As investigações envolvem diversos pedidos de prisão preventiva considerados precipitados contra uma empresária local. Todos os pedidos foram negados pelos promotores criminais de Maracanaú. Apura-se ainda a realização de prisões ilegais por alguns dos investigados. Eles teriam forjado flagrantes, um dos quais resultou em pedido de absolvição de um homem acusado por tráfico de drogas.
O MPCE também investiga uma amizade virtual entre um dos policiais civis e um conhecido traficante de Maracanaú, que está com mandado de prisão em aberto. “O MP também analisa ameaças feitas contra vítimas para não prestarem depoimento, inclusive, valendo-se da condição de possuírem parentes nas Polícias Civil e Militar”, completa nota do órgão.
Segundo determinação judicial, todos os policiais devem ficar afastados das funções por 180 dias. Eles também devem entregar as armas e distintos oficiais, além de usar tornozeleira eletrônica e evitar contato entre si ou com testemunhas. A pena para descumprimento da ordem é prisão preventiva imediata.
Outros indícios dão conta de um possível crime eleitoral e conduta vedada aos agentes públicos em ano eleitoral. No caso, os suspeitos teriam usado a Delegacia do 20° Distrito Policial de Maracanaú para atos com caráter político-eleitoral. Outro crime seria o de abuso de poder político com atuação policial para “promoção pessoal com fim eleitoral de policial candidato”.
o povo
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