A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) certificou o Hospital Regional Norte (HRN), em Sobral, e o Hospital Regional do Sertão Central (HRSC), em Quixeramobim, da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), administrados pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), como os únicos hospitais públicos do Estado a alcançarem 100% de conformidade aos indicadores de práticas de segurança do paciente. No Ceará, também alcançaram alto índice de conformidade os hospitais Geral Dr. César Cals (95,2%), Geral Dr. Waldemar Alcântara e Geral de Fortaleza (ambos com 90,5%); além do Hospital Regional do Cariri (85,7%), em Juazeiro do Norte.
A entrega da certificação foi realizada na terça-feira, 13 de julho. Os hospitais participaram da Avaliação Nacional das Práticas de Segurança do Paciente – 2020, sob coordenação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em parceria com o Núcleo de Segurança do Paciente da Vigilância Sanitária do Ceará.
Estiveram presentes na solenidade a secretária executiva da Vigilância e Regulação da Sesa, Magda Almeida; a presidente da Autoridade Reguladora da Qualidade dos Serviços de Saúde (ARQS), Diana Carmen Almeida; além de representantes das unidades hospitalares.
A Anvisa divulgou um relatório no qual apontou os critérios de segurança do paciente avaliados e a lista por estado dos serviços de saúde com alta conformidade. Entre os critérios analisados estão a instituição de um plano de segurança do paciente com protocolos de prevenção de infecções, de cirurgia segura e segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos.
Metodologia
O processo leva em consideração as metas do Programa Brasileiro de Segurança do Paciente. Após responder a um questionário, os hospitais têm os dados analisados e confirmados por meio de documentação validada pela Agência. Os serviços de saúde que atingiram 100% de conformidade aos indicadores de práticas de segurança receberam declaração da Agência reconhecendo o pleno desempenho alcançado na avaliação. O relatório divulgado pela Anvisa avaliava os seguintes aspectos: segurança do paciente com protocolos de prevenção de infecções, cirurgia segura e segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos, entre outros.
O reconhecimento da Anvisa aos hospitais estaduais mostra um empenho no desenvolvimento de boas práticas de segurança do paciente, segundo o gerente de risco do HRN, Kildery Teófilo. “É um reconhecimento da Anvisa de que o hospital desenvolve práticas de segurança do paciente de acordo com as metas do programa brasileiro. O HRN possui um núcleo de segurança do paciente que atua no desenvolvimento de estratégias para a qualificação do cuidado pautado na segurança”, avalia. Entre as ações, o núcleo atua na implantação e gerenciamento de protocolos.
"Esse reconhecimento é resultado de um processo que vem sendo construído ao longo dos anos desde a implantação do HRSC e reflete o compromisso da Sesa e do ISGH com a qualidade da assistência em saúde oferecida à população cearense", afirma Jonis Albuquerque, Gerente de Risco do HRSC.
O diretor-geral do HGWA, Denys Briand, reforça a importância do certificado como reconhecimento dos trabalhos implantados para a segurança do paciente e as boas práticas no hospital. Para ele, o sentimento é de gratidão em nome de toda a equipe. "É um momento de grande alegria que reforça que todos os processos que adotamos no hospital estão em alta conformidade. Temos um cuidado muito grande na segurança e na gestão dos riscos visando sempre a trabalhar com qualidade. Recebemos o certificado em nome de todos os colaboradores do Waldemar que fazem o hospital e trabalham para oferecer um serviço seguro e de qualidade", pontua.
"Estar entre os seis hospitais do Ceará contemplados nesta seleta lista muito nos honra, acima de tudo por sermos um hospital 100% SUS. Isto só reflete o comprometimento da nossa equipe com a segurança do paciente e a nossa busca de melhoria constante. Esse resultado extremamente positivo só aumenta ainda mais a nossa responsabilidade em prestar uma assistência cada vez mais segura", relata Nárya Maria Gonçalves, gerente de risco do HRC.
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