domingo, 24 de abril de 2011

Expulso da PM um soldado acusado de envolvimento com quadrilha de roubo a banco

Um soldado foi expulso da Polícia Militar acusado de envolvimento com uma quadrilha de roubo a agências bancárias no Ceará. O praça havia sido preso pela Polícia Federal no ano passado, autuado em flagrante por roubo e formação de bando, além de porte ilegal de arma.

O Diário do Nordeste Online teve acesso à decisão da Polícia Militar, tomada na semana passada, e publicada na última quarta-feira (20).

O policial era lotado na 2ª Companhia do 2º Batalhão da Polícia Militar, localizada na região Centro-Sul. A prisão do soldado por policiais federais havia sido efetuada no ano passado, em 17 de novembro, em operação com parceria do Batalhão de Polícia de Choque (BpChoque) em Boa Viagem, no Sertão Central.

De acordo com o processo, os autos demonstraram que o soldado tinha "envolvimento com pessoas ligadas ao crime, com pessoas acusadas de roubos a agências bancárias, agências dos Correios, casas lotéricas e ônibus no interior do Estado e de furtos de veículos".

A documentação relata que o policial, um dia antes de ser preso, entregou dois fuzis, coletes e munição a um homem em Boa Viagem. Na entrega, conforme ainda o processo, o PM estava com mais dois indivíduos e vestia farda da corporação, "a fim de facilitar a passagem em barreiras policiais". O homem que recebeu o material foi preso em Boa Viagem. As armas e os outros itens estavam enterrados no quintal de sua residência.

Na mochila do policial militar, conforme ainda o processo, foi encontrado "o instrumento conhecido por punção, bastante utilizado no arrombamento de cofres de caixas eletrônicos".

Durante o processo uma das testemunhas de defesa, cabo da Polícia Militar, admitiu que "ouviu comentários de que o soldado andava acompanhado de pessoas usuárias de drogas e de que dias antes de sua prisão andava em um carro preto". Outra testemunha, um soldado, disse que o acusado "tinha amizade com um indivíduo envolvido em furto de veículos, chegando a morarem juntos na mesma residência".

O processo considerou o acusado culpado das acusações e o Comando Geral da PM decidiu pela expulsão do soldado.

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