Enquanto procura aumentar seu arco de alianças para a eleição de novembro, o último partido a oficializar apoio foi o PSC, o deputado federal Capitão Wagner trata de duas questões simbólicas, porém decisivas para as suas pretensões.
A primeira – e mais antiga – é em relação à sua plataforma de campanha. Muito ligado à Segurança, por razões óbvias, o pré-candidato será desafiado a mostrar que tem envergadura discursiva e projetos viáveis para as diversas questões que envolvem a municipalidade, sobretudo porque Segurança Pública não é responsabilidade direta do prefeito, embora este possa fazer muito pelo tema.
Identidade
Entretanto, a questão que mais tem tirado o sono do pré-candidato do Pros é em relação à identidade política de sua candidatura. Pelas circunstâncias do desenho pré-eleitoral, Wagner está sendo levado para o lado do bolsonarismo. Ele sabe disso e seus aliados também. Ao que vem deixando transparecer, o parlamentar quer o bolsonarismo, mas sem Bolsonaro, pelo menos, por enquanto.
Sem uma candidatura forte no campo conservador e a desistência de Geraldo Luciano (Novo), de linha liberal, há um entendimento de que este voto vem para o lado do capitão da PM naturalmente, sem que ele necessite demonstrar apoio de primeira hora ao presidente Bolsonaro. Daí, até o momento, ele não ter feito sinalizações no rumo do Palácio do Planalto.
Pose para a ‘selfie’
No evento que marcou a chegada das águas da Transposição ao Ceará, em Penaforte, Wagner optou por publicar postagens nas quais não aparece com o presidente da República. O parlamentar, porém, fez parte do grupo dos que aguardaram para tirar foto com o presidente. Ele acompanhou o deputado estadual Delegado Cavalcante (PSL) e Bolsonaro em uma ‘selfie’ em clima descontraído. A foto, pelo menos por enquanto, está guardada.
DN
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