Por Fortalbus
Em comemoração aos 60 anos de existência da Empresa
Vitória, o Fortalbus apresenta nesta semana, um especial em cinco
capítulos da história de desafios e conquistas desta Empresa que é tão
querida por todos nós. Nossa história começa no final da década de 1940,
onde um Senhor de nome Eliézer Guimarães, fazia viagens entre Fortaleza
e Teresina transportando pessoas e mercadorias em um caminhão misto. As
estradas eram precárias, fazendo com que as viagens fossem demoradas e
cansativas. Com o passar dos dias e a dificuldade econômica da época,
Seu Eliézer optou por sair deste ramo e montar na Praça do Ferreira
(Centro de Fortaleza) uma pequena lanchonete.
No
início dos anos 1950, a Cidade de Caucaia passou a receber muitos
moradores, necessitando assim de um serviço de transporte, já que tudo
se resolvia em Fortaleza na região do Centro. Havia uma Empresa que
fazia esta ligação de nome fantasia “Empresa Vitória”, mas com a morte
do dono, a viúva viu-se obrigada a vendê-la, foi aí que Seu Eliézer que
tinha um espírito empreendedor, viu um anúncio no Jornal e junto com a
esposa Dona Alaíde, decidiu voltar ao ramo de transportes com a
aquisição desta Empresa. Venderam a lanchonete da Praça do Ferreira e em
Setembro de 1956 fecharam negócio.
Neste período, a Empresa possuía sete ônibus que haviam sido fabricados
após a segunda guerra mundial, eram bem velhos e precisavam de bastante
manutenção, as carrocerias eram feitas de madeira e os chassis eram de
caminhão, com os buracos na estrada as armações eram prejudicadas. As
peças de reposição eram difíceis de ser encontradas no mercado e alguns
itens precisavam ser importados.
Nos anos 1960, os motores movidos a óleo diesel chegavam ao mercado
nacional e como toda novidade, poucas pessoas tinham conhecimento de
como fazer o devido conserto desses motores. Com fama de bom pagador que
tinha, Seu Eliézer comprou seus primeiros veículos com esta tecnologia,
a perspectiva era que a Empresa crescesse, já que o Município de
Caucaia estava em pleno desenvolvimento.
Já nos anos 1970, os ônibus tinham grande importância
dentro das cidades, pois transportavam para o Centro de Fortaleza a
população dos arredores. O final da linha dos ônibus era na Praça do
Carmo, ao lado da Avenida Duque de Caxias. Foi nessa época que a gestão
da Empresa passou para as mãos de Dalton, filho de Seu Eliézer, pois a
saúde fragilizada não permitia que ele continuasse a frente da Empresa.
Deu-se início então, a uma série de modificações na organização, com a criação de departamentos e programas de valorização do funcionário. A cor predominante nos ônibus eram o azul, o amarelo palhinha e o branco.
Deu-se início então, a uma série de modificações na organização, com a criação de departamentos e programas de valorização do funcionário. A cor predominante nos ônibus eram o azul, o amarelo palhinha e o branco.
A carroceria predominante na frota era a Caio Norte, os modelos e a
numeração eram os seguintes na época: Caio Amélia (22), Caio Bela Vista
(do 23 ao 43), Caio Gabriela (do 44 ao 56), e Caio Amélia (do 57 ao 60)
todos chassi Mercedes-Benz.
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