segunda-feira, 19 de julho de 2021

13,8 mi de t de ferro-gusa produzidos e muita emoção em 5 anos do Alto-forno da CSP

 

O Benedito Carlos Martins mora em São Gonçalo do Amarante, na comunidade da Parada, e participou do acendimento do Alto-Forno da CSP. Confira os relatos! 

 

O sopro inicial de ar quente, seguido do acendimento do Alto-forno – o famoso blow-in -, cinco anos atrás, consolidou o início da produção de placas de aço da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP). No calor de mais de 2.000°C, dentro do Alto-Forno de 100 metros de altura, já foram produzidos 13,8 milhões de toneladas de ferro-gusa. 

 

Desde o dia 10 de junho de 2016, quando a ansiedade encontrou a emoção do sucesso do blow-in, o aço de alta qualidade da CSP tem viajado o mundo e alcançado grandes resultados. O portfólio com mais de 300 tipos de placas da CSP já atende clientes em mais de 20 países, e conquistou as certificações de Qualidade (ISO 9001), Meio Ambiente (ISO 14001) e de Alta Tecnologia (International Automotive Task – IATF, Maxion Wheels, Siemens Gamesa, Caterpillar e Scania). 

 

ABRAÇOS E EMOÇÃO NA PRIMEIRA CORRIDA 

A cerimônia de celebração do acendimento do Alto-forno foi inesquecível para quem participou, reunindo acionistas e profissionais responsáveis pela construção da primeira siderúrgica integrada do Nordeste. É o que conta Germano Oliveira, coordenador de Operação da CSP e integrante do time desde março de 2015. 

 

“É o sonho de todo alto-fornista participar do startup de uma usina. É uma oportunidade muito desejada, porque é um processo muito desafiador. Lembro desse dia, que me trouxe uma apreensão muito grande. E, graças a Deus, fizemos uma partida excelente. Foi um dos melhores blow-in de Alto-forno que já participamos. E a maior satisfação é quando a gente vê a primeira corrida de gusa sair do cadinho. Eu lembro da equipe se abraçando e aplaudindo. Foi muito emocionante”, compartilha Germano Oliveira. 

 

“O que mais me surpreendeu foi o nível de tecnologia, com equipamentos de ponta e controles de alta performance. Meu primeiro desafio foi treinar e desenvolver a equipe. E, até hoje, o fator que mais me motiva no trabalho é essa oportunidade que eu tenho, dentro das funções que eu exerço, de transmitir conhecimento. O mais bacana é que muitas dessas pessoas que nós treinamos, hoje, são líderes”, conta o coordenador de Operação. 

 

MUITO SUOR E TRABALHO ÁRDUO 

O gerente de Operação do Alto-Forno, Mitchel Magalhães, trabalha na CSP desde junho de 2014 e está há 14 anos na siderurgia. Na época do blow-in, ele tinha a função de coordenador da planta de Tratamento de Gás. “Cinco anos atrás, a gente nem imaginava como seria o dia de hoje. Hoje, a gente chega e, já da estrada, consegue visualizar a CSP e a enormidade que é esse empreendimento. Milhares de pessoas e famílias envolvidas, e muito desenvolvimento trazido para a região. Sinto uma sensação de dever cumprido, orgulho por ter feito parte desde o início, e de estarmos hoje com excelentes resultados de produção e de estabilidade do processo”, destacou Mitchel Magalhães. 

 

O gestor ressalta ainda que esses cinco anos foram de muito suor e trabalho da equipe. “Não é um trabalho fácil, é árduo e envolve muita dedicação. Agradecemos a todos os envolvidos nesse processo – essa equipe maravilhosa que temos aqui na CSP”, enfatizou Mitchel Magalhães. 

 

O André Brito é coordenador de Preservação e Refratário do Alto-Forno. Cinco anos atrás, ele trabalhava na construtora Posco E&C. “No período antes do acendimento, já se gerava muita expectativa sobre como seriam as primeiras placas de aço produzidas pela CSP. E com muito trabalho, nós conseguimos! Ao olhar o que todo o time vivenciou ao longo desses cinco anos, percebe-se que o amadurecimento e a união da equipe se fortaleceram. Nos enchemos de orgulho a cada desafio vencido e a cada etapa progredida”, disse o coordenador. 

 

O CORAÇÃO DA USINA COMEÇA A BATER 

O Benedito Carlos Martins mora em São Gonçalo do Amarante, na comunidade da Parada. Ele integrou a equipe que realizou o acendimento do Alto-Forno da CSP. Na época, ele era trainee na usina. Hoje, ele é Operador 3 de Alto-forno. "Estar em um alto-forno era uma experiência nova, onde eu nunca tinha trabalhado. Pra mim, foi muito gratificante participar daquele momento, que foi tão importante também para o estado do Ceará”, compartilhou.   

 

O Alcenir Mineiro, supervisor de Produção, é empregado da CSP há 6 anos e 7 meses e conta mais sobre essa data inesquecível. “É o dia em que o coração de uma siderúrgica começa a bater, pois o Alto-Forno é consideração o coração da usina. Este foi o meu quinto acendimento de um Alto-Forno, e considero o de melhor resultado já visto. O sentimento é de vitória a cada dia”, contou Alcenir. 

 

Para Alisson Rebouças, coordenador de Casa de Corridas, e com 7 anos de CSP, o dia foi realmente especial. “Eu estava com a equipe do Blower, responsável por enviar ar soprado para o Alto-Forno. Fui o primeiro a comprimir a máquina e enviar ar soprado para transformação da matéria-prima sólida em ferro gusa líquido. Sinto-me honrado pela participação”, relembra com carinho. “Meu sentimento hoje é de que tomei a melhor decisão da minha carreira. Aqui, acompanhei a construção, iniciamos as operações e, hoje, estamos produzindo e competindo no mercado siderúrgico mundialmente. Tenho muito orgulho de trabalhar na CSP”, agradeceu. 

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