Anália
Cristina tem 42 anos de carreira e o Alisson Dias herdou do pai a
vocação. Eles trabalham na CSP e comemoram a trajetória neste dia 17 de
março, o Dia do Siderúrgico
Desde
criança, o sonho de profissão já era anunciado pelo Alisson Dias: ser
siderúrgico. O encanto foi aprendido com o pai, que trabalhou e se
aposentou produzindo aço. O primeiro contato com a vocação partiu da
curiosidade em entender como era possível o aço ser gerado basicamente
do minério de ferro e do carvão. O primeiro emprego foi na função de
mecânico de manutenção. Hoje, Alisson Dias é gerente de Sinterização da
Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), onde trabalha há seis anos.
Nesta quarta-feira (17/03), quando é comemorado o Dia do Siderúrgico, ele também celebra o próprio aniversário. “O
pessoal diz: ‘o senhor gosta tanto da siderurgia que, até pra nascer,
nasceu no dia da profissão’”, brinca o engenheiro. Dos 37 anos de idade
do Alisson Dias, 18 anos foram percorridos já na carreira de
siderúrgico. E ele resume porque continua apaixonado pelo ofício. “Eu me
sinto muito feliz de trabalhar em uma empresa cujo ramo é essencial
para o nosso dia a dia e para o nosso conforto. O aço faz parte da nossa
vida, é só olhar ao seu redor”.
A química de Anália na produção do aço
No
mês da mulher, representando a força feminina na siderurgia, a Anália
Cristina Pereira, de 64 anos, também conta como o segmento a conquistou.
Já são 42 anos trabalhando em siderúrgicas.
Na CSP, ela está há seis anos. “Vi os tijolos sendo levantados. Não só a
construção física, mas também a construção da cultura organizacional da
CSP”.
Formada
em Química, a especialista em Laboratórios da CSP, compartilha que se
realizou na profissão. “Sou realmente apaixonada pelo o que eu faço.
Para mim, esses 42 anos de siderurgia são apenas um número, não parecem
ter sido uma vida. Eu faço o que gosto”, conta.
Para quem busca trabalhar na siderurgia, ela aconselha que a escolha seja feita de acordo com a sua vocação, porque a trajetória demandará muito estudo e percepção macro do negócio da empresa. “Veja aquilo que você gosta de fazer e você será um excelente profissional. A nossa vida é feita de etapas. Eu entrei na siderurgia, no Laboratório, no cargo mais baixo que tinha e fui crescendo. Quem se prepara melhor, tem maior chance”, aconselha a profissional.
Nova geração de siderúrgicos no Ceará
A siderurgia é milenar, mas está sempre dando novas oportunidades a jovens, como é o caso de Maria Juliana Martins da Silva, 21 anos, de São Gonçalo do Amarante (SGA). Ela
via os amigos começando a trabalhar na CSP, enquanto concluía o Ensino
Médio. Após completar 18 anos, inscreveu-se no Programa Aprendiz CSP e
foi selecionada. Hoje, ela é operadora de produção no Alto-Forno da CSP.
“Eu queria muito saber como era produzido o aço. A área onde estou é
muito ampla, então, a cada dia, tenho um novo aprendizado. É muito
gratificante ver que estou evoluindo cada vez mais”, conta a gonçalense.
“Muita
gente de São Gonçalo entrou na CSP como aprendiz, e muitos já foram
efetivados há anos, desde quando a CSP começou a funcionar. E percebo
que tem crescido, cada vez mais, o número de pessoas da região que
entram na siderúrgica e conseguem o emprego. Para o meu futuro, pretendo
evoluir cada vez mais. Planejo fazer uma graduação em Engenharia
Metalúrgica, para me especializar na minha área de trabalho”, projeta
Maria Juliana.
Oportunidades disponíveis
O
aço produzido na CSP é fruto do trabalho de 2.500 pessoas que estão
empregadas diretamente na usina do Pecém, além de outros milhares de
empregos terceirizados e indiretos. A
empresa tem capacidade de produzir, até agora, 230 tipos de aços ao
carbono feitos em São Gonçalo do Amarante (CE) e já comercializou para
24 países diferentes, onde serão recebidos pela indústria naval, de óleo & gás e automotiva, e na construção civil.
O ramo gera empregos para os mais variados cargos, contemplando profissionais graduados e técnicos.
É possível atuar em diversas etapas da produção do aço, distribuídas,
basicamente, em seis áreas: o pátio de matérias-primas, destinado ao
recebimento de insumos utilizados na produção de aço; a coqueria,
responsável pela destilação e aglomeração do carvão mineral; a
sinterização, unidade destinada à aglomeração de finos de minério de
ferro; o alto-forno, destinado à produção de ferro-gusa líquido; na
aciaria, onde o ferro-gusa líquido recebido do alto-forno é dirigido a
estações de pré-tratamento; e o lingotamento contínuo, etapa final da
produção de placas de alta qualidade.
A CSP divulga as ofertas de vagas na página da empresa no Linkedin (https://www.linkedin.com/company/cspecem/
Existem
ainda as portas de entrada para os jovens que estão em busca do
primeiro emprego e os recém-formados, com oportunidades também para
pessoas com deficiência (PCD). O programa Jovem Aprendiz, em parceria
com o Senai, capacita nas atividades de operador de processos
siderúrgicos e operador de manutenção eletromecânica.
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