quinta-feira, 12 de maio de 2016

Todos os homens (e nenhuma mulher) do presidente interino.

Cinco deles em especial se destacam como aliados bastante próximos do novo presidente: Eliseu Padilha, Romero Jucá, Geddel Vieira Lima, Moreira Franco e Henrique Eduardo Alves, que devem ter papel de destaque no novo ministério. Todos, aliás, ocuparam cargos importantes nos governos petistas.
Nenhuma mulher faz parte do núcleo duro em torno de Temer – e, a julgar pelas notícias que vêm sendo veiculadas na imprensa nacional, seu ministeriado corre o risco de ser 100% masculino.
Duas deputadas vinham sendo cotadas para assumir a pasta de Direitos Humanos: Mara Gabrilli (PSDB-SP) e Renata Abreu (PTN-SP). No entanto, devido à pressão para Temer diminuir o número de ministérios, a tendência é que o órgão seja incorporado à pasta da Justiça.
Já a ex-ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Ellen Gracie chegou a ser convidada para para assumir a Controladoria-Geral da União (CGU), mas recusou, de acordo com a colunista Monica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.
Todos os outros nomes que têm sido levantados como possíveis ministros de Temer são homens.
O governo Dilma chegou a ter duas mulheres em dois dos cargos mais importantes, em seu primeiro mandato – Gleise Hoffmann (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais). Agora, antes de seu afastamento, quatro mulheres eram titulares de ministérios – Kátia Abreu (Agricultura), Tereza Campello (Desenvolvimento Social), Nilma Lino Gomes (Direitos Humanos) e Izabella Teixeira (Meio Ambiente).
bbc

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