"A Região Metropolitana de Fortaleza concentra a maioria significativa
dos empregos, bem como as empresas maiores. O que nós observamos é que,
no interior, predomina muito a agricultura familiar, pequenos negócios,
empregos que pagam apenas um salário mínimo, que faz com que a média de
rendimentos caiam. O mercado de trabalho no interior também está muito
relacionado à informalidade. É muito comum encontrar empresas com porte
até relativo, mas ainda com funcionários sem carteira assinada, porque
não são fiscalizadas. A falta de fiscalização faz com que o Ceará tenha
um mercado de trabalho com taxas altas de empregos com péssimas
condições. E se pegarmos essa comparação entre homens e mulheres, o
cenário complica ainda mais. Esse tipo de vínculo sem cobertura de nada é
o carro-chefe do mercado no Ceará", avalia Reginaldo Aguiar, supervisor
técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (Dieese).
dn
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