terça-feira, 9 de novembro de 2021

Érika Amorim aponta preocupação com número de jovens mortos no País

 

A deputada Érika Amorim (PSD) destacou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa desta quinta-feira (28/10), realizada de forma presencial e remota, os dados divulgados pelo Panorama da Violência Letal e Sexual contra Crianças e Adolescentes no Brasil, lançado pelo Unicef e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), na última semana.

De acordo com a parlamentar, o levantamento, que traça um panorama da violência contra crianças e adolescentes nos últimos anos no Brasil, retrata um quadro extremamente preocupante. Segundo o estudo, nos últimos cinco anos, foram registradas 35 mil mortes violentas de crianças e adolescentes no País, uma média de sete mil mortes por ano.

“De 2017 a 2020, 180 mil crianças e adolescentes sofreram violência sexual. E sabemos que, diante das subnotificações, esse número é ainda maior, o que nos provoca imensa preocupação”, alertou Érika Amorim.

A deputada considerou as escolas de tempo integral como importantes ferramentas de acompanhamento e segurança para esse público, na medida em que os afasta da violência.

“Investir em educação é a melhor proteção que podemos ofertar ao público infantojuvenil. O desemprego, a fome e o aumento da miséria impactam nos casos de violência que vitimam milhares de crianças e adolescentes, na medida em que eles estão condenados a um estado perpétuo de privações”, apontou.

Para Érika Amorim, é necessário fortalecer todo o sistema de garantia de direitos dos mais jovens, complementando que garantir a dignidade para a infância é um dos grandes desafios sociais. “A cooperação deve ser de todos, com todas as vozes voltadas para o bem-estar das nossas crianças e adolescentes”, enfatizou.

Em aparte, a deputada Augusta Brito (PCdoB) elogiou as pautas defendidas pela colega. “Pela forma como tem agido dentro do Parlamento e da política, eu tenho certeza que você serve de inspiração para muitas mulheres que desejam entrar na política”, pontuou.


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