O deputado Naumi Amorim (PMB) manifestou, no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa desta terça-feira (19/07), a sua indignação sobre matéria veiculada pela revista IstoÉ, na semana passada, que o teria acusado de apresentar uma folha corrida com 148 processos, sendo dois por homicídio.
De acordo com o parlamentar, a reportagem aborda as intenções do grupo criminoso PCC de financiar campanhas políticas no interior do Ceará, insinuando que ele, pré-candidato à prefeitura de Caucaia, poderia ser um dos políticos financiados pelo grupo. O deputado apresentou documentos que comprovam a sua quitação de serviços com o Judiciário e a Polícia, negando veementemente que responda a processo na Justiça, além de qualquer envolvimento com o PCC.
“A revista vai ser processada por ter apresentado uma calúnia gravíssima e maldosa contra mim. Tenho provas que atestam o contrário do que está sendo insinuado, além de uma vida pública séria e comprometida com o povo cearense”, salientou Naumi Amorim.
Segundo o deputado, a matéria aponta apenas uma verdade sobre ele, ao destacar que está na liderança das pesquisas para a sucessão municipal em Caucaia. “Esta denúncia foi plantada na revista por adversários da minha candidatura em Caucaia, que querem me derrubar e me ver enfraquecido na disputa, mas isso não vai me fazer abaixar a cabeça e desistir da luta, gerando sim o efeito contrário, pois vai me estimular e fortalecer a minha candidatura”, assinalou.
O parlamentar comentou ainda que está preocupado com a segurança da sua família, já que se considera alvo de uma disputa política extremamente maldosa no município de Caucaia. Ele também sugeriu à Presidência da Assembleia Legislativa a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Casa que investigue e apure a suposta participação do PCC em campanhas políticas no interior do Estado.
Em aparte, o presidente da Casa, deputado Zezinho Albuquerque (PDT), comentou que a Presidência do Parlamento está ao lado de Naumi Amorim para fazer "o que for possível dentro da legalidade em relação às calúnias dirigidas ao deputado. "
Também prestaram solidariedade a Naumi Amorim e familiares dele os deputados Evandro Leitão (PDT), Roberto Mesquita (PSD), Audic Mota (PMDB), Ely Aguiar (PSDC), Heitor Férrer (PSB), Renato Roseno (Psol), Gony Arruda (PSD), Odilon Aguiar (PMB), Elmano Freitas (PT), Tomaz Holanda (PMDB), Dra. Silvana (PMDB), Ferreira Aragão (PDT), Laís Nunes (PMB), Walter Cavalcante (PP), Fernando Hugo (PP), Danniel Oliveira (PMDB), Dr. Santana (PT), Moisés Braz (PT), George Valentim (PCdoB) e Tin Gomes (PHS). Os parlamentares repudiaram as insinuações apresentadas pela revista.
RG/AT