sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Em Caucaia todas as viaturas do Ronda estão paradas.

Cerca de 3500 profissionais entre policiais militares e bombeiros do Ceará já aderiram à paralisação da categoria até o início da tarde desta sexta-feira (30). A categoria continua concentrada na 6º Companhia do 5º Batalhão de Polícia Militar, no bairro Antônio Bezerra, em Fortaleza.
De acordo com presidente da Associação dos Praças da Polícia Militar e dos Bombeiros Militares do Ceará (Aspramece), Pedro Queiroz da Silva, os militares e bombeiros ficarão nas proximidades da 6ª Cia do 5º BPM até um acordo com o Comando e o Governo do Estado.
Viaturas paradas
Cerca de 130 viaturas do Ronda do Quarteirão de Fortaleza estão paradas nas redondezas da 6ª Cia do 5º BPM. Policiais, bombeiros e agentes da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania de Fortaleza (AMC) aguardam um acordo com Comando da PM e o Governo do Estado.
Com este número, a paralisação de policiais em Fortaleza é quase total. Já em Caucaia, na Região Metropolitana, todas as viaturas do Ronda estão paradas.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Guardas Municipais da Região Metropolitana de Fortaleza (Sindiguardas), Márcio Cruz, se a Polícia Militar decidir não realizar a segurança no Réveillon, a Guarda Municipal também não dará apoio.
Pneus esvaziados
Vinte e seis viaturas da Polícia Militar tiveram os pneus esvaziados durante o início da manhã desta sexta-feira (30) em forma de protesto. Na noite desta quinta-feira (29), um grupo de policiais e bombeiros anunciou a paralisação da categoria.
De acordo com o Relações Públicas da Polícia Militar, tenente-coronel Fernando Albano, a movimentação da tropa é considerada tranquila. “Torcemos que essa reação se normalize mais ainda para tranquilidade da população. A tropa é consciente e sabe que existem regras a serem cumpridas”, afirma.
O oficial afirmou que a paralisação dos profissionais é ilegítima. “Tudo que ferir normas é considerado ilegal. Acima das regras há a Lei. Isso pode ser considerado um crime de natureza militar. A paralisação é ilegítima”
Segundo o tenente-coronel Albano, os responsáveis pela adulteração dos pneus já estão sendo identificados e poderão sofrer punições. As viaturas que tiveram os pneus adulterados já estão sofrendo manutenção. Além disso, há uma “reserva técnica” caso necessite de um reforço de veículos, informou o oficial da PM ao Diário do Nordeste Online.

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