De acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) o litoral do Ceará registraram uma baixa umidade relativa do ar. Segundo o órgão, o ar está com umidade relativa a 28% até o fim desta semana, nível considerado de alerta pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O meteorologista Leandro Valente explica que a baixa umidade ocorre por conta de um sistema de alta pressão atmosférica. "Não é comum termos níveis tão baixos assim em cidades litorâneas do Ceará, mas um Sistema de Alta Pressão está inibindo a formação de nuvens em todo o Estado e a consequência é a queda da umidade. A população deve ficar atenta e tomar os cuidados necessários, pois esse sistema deve atuar, pelo menos, até o sábado, dia 16."
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera como ideal a umidade do ar acima de 60%. É considerado estado de observação os níveis de 40% a 31%. Quando a umidade cai abaixo dos 30%, há estado de atenção. Se a umidade atingir níveis entre 20% e 12%, é decretado o estado de alerta. Abaixo disso, é considerado estado de emergência.
Os efeitos comuns causados pelo ar seco são o ressecamento de mucosas do nariz e garganta, nariz entupido ou com sangramento, espirros, tosse, dificuldade para respirar, rinite e crises de asma, aumento do risco de infecções respiratórias e piora das doenças respiratórias pré-existentes, como bronquite, asma, enfisema, rinite e outras.
Para se proteger, os médicos recomendam algumas medidas para diminuir os efeitos do ar seco no corpo. Beber muita água, principalmente idosos, crianças e quem fica muito tempo em ambientes com ar-condicionado. Também é aconselhável reduzir a intensidade de exercícios físicos principalmente em vias de grande movimento.
REDAÇÃO O ESTADO ONLINE
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