrativos e para armazenagem dos produtos acabados, vestiários e centro de convivência e do prédio da laminadora. Diante da perspectiva de expansão futura das atividades da siderúrgica, que incorporará em sua planta uma aciaria e uma laminadora de placas, a empresa deverá fazer a retificação de recurso hídrico existente no terreno, cuja licença já está sendo requerida à Semace, juntamente com as das demais instalações que compõem o projeto atual do empreendimento.
Investimentos iniciais
"As licenças de instalação já foram requeridas. O próprio governo (do Estado) tem interesse em dar celeridade a esse empreendimento", informa o representante do Conselho de Administração da siderúrgica, Alcântara Macêdo. Ele destacou a importância do empreendimento para viabilizar, juntamente com a Companhia Siderúrgica de Pecém (CSP), a instalação futura de um polo metal mecânico no Estado do Ceará.
Com investimentos iniciais da ordem de US$ 120 milhões, devendo 56,8%, o equivalente a US$ 68,1 milhões, serem financiados junto ao Banco do Nordeste (BNB) e Bndes, a Silat constará de três fases de produção. "Nossa perspectiva é de iniciar a produção ( de malhas de ferro à construção civil) em fins de 2013", sinaliza Macêdo. O próximo passo será a análise e aprovação das licenças de instalação.
Fases
A fase um consta, principalmente, de um trem de laminação de varões nervurados e de fio-máquina, para o que será construído um galpão de produto terminado para transformação de fio-máquina em malha eletrosoldada e em armaduras eletrosoldadas. Na fase dois será instalado um trem de laminação de chapa industrial e, na terceira e última, está prevista a construção de uma aciaria para a fabricação de tarugo de aço, que servirá de matéria-prima para a laminação de varões e de fio-máquina.
De acordo ainda com Macêdo, a produção da laminadora será toda destinada ao mercado brasileiro. Ele ressaltou no entanto, que a capacidade instalada e o volume a ser produzido será definido posteriormente, a partir da avaliação do potencial de demanda do mercado, dos fornecedores de matéria prima e insumos, dentre outros fatores mercadológicos.
Área
A área aprovada para construção do empreendimento corresponde a 148,34 hectares, dos quais 118,34 hectares foram adquiridos de proprietários privados, ao preço de US$ 4,11, ou cerca de R$ 8,65, o metro quadrado, e 30 hectares cedidos pela Prefeitura Municipal de Caucaia. A Silat faz parte do grupo privado espanhol Hierros Añón, que detém investimentos ainda nos setores financeiro, bancário, imobiliário e logístico, liderados pelo empresário Manuel Añón.
CARLOS EUGÊNIO
REPÓRTER
Novo grande empreendimento industrial de base começa a ser desenhado no Ceará. O Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema) aprovou na tarde de ontem, por 19 votos, - um a mais que o quórum mínimo exigido, - a licença prévia ambiental para implantação da Siderúrgica Latino-Americana S/A - Silat, que se constituirá de uma laminadora de barras e rolos de aço a ser instalada no Km 32 da Rodovia BR 222, na localidade de Primavera, distrito de Guararu, no município de Caucaia.
O consultor lcântara Macêdo avalia que a produção da primeira fase da Silat será iniciada no fim de 2013 OTO: ALEX COSTA
Inicialmente, foi aprovada licença para a primeira etapa do empreendimento, que se constituirá dos edifícios administrativos e para armazenagem dos produtos acabados, vestiários e centro de convivência e do prédio da laminadora. Diante da perspectiva de expansão futura das atividades da siderúrgica, que incorporará em sua planta uma aciaria e uma laminadora de placas, a empresa deverá fazer a retificação de recurso hídrico existente no terreno, cuja licença já está sendo requerida à Semace, juntamente com as das demais instalações que compõem o projeto atual do empreendimento.
Investimentos iniciais
"As licenças de instalação já foram requeridas. O próprio governo (do Estado) tem interesse em dar celeridade a esse empreendimento", informa o representante do Conselho de Administração da siderúrgica, Alcântara Macêdo. Ele destacou a importância do empreendimento para viabilizar, juntamente com a Companhia Siderúrgica de Pecém (CSP), a instalação futura de um polo metal mecânico no Estado do Ceará.
Com investimentos iniciais da ordem de US$ 120 milhões, devendo 56,8%, o equivalente a US$ 68,1 milhões, serem financiados junto ao Banco do Nordeste (BNB) e Bndes, a Silat constará de três fases de produção. "Nossa perspectiva é de iniciar a produção ( de malhas de ferro à construção civil) em fins de 2013", sinaliza Macêdo. O próximo passo será a análise e aprovação das licenças de instalação.
Fases
A fase um consta, principalmente, de um trem de laminação de varões nervurados e de fio-máquina, para o que será construído um galpão de produto terminado para transformação de fio-máquina em malha eletrosoldada e em armaduras eletrosoldadas. Na fase dois será instalado um trem de laminação de chapa industrial e, na terceira e última, está prevista a construção de uma aciaria para a fabricação de tarugo de aço, que servirá de matéria-prima para a laminação de varões e de fio-máquina.
De acordo ainda com Macêdo, a produção da laminadora será toda destinada ao mercado brasileiro. Ele ressaltou no entanto, que a capacidade instalada e o volume a ser produzido será definido posteriormente, a partir da avaliação do potencial de demanda do mercado, dos fornecedores de matéria prima e insumos, dentre outros fatores mercadológicos.
Área
A área aprovada para construção do empreendimento corresponde a 148,34 hectares, dos quais 118,34 hectares foram adquiridos de proprietários privados, ao preço de US$ 4,11, ou cerca de R$ 8,65, o metro quadrado, e 30 hectares cedidos pela Prefeitura Municipal de Caucaia. A Silat faz parte do grupo privado espanhol Hierros Añón, que detém investimentos ainda nos setores financeiro, bancário, imobiliário e logístico, liderados pelo empresário Manuel Añón.
CARLOS EUGÊNIO
REPÓRTER
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