Com extensão de 948 quilômetros e vazão de 5,5 milhões de metros
cúbicos de gás natural por dia, o gasoduto Meio Norte terá capacidade
para abastecer os Estados do Piauí, Maranhão e Ceará. Tal potencial é
equivalente à quantidade de gás natural que é enviada da Bolívia para o
Brasil, repercutindo diretamente na diminuição das importações feitas
pelo país.
A construção do gasoduto, o mercado do gás, bem como as vantagens
trazidas com a sua chegada, foram alguns dos temas discutidos na manhã
desta segunda-feira (6), durante uma reunião entre os representantes das
companhias de abastecimento de gás natural do Piauí, Maranhão e Ceará e
a TMN Transportadora, no Metropolitan Hotel. O secretário de Mineração,
Petróleo e Recursos Renováveis, Tadeu Maia Filho, além do gestor da
Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), Luiz Gonzaga
Paes Landim, também estiveram presentes no encontro.
“Um dos nossos objetivos é viabilizar uma linha de crédito que financie
a construção do gasoduto entre o Piauí, Ceará e Maranhão. Estamos nos
unindo para buscar esses recursos para aplicá-lo da forma mais
proveitosa possível”, ressalta Tadeu Filho. Segundo ele, o grupo OGX, do
empresário Eike Batista, já garantiu produção suficiente para abastecer
o gasoduto. Os recursos para a construção da obra devem ser oriundos da
Sudene, do Governo Federal e da iniciativa privada.
O projeto engloba 37 cidades, sendo 13 do Ceará, dez do Piauí e 14 do
Maranhão. O gasoduto Meio Norte deve sair do município cearense de
Caucaia (CE), passando por Teresina e terminando em São Luís (MA). No
Piauí, o gás natural trazido pelo gasoduto deve ser utilizado para fins
diversos, inclusive para o abastecimento da fábrica da Suzano. O setor
comercial e residencial também será contemplado, assim como a conversão
da frota de táxi e outros veículos.
Os municípios piauienses que o gasoduto fará passagem serão: São João
da Fronteira, Brasileira, Piripiri, Capitão de Campos, Cocal de Telha,
Jatobá do Piauí, Campo Maior, Coivaras, Altos e Teresina.
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