Representantes da Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado
do Ceará (Adepol-CE) se pronunciaram sobre o desentendimento entre um
delegado e um soldado do Ronda do Quarteirão, ocorrido em Caucaia, no
último sábado, 26, após a apreensão de um paredão de som.
O conflito teria iniciado no dia anterior, 25, com a circulação de um vídeo nas redes sociais. A filmagem denunciava a falta de profissionais para atender as ocorrências na Delegacia Metropolitana de Caucaia. A suspeita é de que o vídeo tenha sido produzido pelo soldado, identificado como Júnior. O representante da Adepol, delegado Dionísio Amaral, alegou que o vídeo é falso porque na hora havia dois delegados no local, identificados como Aila e Aroldo Mendes. As câmeras de segurança podem comprovar esta versão, segundo Amaral. Ainda segundo ele, no momento da gravação, o soldado teria desacatado a delegada.
O conflito teria iniciado no dia anterior, 25, com a circulação de um vídeo nas redes sociais. A filmagem denunciava a falta de profissionais para atender as ocorrências na Delegacia Metropolitana de Caucaia. A suspeita é de que o vídeo tenha sido produzido pelo soldado, identificado como Júnior. O representante da Adepol, delegado Dionísio Amaral, alegou que o vídeo é falso porque na hora havia dois delegados no local, identificados como Aila e Aroldo Mendes. As câmeras de segurança podem comprovar esta versão, segundo Amaral. Ainda segundo ele, no momento da gravação, o soldado teria desacatado a delegada.
No
sábado, 26, o soldado retornou à delegacia com a ocorrência de
apreensão de um paredão de som e acusou o delegado plantonista de se
negar a prender o homem levado à delegacia por poluição sonora. O PM
recebeu voz de prisão em seguida por não esclarecer a detenção e
alterar-se no local, de acordo com Dionísio Amaral.
“Para
que haja uma apreensão por poluição sonora, é necessário um medidor de
decibéis ou uma denúcia de cidadão, e isso não constava no relatório. O
que o delegado fez foi pedir uma testemunha do povo”, afirma Dionísio.
O
soldado teria se alterado e se negado a prestar depoimento. Na ocasião,
ele teve o celular apreendido para investigação e recebeu voz de
prisão. “Quando isso ocorreu, diversas viaturas se amotinaram na
delegacia, houve aglomeração e coerção por parte de policiais militares
que retiraram ilegalmente as viaturas das áreas de trabalho”, afirma o
delegado Dionísio.
Segundo ele, o soldado Júnior foi “retirado” da delegacia pelo major identificado como Ricardo Oliveira, e segue operando normalmente no serviço militar. As investigações sobre o caso estão sendo feitas pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário do Estado do Ceará (CGD).
De acordo com a Associação de Cabos e Soldados do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar do Ceará, as acusações do soldado Júnior contra o delegado são de abuso de autoridade. A assessoria da ACMCE informou que foi disponibilizado advogado para tratar o caso e afirma ainda que não há registro de que os policiais que estiveram na delegacia, em apoio ao colega de farda, no sábado, abandonaram postos de trabalho.
Redação O POVO Online
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