Sempre se disse que, no Brasil, há um cartel do aço,
associação das grandes siderúrgicas nacionais que – dominando o mercado
interno – impõe-lhe seus preços e, mais do que isso, rechaça qualquer
tentativa de maior concorrência.
Esse cartel está prestes a ser quebrado pela chegada da Companhia
Siderúrgica do Pecém, cuja usina se ergue em alta velocidade na
geografia da Zona de Processamento para Exportação (ZPE) do Ceará.
É contra a CSP e o que ela representa para a quebra desse cartel que
já surgem acusações contra o projeto de sua usina no Pecém, cujos
vergalhões de aço – usados em suas fundações – estão vindo da Coreia,
sede da Dongkuk, uma das três sócias do empreendimento (a Vale e a Posco
são as outras).
A concorrência é salutar.
Egido Serpa
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