quinta-feira, 14 de abril de 2011

Ceará exporta US$ 104,9 mi em fevereiro

O Ceará exportou no último mês de fevereiro o total de US$ 104,9 milhões, o que representa aumento de 5,9% em relação às exportações de fevereiro de 2010. O saldo comercial do mês, porém, registra déficit de US$ 43 milhões, atingindo nos dois primeiros meses do ano mais de US$ 53,9 milhões.

Em relação ao Brasil, o percentual de crescimento é bem menor, já que no país o crescimento das exportações em 2011 chega a 37,2% até o momento. Mesmo assim, o valor exportado pelo Ceará é o maior dos últimos dez anos para o período.

Os números são da pesquisa Ceará em Comex, elaborada pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC).

O valor alcançado do preço médio por produto das exportações cearenses é de US$ 2,77, também indicando o maior preço médio alcançado nos últimos dez anos, levando o estado a subir para a 15ª posição entre os exportadores e para a 4ª posição entre os nordestinos.

Isso se deve ao desempenho negativo de Pernambuco no mês. A região Nordeste foi a única do Brasil que não obteve crescimento das exportações, sofrendo variação negativa de 0,2% no período de janeiro a fevereiro de 2011 comparado ao mesmo período de 2010.

Dois dos principais setores exportadores cearenses, calçados e castanha de caju, são responsáveis por mais de 50% do total exportado pelo estado em janeiro e fevereiro de 2011. O setor que mais cresceu foi o de freios e suas partes, com alta de 744,1% período.

O segmento de calçados continua sendo o principal exportador, mas sofreu queda de 20,2% quando comparadas as exportações de janeiro a fevereiro deste ano com o ano anterior.

Dentre os principais setores exportadores eletrônicos e eletrodomésticos, têxteis e máquinas e metal- mecânico são os únicos que apresentam saldo comercial negativo.

No mês de fevereiro, a China voltou a ser o país de onde o Ceará mais importou, seguido pelos Estados Unidos. A Suíça apresenta crescimento nas importações de 233,3% por causa, em parte, da importação de turbinas a gás.

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