quinta-feira, 25 de julho de 2019

Carro fica destruído após condutor bater em mureta na Caucaia

Um carro de passeio ficou parcialmente destruído após condutor bater veículo em mureta na Avenida Ulisses Guimarães, em Caucaia. De acordo com populares, o motorista cochilou e perdeu o controle do carro.
O acidente aconteceu no sentido Caucaia- Fortaleza por volta das 7h desta quinta-feira (25). Uma das faixas da via ficou bloqueada. Policiais Militares foram acionados para o local. 
Ainda segundo moradores, o motorista Paulo Vinicius, de 25 anos, estava indo trabalhar e após o impacto da colisão ficou sentido fortes dores no abdômen. 
O condutor foi socorrido por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para uma unidade hospitalar. 

DN

70 vagas no Sine Municipal nesta quinta-feira (25)

https://www.caucaia.ce.gov.br/admin/view/noticia/img/20190725090600vaga_emprego_sine.jpg 
O Sine Municipal de Caucaia está nesta quinta-feira (25/7) com 70 vagas de emprego ofertadas por empresas parceiras da Prefeitura. Todas as oportunidades são para quem já tem cadastro no órgão e há casos nos quais a experiência obrigatoriamente deve ser comprovada.
As vagas são: segurança de evento (20), vendedor porta a porta (10), fiscal de piso (5), cobrador de transportes coletivos (5, todas para pessoas com deficiência), cumim (5), mecânico de máquinas pesadas (4), eletricista de instalações de veículos (2), analista de desenvolvimento de sistemas (1), auxiliar de linha de produção (1, para pessoa com deficiência), barman (1) e borracheiro (1).
E mais: empregado doméstico de serviços gerais (1), governanta de hotelaria (1), jornalista (1), lubrificador de máquinas (1), mecânico de auto em geral (1), motofrentista (1), motorista de caminhão (1), operador de jato de água em minas (1), operador de ponte rolante (1), supervisor de serviços gerais (1), técnico automotivo (1), técnico de manutenção elétrica (1), técnico de programação e controle (1) e técnico químico (1).
Interessados devem dirigir-se à sede da Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Empreendedorismo (Setem), órgão ao qual o Sine de Caucaia é vinculado. É obrigatória a apresentação de CPF/RG e Carteira de Trabalho.
SERVIÇO
SINE MUNICIPAL
ONDE:
rua Coronel João Licínio, nº 517, no Centro, das 8 horas às 14 horas.

Pauta feminina avançou no Senado no primeiro semestre de 2019

O Senado aprovou diversos projetos da pauta feminina no primeiro semestre de 2019. São proposições que garantem, por exemplo, acesso das mulheres marisqueiras às políticas públicas disponíveis para a atividade pesqueira no Brasil (PLC 47/2017); vagas em escolas da educação básica mais perto de casa para filhos ou dependentes de mulheres vítimas de violência doméstica (PL 1.619/2019); igualdade no valor de premiações para homens e mulheres em competições esportivas que envolvam recursos públicos (PLS 397/2016); e aplicação de multa para empresas que praticam discriminação salarial (PLC 130/2011).
A senadora Leila Barros (PSB-DF) destaca o mérito das propostas aprovadas. A parlamentar cita a sessão deliberativa de 12 de março, quando foram aprovadas propostas como o PLS 514/2015, que assegura o direito das mães de amamentar em local público ou privado sem sofrer qualquer impedimento.
Na mesma sessão, o Senado aprovou o PLS 282/2016, que obriga os condenados por violência doméstica e familiar a ressarcir os cofres da Previdência Social por benefícios pagos às vítimas agredidas em decorrência desses crimes (como licenças médicas), ressalta a senadora.
Leila também considera uma vitória a sanção da Lei 13.827, de 2019, oriunda do PLC 94/2018, que altera a Lei Maria da Penha para dar mais poder a autoridades do Judiciário e policiais na adoção de medidas protetivas às vítimas de violência doméstica.
— Todas essas ações mostram que a bancada feminina no Senado está unida na aprovação dessas pautas e para desenvolver ações que resultem em políticas públicas fortalecedoras da emancipação da mulher — avalia.

Sintonia

Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), Simone Tebet (MDB-MS) afirma que o maior ganho foi a sintonia entre os parlamentares.
— Nós conseguimos sensibilizar os senadores do sexo masculino e, com isso, tudo ficou mais fácil.
A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) também comemorou a aprovação das propostas, frisando que a bancada feminina tem avançado em diversas frentes.
— Impedimos retrocessos, como a eliminação de cotas para mulheres na política, e progredimos no endurecimento da pena para o homem agressor, por exemplo. São pontos importantes, frutos de um entendimento conjunto do presidente da Casa [senador Davi Alcolumbre] com a presidente da CCJ, cujo papel é preponderante para avançarmos nos projetos desta natureza.
Embora considere louvável a aprovação de matérias em benefício das mulheres, a senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) defende uma atenção dos parlamentares também voltada para outros grupos da sociedade.
— Direitos humanos são para todos. E a gente precisa envidar esforços também em favor dos demais vulneráveis, como as crianças e os idosos, cujas estatísticas de violência e abandono também são chocantes.
Já a senadora Zenaide Maia (Pros-RN) pondera sobre a necessidade de atuação feminina em áreas como orçamento e tributação, por exemplo. Esses “também são assuntos de mulher”, defende:
— A gente pode fazer muito mais. Somos minoria, mas nosso olhar é muito mais amplo do que simplesmente sobre as questões de empoderamento, e o mundo todo já acordou para isso.

Segundo semestre

Tramitam no Senado mais de 50 projetos da bancada feminina. Leila Barros adianta que, após o recesso parlamentar, pretende articular a aprovação do máximo de proposições possíveis, não só no Senado, mas também na Câmara dos Deputados.
— Temos mantido o diálogo com as deputadas e os deputados para dar celeridade à pauta das mulheres, que é uma pauta de todos. Sem lado nem partido.
 https://www12.senado.leg.br/

Com privatização da BR, mercado espera preços mais competitivos

Um fato relevante publicado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na noite da última terça-feira (23) anunciava o início de uma nova etapa na trajetória da BR Distribuidora, subsidiária de distribuição e venda de combustíveis e lubrificantes da Petrobras SA. A venda de 30% de pouco mais de dois terços das ações representa a privati-zação da empresa, que agora tem 58,7% de suas ações pulverizadas no mercado.
Mas quais efeitos o consumidor final deve sentir a partir da operação? Na avaliação do consultor na área de Petróleo e Gás Bruno Iughetti, a mudança na composição acionária deve resultar em uma otimização no setor, e isso também significa preços mais competitivos.
"A Petrobras vai ter que ser uma empresa mais competitiva e isso vai refletir nos preços finais de produtos comercializados. Hoje, há uma concentração concorrencial nas mãos da companhia e, evidentemente a venda deixará o mercado mais equilibrado e mais voltado à busca de eficiência. A BR vai ficar mais competitiva e tudo isso vai refletir nos preços finais dos produtos comercializados", explica Iughetti.

O consultor na área de Petróleo e Gás destaca que a operação faz parte de uma programação de desinvestimentos da companhia e vê como positiva a retirada do setor de distribuição e revenda.
"A companhia tem que manter o seu foco na área de exploração e produção de petróleo, principalmente em relação ao Pré-Sal. Essa movimentação faz parte de um plano de desinvestimento da companhia em atividades que não são sua verdadeira vocação, como é o caso da distribuição e revenda", detalha Bruno Iughetti.
Já o consultor internacional em energia Expedito Parente Junior pondera que alguns outros pontos também devem ser levados em consideração. Ele ressalta que, de fato, quando o número de players em um determinado setor cresce, a expectativa de uma competição ainda maior acompanha o movimento.
Entretanto, ele destaca que já não existia mais um monopólio da BR. "A operação não reestrutura o setor. O elo de distribuição já era diverso, com várias redes distribuidoras de capital privado, inclusive regionais e locais", frisa.
De acordo com os dados sobre abastecimento de combustíveis mais recentes da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a BR Distribuidora detém 17,6% de participação de mercado no Brasil.
A maior parte dos postos de combustíveis no País é de bandeira branca (44,1%). Próximo à fatia da BR, aparecem Ipiranga (13,9%); Raízen (Shell e Cosan), com 11,4% e outras (8,2%). Aparecem, em seguida, Alesat (2,8%); Sabbá (1%) e SP (1%).
"Eu não vejo grandes modificações, mas uma expectativa maior de mais investimentos, o que acaba trazendo algum benefício, especialmente em qualidade do serviço prestado ao consumidor. A qualidade do produto e os preços são definidos muito mais pelo refino", pondera Expedito Parente Junior.
Refino
Assim, conforme o consultor, uma mudança no elo de refino da companhia representaria uma reconfiguração de mercado mais visível. "Se isso fosse no refino, aí sim haveria uma mudança estrutural, porque hoje praticamente 100% do refino é da Petrobras. Há um monopólio e isso permite ao Governo controlar os preços", diz Parente Junior.
Ele lembra que isso, por um lado, representa uma vantagem. Como estatal e com o controle majoritário do Governo, a Petrobras fica menos exposta às grandes flutuações de preços do petróleo no mercado internacional. Por outro lado, há uma desvantagem.
"É natural que um setor monopolizado tenha menor capacidade de investimento e menor eficiência em relação a um setor com grande competitividade entre os players", explica Expedito Parente Junior.
O assessor econômico da presidência do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado do Ceará (Sindipostos-CE), Antônio José Costa, não vê grandes impactos da medida a curto e médio prazo, mas visualiza uma concorrência mais acirrada entre as empresas distribuidoras no futuro.
"A curto e médio prazo, não vejo nenhuma repercussão. Mas a longo prazo, o varejo deve presenciar uma concorrência mais acirrada. A empresa deve passar a ter mais condições de concorrer com grandes empresas nacionais e com multinacionais. O consumidor deve sentir a melhora na prestação de serviços prestados por essas empresas e também nos preços", analisa.
Mercado
A disponibilização das ações da BR Distribuidora vai colocar nos cofres da Petrobras R$ 8,6 bilhões. A petroleira detinha 71,25% do capital da empresa antes dessa operação. A estatal fechou a venda de quase 350 milhões de ações por R$ 24,50 cada uma. Com isso, agora a Petrobras SA passou a deter 41,25% das ações da BR distribuidora.
Bolsa
O assessor de investimentos Thomaz Bianchi explica que o mercado se mantém neutro diante da operação e que não há grandes impactos em termos de negociações na Bolsa brasileira. Sobre o valor das ações, ele avalia que não representa uma "extrema desvalorização" ante o preço que os papéis valem.
"É um preço muito justo, é tanto que as cartas da recomendação da XP Investimentos e Eleven Financial são neutras, porque não há um prêmio tão interessante em relação a isso. Não é um valor injusto. Não é um setor monopolizado", explica Bianchi.
De acordo com o relatório da XP, o preço-alvo (potencial de valorização) é de R$ 30. Em um cenário mais negativo, as ações podem chegar a R$ 24, o que representaria a perda de R$ 0,50 por ação.
Mercado
Desde que abriu capital em dezembro de 2017, a BR distribuidora se valorizou 80%, indo de R$ 19,9 bilhões a R$ 31,5 bilhões em valor de mercado. No processo, a BR superou a concorrente Ultrapar, da rede de postos Ipiranga. Mas a ultrapassagem se deveu mais a perda de valor da concorrente do que à própria valorização.
Na época do IPO (Oferta Inicial de Ações) da BR Distribuidora, a Ultrapar valia R$ 40,7 bilhões. Hoje, a empresa tem capitalização de mercado de R$ 22,7 bilhões. Segundo dados da Economatica, a Ultrapar supera a BR em valor de caixa, com R$ 6,4 bilhões versus R$ 3,85 bilhões. O total da dívida da primeira, no entanto, é quase o triplo do que o total da segunda, com R$ 16,5 bilhões contra R$ 6,35 bilhões.
A venda de ações da Petrobras foi um dos vetores da alavancagem da empresa. Desde que a operação foi anunciada, em abril, a BR se valorizou 18,88%. Ontem, as ações tocaram sua máxima histórica, a R$ 27,63, e fechou a R$ 26,32, alta de 1,19%.

dn

Salário médio no interior é quase metade do pago na RMF

"A Região Metropolitana de Fortaleza concentra a maioria significativa dos empregos, bem como as empresas maiores. O que nós observamos é que, no interior, predomina muito a agricultura familiar, pequenos negócios, empregos que pagam apenas um salário mínimo, que faz com que a média de rendimentos caiam. O mercado de trabalho no interior também está muito relacionado à informalidade. É muito comum encontrar empresas com porte até relativo, mas ainda com funcionários sem carteira assinada, porque não são fiscalizadas. A falta de fiscalização faz com que o Ceará tenha um mercado de trabalho com taxas altas de empregos com péssimas condições. E se pegarmos essa comparação entre homens e mulheres, o cenário complica ainda mais. Esse tipo de vínculo sem cobertura de nada é o carro-chefe do mercado no Ceará", avalia Reginaldo Aguiar, supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

dn

quarta-feira, 24 de julho de 2019

Projeto visa a isenção de pagamento de Zona Azul para idosos e pessoas com deficiência

Tramita na Câmara Municipal de Fortaleza, Projeto de Lei Ordinário nº 142/2019, de autoria do vereador Idalmir Feitosa (PR), que versa sobre a isenção do pagamento de Zona Azul para pessoas com deficiência e idosos. O projeto visa atender os direitos preservados pela Constituição Federal.
Segundo justificativa da matéria, idosos e pessoas com deficiência têm seus direitos preservados na Constituição e que Fortaleza é uma das poucas cidades que ainda realiza a cobrança de Zona Azul. “Buscando políticas que privilegiam as pessoas nessas condições, se faz necessário esse projeto de lei para corroborar com o que já vem sendo praticado por outros municípios”, destaca Idalmir.
O Projeto de Lei Ordinário nº 142/19 encontra-se na Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa (CCJLP) aguardado a designação de um relator. 

SMS celebra convênio com a Uece

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) celebrou nessa terça-feira (23/7) convênio com o Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Estadual do Ceará (Uece). Com isso, Caucaia se tornará campo de estágio para os cursos de saúde da instituição.
“A iniciativa proporcionará a capacitação de alunos da área de saúde e o que é melhor: sem nenhum custo para a Prefeitura. É mais uma conquista do prefeito Naumi Amorim, que se empenha para o bem-estar e desenvolvimento da população”, declara o titular da SMS, Moacir Soares.
Conforme a SMS, as atividades de estágio supervisionado do internato do curso de Medicina já iniciam no próximo dia 2 de agosto. Em seguida, o cronograma segue com os cursos de Enfermagem, Nutrição, Terapia Ocupacional, Odontologia, Ciências Biológicas e Educação Física.
Na próxima terça-feira (30/7), a partir das 14 horas, na sede da SMS, no Centro de Caucaia. técnicos da Uece farão uma apresentação da grade dos cursos para apreciação da Secretaria.

Comissão da Transposição do São Francisco cobra prazos do MDR

A Comissão Especial para Acompanhamento das Obras da Transposição do Rio São Francisco da Assembleia Legislativa pretende intensificar o diálogo com o Governo Federal para cobrar um cronograma de desembolso financeiro para as obras. A intenção é de que seja cumprido dentro dos prazos estabelecidos pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).
Para o presidente do Colegiado, deputado Guilherme Landim (PDT), a expectativa para o segundo semestre é que seja agendada uma data para uma audiência entre a Comissão da Assembleia e representantes do Ministério.
“Estamos aguardando esta data para que possamos levar todas as informações coletadas durante a visita que realizamos às obras de transposição do rio São Francisco, assim como do Cinturão das Águas”, salienta.
Segundo  o parlamentar, nas vistorias foram obtidas informações importantes que ainda não haviam chegado ao conhecimento da imprensa cearense ou do Poder Legislativo, relativas ao andamento da obra, novos prazos e cronogramas de desembolso financeiro.
Guilherme Landim manifesta ainda preocupação com a situação do Cinturão das Águas. “Pudemos evidenciar um problema gravíssimo que acontece com as obras, que estão totalmente paralisadas e sem perspectivas de recursos por parte do Governo Federal”, aponta.
Ele defende que o Governo deve se sensibilizar e aportar mais recursos para esta obra, que avalia como muito importante.
“Esperamos que possam ser concluídos pelo menos os dois trechos tidos como emergenciais, que são fundamentais, e a única forma da água da transposição chegar ao açude Castanhão”, reforça Landim.
O deputado destaca que está prevista a viagem de representantes da Comissão a Brasília para reunião com o Ministro da Integração Nacional, Gustavo Canuto, no sentido de articular a implantação da Frente Parlamentar Interestadual em Defesa das Obras da Transposição do Rio São Francisco.
Conforme o parlamentar, a Frente será composta por deputados dos estados do Nordeste e, especialmente, aqueles que compõem as assembleias legislativas do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Sobre a atuação da Comissão Especial na Casa, Guilherme Landim ressalta que a ideia inicial para a criação era que a Assembleia pudesse estar envolvida na cobrança e nas reivindicações para encaminhar os anseios da sociedade cearense em relação à transposição.
“Avalio que iniciamos muito bem os trabalhos, com todos os deputados de uma maneira geral se envolvendo com as cobranças da transposição e do Cinturão das Águas. E tivemos reuniões e encaminhamentos de visitas técnicas muito produtivas”, pontua.
A Comissão Especial de Acompanhamento das Obras da Transposição do Rio São Francisco é composta ainda pelo vice-presidente, deputado Antônio Granja (PDT), além dos deputados Júlio César Filho (Cidadania), Marcos Sobreira (PDT), Nezinho Farias (PDT), Nelinho (PSDB), Queiroz Filho (PDT), Walter Cavalcante (MDB) e Danniel Oliveira (PMDB).
RG/AT