A Região Metropolitana de Fortaleza registrou a segunda maior inflação no País nos últimos 12 meses. O resultado consta no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A RMF apresentou 11,83% de inflação acumulada no período, atrás de Curitiba (12,33%) e acima da média nacional (10,71%).
Os vilões, tradicionalmente, continuam sendo energia elétrica (34,70%), alimentação no domicílio (15%), habitação (14,95%), alimentos e bebidas (14,30%), transportes (12,45%). Já no mês de janeiro, Fortaleza apresentou elevação de 1,45% do IPCA, encabeçando a quarta maior inflação contabilizada no período no Brasil. Alimentação no domicílio (3,58%), alimentos e bebidas (2,83%) energia elétrica (2,6%) habitação (1,12%).“O resultado se deve às correções de tarifas de impostos, além do impacto dos custos das empresas”, diz Alex Araújo, diretor executivo do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio (IPDC), ligado a Federação do Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE). Adianta também que o dólar encareceu insumos de alguns produtos, corroborando para o percentual. Sobre janeiro, não era esperado o resultado de 1,45% na RMF. “Não tem demanda. Esse resultado preocupa, dado o cenário do País”, reforça.
Contudo, o IPCA para os próximos meses deverá arrefecer e os preços ficarão mais estabilizados. “É algo sazonal. Não temos fatores que mantêm a inflação acelerada no decorrer do ano”. Numa perspectiva mais otimista, aposta que inflação encerrará 2016 em 7%. Ano passado o IPCA ficou em 10,67%.
o povo
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