O presidente Jair Bolsonaro foi ouvido na noite desta quarta-feira, 3, pela Polícia Federal, em Brasília, no inquérito que apura sua suposta interferência no órgão, denunciada pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro. O ex-juiz da Lava Jato pediu demissão do cargo em abril do ano passado após a saída de Maurício Valeixo do comando da PF. A informação é da CNN Brasil.
O chefe do Planalto cumpre determinação do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF). O depoimento de Bolsonaro era a única etapa que faltava para a conclusão do inquérito. Assim que for finalizado, o relatório da PF será enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR), a quem cabe decidir se há provas suficientes para a apresentação de uma denúncia contra o presidente.
O inquérito 4.831 apura se Bolsonaro tentou interferir no comando da Polícia Federal, com vistas a proteger familiares e aliados. No último dia 7 de outubro, Alexandre determinou que a Polícia Federal colhesse depoimento do presidente no prazo de até 30.
Em setembro do ano passado, o então decano do STF, ministro Celso de Mello, então relator do inquérito, decidiu que Bolsonaro deveria depor presencialmente, negando ao mandatário a prerrogativa processual de depor por escrito.
No dia 6 de outubro, a Advocacia-Geral da União informou que Bolsonaro manifestou seu interesse em prestar depoimento sobre os fatos mediante depoimento pessoal. O presidente só pediu que lhe fosse facultado o direito de marcar o local e data da presença dele na Polícia Federal.
O POVO
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