A diretoria do Fortaleza esclarece que partiu dela o pedido de cumprir a punição de perda de mando de campo de uma partida no jogo de portões fechados contra o Cuiabá, domingo, às 19 horas, no PV, pela segunda rodada da Série C do Brasileiro.
Estava previsto o jogo de portões abertos, mas no estádio do Junco. Entretanto, os dirigentes tricolores resolveram optar pelos portões fechados.
O gerente de futebol, Júlio César Manso, esclarece os principais motivos que levaram o clube a fazer essa opção. "Quem primeiro pediu para que solicitássemos o jogo no PV foi a comissão técnica porque os nossos atletas estão mais acostumados a jogar no PV do que no estádio do Junco", disse Júlio Manso.
Em segundo lugar, veio a questão financeira. Júlio revela que apenas com o ônibus para o translado dos atletas e o hotel o clube gastaria algo em torno de R$ 20 mil. "Fizemos um estudo com os dois últimos jogos do Fortaleza em Sobral e vimos que as despesas com a viagem são maiores do que renda das bilheterias", comparou Júlio Manso.
Jogando no PV, de portões fechados, o Fortaleza terá a despesa do quadro móvel e aluguel do estádio, que ficarão em torno de R$ 10 mil no total.
Apesar de jogarem no gramado em que estão habituados, os atletas sentirão mesmo é a falta da torcida, como atestou o lateral-esquerdo Fernandinho. "Não sou de fazer média com torcida e até já passei por grandes clubes, como Vasco e Cruzeiro. Mas disse ao Fábio, goleiro do Cruzeiro, meu amigo, que a torcida do Fortaleza é mais vibrante do que muitos clubes de porte nacional", elogiou ele.
dn
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