quarta-feira, 28 de março de 2012

Em Caucaia, na região metropolitana de Fortaleza, menino com doença rara aguarda cirurgia no Albert Sabin

Em Caucaia, na região metropolitana de Fortaleza, um garoto de cinco anos sofre desde o nascimento com os problemas provocados por uma doença rara. O menino Lucas Azevedo Marques, 5, tem má formação da bexiga e do órgão genital. Por isso, atividades simples como jogar bola tornam-se impossíveis para ele.
 
Para Lucas, o portão da rua é o limite. Ao contrário de qualquer criança, ele não pode correr, brincar na rua, participar de brincadeiras com outras crianças. Qualquer esforço ou exposição à poeira, por exemplo, pode resultar em dores insurportáveis.
 
Lucas sofre de extrofia da bexiga, um defeito congênito, no qual a bexiga fica exposta para fora do abdome. Trata-se de um problema que atinge 1 em cada 30 mil recém-nascidos.
 
Somente cirurgias podem resolver o problema do garoto Lucas e ele já foi submetido a duas delas – uma, logo ao nascer, e outra aos dois anos de idade. Um terceiro procedimento  deveria ter sido realizado um ano depois, mas a cirurgia no Hospital Infantil Albert Sabin foi adiada duas vezes. E ainda não há previsão de quando será realizada. E assim, já se foram quase três anos de uma espera angustiante.
 
Apesar de ter cinco anos, Lucas precisa usar fraldas 24 horas por dia, mas a família nem sempre dispõe de recursos. A mãe, Eunice Azevedo,  cuida do filho e não tem como trabalhar. O pai, Francinildo Marques dos Santos, vive de bicos, mas também é doente e  tem limitações físicas. 
 
Sem recursos para buscar ajuda na rede privada, resta à família aguardar pela cirurgia do pequeno Lucas e contar com a solidariedade de quem pode ajudar. Para quem se dispor a colaborar com a família, os telefones são os seguintes: (85) 8554.0290 / 8702.4906
 
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