Em dez anos, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal de Fortaleza (IDHM) e Região Metropolitana passou de médio para alto. Era 0,622 em 2000, saltando para 0,732 em 2010. Entretanto, apesar da melhora, o índice é o 3º pior entre as 16 regiões metropolitanas do País, atrás apenas de Belém (0,729) e Manaus (0,720). Considerando a renda per capta média mensal, os dados são ainda piores. Fortaleza possui o pior IDHM das regiões metropolitanas brasileiras (0,716). Em seguida estão: São Luís (0,721), Belém (0,722), Manaus (0,724) e Natal (0,736).
É o que aponta o Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras, lançado, hoje. A pesquisa é fruto de uma parceria entre o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro, tendo como base os Censos Demográficos de 2000 e 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estudo indica que a esperança de vida ao nascer varia, em média, 12 anos dentro das regiões metropolitanas. Em Fortaleza, o melhor dado corresponde a 81 anos, enquanto o mais baixo é de 67 anos, totalizando 14 anos de diferença em termos de expectativa de vida ao nascer. Já o percentual de pessoas com 18 anos ou mais de idade com ensino fundamental completo varia de 29% a 94%.
Apesar da melhora nos níveis de desenvolvimento humano em todo o País, é possível notar níveis significativos de desigualdade intrametropolitana. Em Fortaleza, por exemplo, há bairros com renda per capta média mensal de R$ 4.958,00, enquanto em outros essa renda não chega a R$ 187,00.
Legislação
Criada em 1973 pela Lei Complementar Federal nº 14/73, a Região Metropolitana de Fortaleza é composta por 15 municípios e possui área de 5.795 km². São 3.615.767 habitantes, o que corresponde a 42,8% da população de todo o Estado e densidade demográfica de 623,97 habitantes /km².
dn
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