FORTALEZA Centro - Rua. Assunção, 699 - Fone :(85) 3101.2775 Aldeota - Av. Santos Dumont, 5015 - Fone :(85) 3101.1660 Antonio Bezerra - Av Demetrio de Menezes ,3750 - Fone :(85) 3101.2743 Messejana - Av. Jornalista Tomaz Coelho,408 - Fone :(85) 3101.2138 Parangaba - Av. João Pessoa, 6239 - Fone :(85) 3101.3034 | |
OCUPAÇÕES | QTDE.VAGAS |
Alinhador de direção | 02 |
Analista de contas | 01 |
Analista de recursos humanos | 01 |
Atendente de mesa | 03 |
Auxiliar administrativo | 01 |
Borracheiro | 01 |
Cabeleireiro | 02 |
Chefe de depósito | 04 |
Confeiteiro | 02 |
Controlador de pragas | 01 |
Coordenador de restaurante | 01 |
Costureira de máquinas industriais | 01 |
Cozinheiro geral | 01 |
Desenhista industrial gráfico (designer gráfico) | 03 |
Encarregado de açougue | 05 |
Encarregado de frios | 02 |
Encarregado de hortifrutigrangeiros | 04 |
Forneiro de padaria | 01 |
Gerente de loja e supermercado | 03 |
Impressor (serigrafia) | 01 |
Instrutor no ensino profissionalizante | 01 |
Manicure | 04 |
Mecânico de auto em geral | 02 |
Mecânico de empilhadeira | 02 |
Mecânico de motocicletas | 01 |
Mecânico de refrigeração | 01 |
Mestre de obras | 30 |
Padeiro | 03 |
Professor de ensino fundamental nas quatro primeiras séries | 01 |
Professor de ensino pré-escolar | 01 |
Projetista de instalações elétricas | 05 |
Secretário de escola(tecnólogo) | 01 |
Segurança de evento | 04 |
Técnico de rede (telecomunicações) | 25 |
Técnico de refrigeração (instalação) | 01 |
Técnico em fibras ópticas | 30 |
Vendedor - no comércio de mercadorias | 04 |
Vendedor porta a porta | 02 |
Vendedor pracista | 01 |
PESSOA COM DEFICIÊNCIA | |
OCUPAÇÕES | QTDE.VAGAS |
Assistente administrativo | 01 |
Assistente de vendas | 01 |
Atendente de farmácia - balconista | 01 |
Atendente de lojas | 03 |
Auxiliar administrativo | 06 |
Auxiliar de limpeza | 09 |
Auxiliar de linha de produção | 07 |
Auxiliar de produção - na confecção de roupas | 02 |
Copeiro | 05 |
Empacotador, a mão | 02 |
Fiel de depósito | 01 |
Fiscal de loja | 02 |
Operador de caixa | 08 |
Operador de telemarketing ativo e receptivo | 10 |
Técnico de apoio ao usuário de informática (helpdesk) | 09 |
Técnico de enfermagem | 07 |
Teleoperador | 100 |
Avaliando o que apontou ser a “tormentosa situação da segurança pública” no Brasil, o ex-ministro ressaltou que o que está sendo feito não atende, nem remotamente, as expectativas da população, que “leva no coração o espinho do medo”. Para Ciro Gomes, “o que se convencionou a fazer não está resolvendo” e os números da violência no País recomendam “um olhar rebelde para as práticas tradicionais”.
O ex-ministro afirmou que “o pacto federativo brasileiro hoje está dilacerado”. Segundo ele, é importante compreender esse ponto, pois não há projeto nacional ou possibilidade de considerar as demandas do povo por emprego, saúde, educação e segurança com o estado de falência generalizada como se encontram as contas do setor público brasileiro.
O palestrante da conferência de abertura disse que a Assembleia Legislativa do Ceará “dá um passo extraordinário quando chama para refletir na abertura do evento a segurança pública no ambiente do pacto federativo”.
Ciro Gomes indicou ser imprescindível a criação, para além da “formatação meramente protocolar”, de um sistema nacional de segurança pública no Brasil. Segundo ele, tal sistema precisa ser encimado pela União que, tradicionalmente e agora mais gravemente, “faz ouvidos moucos” ao considerar que assunto de segurança pública é problema dos estados da federação. “Isto não é possível mais de ser feito”, ressaltou.
“Há caminhos dentro do estado de direito democrático e das práticas republicanas para que a gente recelebre essa grave questão do pacto federativo brasileiro em relação à orçamentação”, afirmou, reiterando a necessidade de mobilizar a nação.
Ao abordar a questão fiscal do País, o ex-ministro falou que é preciso "equalizar a equação" de diminuir despesas e aumentar receitas. Segundo ele, essa equação é fácil de ser falada, mas não de ser praticada.
Para Ciro, tal cenário exige confrontar no Brasil uma equação em que “minorias minúsculas, porém dramaticamente e desequilibradamente poderosas, levam as maiorias das energias do País”.
Nesse contexto, ele criticou que parte importante da arrecadação do governo, 51%, seja entregue à especulação financeira, por meio de juros e rolagem de dívida. “São poucos, mas dramaticamente poderosos”, afirmou, citando que cinco bancos acumulam 85% de todas as transações financeiras no Brasil.
Para ele, isto acontece porque há uma luta de poder, em que o poder político – especialmente como tempos de golpe – "usurpa o poder popular para transformar a ferramenta pública num mecanismo perverso de transferência de renda de quem trabalha e produz”.
Sobre o cenário da segurança pública no Brasil, Ciro Gomes citou os mais de 62 mil homicídios por ano no País, que tem como vítimas jovens negros, pobres e moradores das periferias brasileiras.
O ex-ministro da integração ressaltou a complexidade e profundidade dos assuntos a serem discutidos no Seminário, envolvendo questões como a abrangência do narcotráfico, as mortes e condições de vida dos policiais, as penalizações daqueles que cometem crimes e a população carcerária.
Focando o olhar para o Ceará, Ciro Gomes apontou que existem esforços e avanços na questão, como a abordagem macro do programa do governo estadual Ceará Pacífico e as estruturas de vigilância implantadas em Fortaleza pela gestão municipal, no entanto, as respostas não são as esperadas, pontuou.
Ele destacou ainda a relevância do Seminário Internacional no cenário atual do País, e apontou para a importância de escutar os técnicos, a reflexão acadêmica e as experiências exitosas. “Esse é o debate. Precisamos formular alternativas rebeldes a essas interdições conceituais, mas mais do que tudo, o Brasil precisa se levantar e restaurar a democracia”, afirmou.
SA/CG
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