A Siderúrgica Latino-Americana, localizada em Caucaia, deve ter a montagem iniciada no fim do mês
Os primeiros maquinários para a Siderúrgica Latino-Americana (Silat) já começaram a chegar, via Porto do Pecém. O primeiro lote com as peças, contendo sete contêineres, já foi liberado no terminal portuário e transportado ao site do empreendimento, localizado em Caucaia.
A Silat é uma siderúrgica laminadora que realizará uma etapa posterior à que fará a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) FOTO: DIVULGAÇÃO
Outros três estão em fase de liberação, enquanto novas peças ainda estão sendo trazidas da Espanha para o Estado.
A Espanha é o país natal do grupo Hierros Añon, sócio majoritário do empreendimento. Os equipamentos que de lá chegam são para a montagem da primeira fábrica da siderúrgica, que é a malhas eletrosoldadas.
"A fábrica vem pronta, para ser montada aqui. Ela vai chegar em vários navios, e pretendemos começar os testes da unidade no próximo mês de dezembro", informa o diretor-presidente do empreendimento, Luiz Eduardo Moraes.
Segundo ele, a montagem deve começar no fim deste mês. "O balcão da fábrica já está coberto e já está sendo concretada a laje do piso", adianta.
Atualmente, existem cerca de 100 pessoas trabalhando na obra, entre contratados e subcontratados.
Moraes acrescenta também que a fase de terraplanagem da área que receberá as duas fábricas da Silat, iniciada em janeiro passado, já está concluída.
Aços longos
A segunda fábrica é a de laminados de aços longos, que produzirá vergalhões e fio-máquina. A expectativa apresentada pelo diretor-presidente é de que os testes nesta unidade sejam iniciados em junho do próximo ano.
"As obras estão seguindo corretamente o nosso cronograma", garantiu. A Silat é uma siderúrgica laminadora, que realiza uma etapa posterior à que fará a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP). Entretanto, pelo menos inicialmente, as placas de aço para a Silat serão adquiridas de outros Estados ou países.
A CSP produzirá placas de aço para laminação, mas as beneficiará na Coreia do Sul, pelas sócias internacionais da joint-venture, Dongkuk e Posco.
A laminadora está sendo instalada em uma área de 148 hectares no quilômetro 32 da rodovia BR-222, na localidade de Primavera, em Caucaia, dentro da área do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp).
Implantação
A usina será implantada em três fases. Nesta primeira etapa, estão sendo investidos R$ 232 milhões, que contam também com participação societária do governo estadual, através da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado (Adece), que possui 10% do empreendimento. A produção será de 600 mil toneladas por ano de vergalhões e fio-máquina, e 60 mil toneladas por ano de malhas de aço acabadas.
Segunda etapa
A 2ª etapa da Silat prevê a produção de chapas laminadas, sendo 700 mil toneladas por ano. O orçamento para a instalação desta fase é de R$ 700 milhões. Por fim, a terceira fase contemplará uma aciaria, que produzirá o tarugo, matéria-prima para a laminação de aços longos.
CSP
Já CSP, maior empreendimento privado em construção hoje no Brasil, teve sua data de início de operação confirmada esta semana pelo presidente da sul-coreana Posco, Joon-Yang Chung. Segundo ele, as atividades começarão no fim de 2015. O executivo esteve na segunda-feira em São Paulo, onde participou do congresso da Associação Mundial do Aço (WSA). A Posco possui 20% de participação na CSP. O restante das ações fica com a também sul-coreana Dongkuk (30%) e a brasileira Vale (50%).
SÉRGIO DE SOUSAREPÓRTER
Os primeiros maquinários para a Siderúrgica Latino-Americana (Silat) já começaram a chegar, via Porto do Pecém. O primeiro lote com as peças, contendo sete contêineres, já foi liberado no terminal portuário e transportado ao site do empreendimento, localizado em Caucaia.
A Silat é uma siderúrgica laminadora que realizará uma etapa posterior à que fará a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) FOTO: DIVULGAÇÃO
Outros três estão em fase de liberação, enquanto novas peças ainda estão sendo trazidas da Espanha para o Estado.
A Espanha é o país natal do grupo Hierros Añon, sócio majoritário do empreendimento. Os equipamentos que de lá chegam são para a montagem da primeira fábrica da siderúrgica, que é a malhas eletrosoldadas.
"A fábrica vem pronta, para ser montada aqui. Ela vai chegar em vários navios, e pretendemos começar os testes da unidade no próximo mês de dezembro", informa o diretor-presidente do empreendimento, Luiz Eduardo Moraes.
Segundo ele, a montagem deve começar no fim deste mês. "O balcão da fábrica já está coberto e já está sendo concretada a laje do piso", adianta.
Atualmente, existem cerca de 100 pessoas trabalhando na obra, entre contratados e subcontratados.
Moraes acrescenta também que a fase de terraplanagem da área que receberá as duas fábricas da Silat, iniciada em janeiro passado, já está concluída.
Aços longos
A segunda fábrica é a de laminados de aços longos, que produzirá vergalhões e fio-máquina. A expectativa apresentada pelo diretor-presidente é de que os testes nesta unidade sejam iniciados em junho do próximo ano.
"As obras estão seguindo corretamente o nosso cronograma", garantiu. A Silat é uma siderúrgica laminadora, que realiza uma etapa posterior à que fará a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP). Entretanto, pelo menos inicialmente, as placas de aço para a Silat serão adquiridas de outros Estados ou países.
A CSP produzirá placas de aço para laminação, mas as beneficiará na Coreia do Sul, pelas sócias internacionais da joint-venture, Dongkuk e Posco.
A laminadora está sendo instalada em uma área de 148 hectares no quilômetro 32 da rodovia BR-222, na localidade de Primavera, em Caucaia, dentro da área do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp).
Implantação
A usina será implantada em três fases. Nesta primeira etapa, estão sendo investidos R$ 232 milhões, que contam também com participação societária do governo estadual, através da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado (Adece), que possui 10% do empreendimento. A produção será de 600 mil toneladas por ano de vergalhões e fio-máquina, e 60 mil toneladas por ano de malhas de aço acabadas.
Segunda etapa
A 2ª etapa da Silat prevê a produção de chapas laminadas, sendo 700 mil toneladas por ano. O orçamento para a instalação desta fase é de R$ 700 milhões. Por fim, a terceira fase contemplará uma aciaria, que produzirá o tarugo, matéria-prima para a laminação de aços longos.
CSP
Já CSP, maior empreendimento privado em construção hoje no Brasil, teve sua data de início de operação confirmada esta semana pelo presidente da sul-coreana Posco, Joon-Yang Chung. Segundo ele, as atividades começarão no fim de 2015. O executivo esteve na segunda-feira em São Paulo, onde participou do congresso da Associação Mundial do Aço (WSA). A Posco possui 20% de participação na CSP. O restante das ações fica com a também sul-coreana Dongkuk (30%) e a brasileira Vale (50%).
SÉRGIO DE SOUSAREPÓRTER
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