O Porto do Pecém, nesta quarta-feira (20), recebeu uma visita técnica da equipe da Transnordestina. A comitiva, comandada pelo gerente geral dos portos da CSN, José Roberto Serra, foi recepcionada pelo assessor da presidência, Fábio Abreu, e o coordenador de engenharia e projetos da Cearáportos, Manoel Messias.
Abreu realizou uma apresentação falando um pouco sobre o histórico do Porto do Pecém, detalhes da obra de segunda expansão, que apresenta cerca de 83% de avanço, e projetos futuros para o terminal, que contemplará as cargas que devem ser atraídas ao porto cearense após a finalização da nova ferrovia.
O grupo, que também realizou uma visita guiada ao terminal, ficou impressionado com o crescimento do Porto do Pecém, que tem apenas 15 de funcionamento, e com a infraestrutura oferecida para todos que desejam importar e exportar cargas através do terminal portuário. "O Porto do Pecém foi concebido em um local em que não tinha a tradição portuária e ver o quanto cresceu em pouco tempo é muito satisfatório", disse Serra. De acordo com o assessor, este crescimento é resultado de um trabalho árduo que vem sendo realizado ao longo dos anos, "Fomos nos adaptando as necessidade de clientes, aumentando o nosso mix de cargas, investindo em infraestrutura com o objetivo de crescer ainda mais", disse o assessor.
ENTENDA
A nova ferrovia da Transnordestina possui um padrão internacional com 1.753 km de extensão que será uma solução logística integrada para atender a região Nordeste do Brasil, com foco no agronegócio e na indústria mineral. A malha vai interligar Eliseu Martins, no sertão do Piauí, aos portos de Pecém, no Ceará, e Suape, em Pernambuco, elevando a competitividade da produção agrícola e mineral da região com uma moderna logística que vai unir uma linha férrea de alto desempenho e portos de grande profundo que podem receber navios de grande porte.
Quando estiver operando, a ferrovia terá capacidade para transportar até 30 milhões de toneladas por ano, com destaque para minério de ferro, grãos (soja, farelo de soja, milho, algodão) e gipsita (gesso agrícola que tem aplicação como corretivo do solo e como gesso industrial). O empreendimento será responsável pela criação de milhares de novos empregos, pois ajudará a dinamizar a economia da região.
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