Refletir sobre a própria identidade, sua família, sua comunidade e aquilo que veem para além do seu espaço. Essa foi a missão abraçada por 30 jovens de 12 a 18 anos, da comunidade Jurema, no bairro Marechal Rondon, em Caucaia.
Durante quatro meses, eles utilizaram a imagem para um processo de (re)conhecimento. E o resultado é a exposição fotográfica Olhares da Jurema: entre descobertas e possibilidades.
O Olhares em foco é uma iniciativa do Fundo Cristão para Crianças, ChildFund Brasil e, a partir da parceria com o projeto Alegria da Criança, de Caucaia, chegou ao Ceará após passar por Minas Gerais.
O primeiro local a receber a exposição das 60 fotos selecionadas foi o conjunto Marechal Rondon, em Caucaia. O momento permitiu que as pessoas da comunidade retratada pudessem se perceber por meio da sensibilidade dos jovens participantes do projeto. O grupo apresenta a exposição no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza. A mostra segue até o dia 10.
O primeiro local a receber a exposição das 60 fotos selecionadas foi o conjunto Marechal Rondon, em Caucaia. O momento permitiu que as pessoas da comunidade retratada pudessem se perceber por meio da sensibilidade dos jovens participantes do projeto. O grupo apresenta a exposição no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza. A mostra segue até o dia 10.
As oficinas começaram em agosto deste ano e abordaram a história da fotografia, teorias da imagem, técnicas da câmera e questões como identidade, preconceitos, família e comunidade.
O facilitador dos encontros, o arte-educador Marco Domingos, comentou que o momento de partir para as ruas, muitas delas configuradas como labirintos, possibilitou que o grupo deparasse com várias realidades.
Olhar críticoAssim, a busca pelo que existe de bom na comunidade permitiu a descoberta da importância de cada um para a configuração do todo. E o olhar crítico indicou os pontos negativos, percebendo onde as mudanças podem acontecer.
Olhar críticoAssim, a busca pelo que existe de bom na comunidade permitiu a descoberta da importância de cada um para a configuração do todo. E o olhar crítico indicou os pontos negativos, percebendo onde as mudanças podem acontecer.
Marco explicou que, a partir do processo, foi possível descobrir aquilo que passava despercebido ao olhar cotidiano. Além disso, os jovens passaram a valorizar sua identidade e sua história, respeitando a comunidade.
E o nome dado ao grupo formado pelos 29 jovens que finalizaram o processo foi Olhar evolutivo, pois eles se classificam como buscadores do novo, em contraponto ao posicionamento estático diante da realidade.
Para Mikael do Nascimento Pereira, 14, o processo foi muito interessante. Ele comentou que tinha interesse por vídeo, pois o pai é cinegrafista. No entanto, ele avalia que sua visão de mundo mudou por meio da fotografia.
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