A Vara Única do Júri e de Execução Penal da Comarca de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, apoia projeto da Administração da Cadeia Pública do Município para tratar, na unidade prisional, dependentes de drogas lícitas e ilícitas. O programa, que beneficiará inicialmente dez presos, terá início no próximo dia 27.
A iniciativa, inédita no Ceará, conta também com a parceria do Conselho da Comunidade e do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Caucaia. Segundo o juiz Michel Pinheiro, titular da Vara, o projeto tem a finalidade de prevenir o tráfico de entorpecentes, que ocasiona violência pela necessidade do consumo, principalmente, das drogas pesadas, como crack, cocaína e haxixe. Além disso, é instrumento benéfico à saúde pública e a paz social da família brasileira.
O administrador da Cadeia, Lino Mendes, idealizador do programa, considera que é mais fácil e econômico curar os dependentes químicos, que são vitimas, do que combater os responsáveis pela venda das substâncias, que geram muito lucro às facções criminosas. “As drogas sempre representam problemas dentro das unidades prisionais e o meio adequado é tratar o viciado.
“Se a gente conseguir tirar um ser humano do mundo das drogas é menos prejuízos para o poder público, na questão da saúde, e mais tranquilidade para as famílias. Grande parte da violência tem como estimulador a droga, que está dizimando nossos jovens”, reforça.
Ele explica que o desejo de criar o programa surgiu ainda quando estava à frente de outra unidade prisional, mas por conta da transferência, teve que adiar. Lino Mendes chegou em Caucaia em setembro do ano passado. No mês seguinte, procurou o CAPS, que deu total apoio.
A partir de novembro, profissionais do Centro foram à Cadeia Pública e proferiram palestras, cinco ao todo, sobre as consequências do uso de entorpecentes. “Foi um trabalho preliminar para identificar a necessidade do tratamento”, explica.
Depois disso, os interessados em largar o vício tiveram a oportunidade de manifestar o desejo. O tratamento terá início no dia 27 deste mês, a partir das 12h30. Os dez primeiros beneficiados passarão por entrevista individual com o psiquiatra. A finalidade é perceber os problemas de cada um.
Ao longo de um mês, eles terão atividades, terapias e palestras com psicólogos, assistentes sociais e profissionais de enfermagem. Os casos de abstinência serão tratados com medicamentos.
Trinta dias depois passarão por nova entrevista com o psiquiatra para avaliar o quadro clínico e psicológico. Esse ciclo será repetido até que haja melhora. Posteriormente, nova turma iniciará o tratamento.
“Os parceiros têm fundamental importância para o programa. O CAPS, o Conselho da Comunidade e os juízes do Fórum de Caucaia nos dão todo o apoio. É bom contar com a parceria do Poder Judiciário”, ressalta Lino Mendes.
A iniciativa, inédita no Ceará, conta também com a parceria do Conselho da Comunidade e do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Caucaia. Segundo o juiz Michel Pinheiro, titular da Vara, o projeto tem a finalidade de prevenir o tráfico de entorpecentes, que ocasiona violência pela necessidade do consumo, principalmente, das drogas pesadas, como crack, cocaína e haxixe. Além disso, é instrumento benéfico à saúde pública e a paz social da família brasileira.
O administrador da Cadeia, Lino Mendes, idealizador do programa, considera que é mais fácil e econômico curar os dependentes químicos, que são vitimas, do que combater os responsáveis pela venda das substâncias, que geram muito lucro às facções criminosas. “As drogas sempre representam problemas dentro das unidades prisionais e o meio adequado é tratar o viciado.
“Se a gente conseguir tirar um ser humano do mundo das drogas é menos prejuízos para o poder público, na questão da saúde, e mais tranquilidade para as famílias. Grande parte da violência tem como estimulador a droga, que está dizimando nossos jovens”, reforça.
Ele explica que o desejo de criar o programa surgiu ainda quando estava à frente de outra unidade prisional, mas por conta da transferência, teve que adiar. Lino Mendes chegou em Caucaia em setembro do ano passado. No mês seguinte, procurou o CAPS, que deu total apoio.
A partir de novembro, profissionais do Centro foram à Cadeia Pública e proferiram palestras, cinco ao todo, sobre as consequências do uso de entorpecentes. “Foi um trabalho preliminar para identificar a necessidade do tratamento”, explica.
Depois disso, os interessados em largar o vício tiveram a oportunidade de manifestar o desejo. O tratamento terá início no dia 27 deste mês, a partir das 12h30. Os dez primeiros beneficiados passarão por entrevista individual com o psiquiatra. A finalidade é perceber os problemas de cada um.
Ao longo de um mês, eles terão atividades, terapias e palestras com psicólogos, assistentes sociais e profissionais de enfermagem. Os casos de abstinência serão tratados com medicamentos.
Trinta dias depois passarão por nova entrevista com o psiquiatra para avaliar o quadro clínico e psicológico. Esse ciclo será repetido até que haja melhora. Posteriormente, nova turma iniciará o tratamento.
“Os parceiros têm fundamental importância para o programa. O CAPS, o Conselho da Comunidade e os juízes do Fórum de Caucaia nos dão todo o apoio. É bom contar com a parceria do Poder Judiciário”, ressalta Lino Mendes.
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