quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Vinte profissões que podem acabar

Publicação americana revela os postos que serão substituídos ou tendem a desaparecer até 2020

Depois um período complicado nos Estados Unidos, recente pesquisa de trabalho revela que o mercado está voltando à estabilidade. Houve crescimento no número de pessoas empregadas e a taxa de desemprego caiu 0,2%, passando a 8,3%. Segundo declarações de Gautam Godhwani, chefe executivo da Simply Hired (Simplemente Contratado, em tradução livre), há vários sinais de que a economia está num melhor caminho, mas é uma recuperação momentânea.

A explanação foi dada à publicação americana Forbes para embasar um estudo feito pelo Escritório de Estatísticas de Trabalho dos Estados Unidos. A pesquisa projeta as 20 profissões que devem enfrentar uma baixa procura, serão substituídas ou eliminadas até o ano de 2020.

Neste período, a profissão que deve perder mais vagas e fica no topo da lista é a de agricultor - que inclui fazendeiros e demais gerentes da agricultura. A estimativa é de que 96 mil postos sejam fechados - ou queda de 8% - nos próximos anos. De acordo com Gautam Godhwani, o que se vê é uma especialização, com a economia americana mudando para serviços e tecnologia.

"Agora, nós podemos importar comida de qualquer parte do mundo", esclarece Godhwani.

Apesar de o estudo revelar perspectivas no mercado norte americano, alguns detalhes podem servir de indicativo para o Brasil, como a tendência de valorização do currículo. Carreiras com menor qualificação, por exemplo, devem sofrer mais nos próximos anos oito anos, revela a publicação.

Em segundo lugar no ranking de perda de postos, vêm carteiros, separador e operador de serviços postais. Grandes mudanças na tecnologia estão causando o impacto nesse tipo de serviço. Algumas funções, como a de quem atua na classificação postal, devem amargar retração de quase 50%.

Na terceira posição das profissões que mais devem perder espaço está a de operador de máquina de costura. Por lá, estima-se a perda de 42.000 postos de trabalho, algo em torno de 26%.

Ranking
Segundo a pesquisa divulgada, até mesmo trabalhadores da área administrativa podem ser afetados. Seguem no ranking: operador de painel de controle (4º lugar), cozinheiro de rede de fast food (5º), pescador e silvicultor (6º), processador de dados (7º), digitador (8º), vendedor de porta em porta e de rua (9º), gerentes e administradores de restaurantes (10º).

Nas demais posições estão: montadores de equipamentos elétricos ou eletrônicos (11º), arquivologista (12º), técnicos de impressão (13º), operadores de computador (14º), gerentes e superintendentes de serviços postais (15º), assistentes de escritório (16º), técnicos de produção da indústria têxtil (17º), floristas (18º), operadores de refinarias e extração de petróleo (19º), consultores financeiros de empréstimos (20º). E aí, você acha que o mesmo acontecerá no Brasil?

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