quinta-feira, 28 de maio de 2015

Identificados suspeitos de atacar banco em Caucaia e fazer reféns

O grupo investigado seria de outro estado e chegou a ser preso pela DRF no mês de setembro do ano passado. Eles seriam especializados em ataques a bancos. O chefe se encontra em uma unidade prisional

A Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) investiga integrantes de uma quadrilha interestadual especializada em ataques a banco. Eles são os principais suspeitos de roubar, na manhã de ontem, três malotes no Banco do Brasil na rua Edson Mota Correia, bairro Malvinas, em Caucaia (Região Metropolitana de Fortaleza).

Segundo o titular da DRF, Raphael Vilarinho, as investigações começaram logo após o assalto. Pela apuração, a Polícia Civil acredita que os suspeitos pertencem a uma quadrilha proveniente de outro estado.

O grupo investigado já tinha sido preso em setembro do ano passado pela DRF, por participação em assaltos a estabelecimentos bancários. No entanto, apenas o líder permaneceu preso após assumir o crime. O chefe da quadrilha está, atualmente, em regime fechado em uma unidade prisional no Ceará. Outros dois comparsas foram liberados.

A ação de ontem foi registrada por volta das 8h30min, quando o gerente e os funcionários abriam a agência. Segundo a Polícia, os suspeitos chegaram ao local armados e todos foram feitos reféns. Os criminosos deixaram os vigilantes em seus postos, com as armas, mas sem as munições. Os clientes permaneceram na parte externa, onde ficam os caixas eletrônicos.

Segundo Raphael Vilarinho, o sistema de câmeras de segurança estava com defeito. Os funcionários não souberam explicar desde quando os equipamentos apresentavam problemas. A utilização de armas longas pela quadrilha, como um fuzil, não foi confirmada pela Polícia.

O POVO apurou que a Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops) teria acionado duas viaturas do Ronda do Quarteirão para uma ocorrência de ataque a banco na manhã de ontem. Porém, quando chegaram ao local, os policiais foram recebidos pelo vigilante com arma no coldre. Ameaçado pela quadrilha, ele teria dito não estar acontecendo nada ali. Os quatro policiais, sendo dois em cada viatura, saíram do local. Em seguida, o bando teria fugido em um carro Fox de placas clonadas.

Nas redes sociais, um dos militares desabafou sobre a ocorrência. Para o PM, a Ciops deveria acionar um batalhão preparado para lidar com casos de ataques a banco. Ele ainda disse que a quadrilha estaria fortemente armada e que se sentia “aliviado” de não ter ocorrido tiroteio, pois haviam criminosos armados dentro e fora do banco. 

o povo

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