Em abril de 2013, a taxa de desemprego na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) foi a menor para este mês, desde 2009. Ela permaneceu estável, na comparação com o mês anterior, passando de 8,9%, em março, para 8,8% da População Economicamente Ativa – PEA, em abril. O número de desempregados foi estimado em 157 mil pessoas. As informações são da Pesquisa de Emprego e Desemprego, na Região Metropolitana de Fortaleza, divulgadas nesta quarta-feira (29). O período registrou também declínio no nível de ocupação, com a diminuição do contingente de ocupados em 19 mil ocupações. Por sua vez, o tempo médio de procura por trabalho alcançou o menor tempo despendido pelos desempregados de toda a série histórica (26 semanas).
“Apesar de os primeiros meses do ano, tradicionalmente, apresentarem elevação do desemprego, no início do segundo trimestre, os indicadores demonstram certa acomodação do mercado de trabalho, com a estabilidade da taxa de desemprego em baixo patamar histórico”, destaca o presidente do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), De Assis Diniz,.
Na análise por setor de atividade econômica, a indústria de transformação (-12 mil), o comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-9 mil) e, em menor medida, o setor de serviços (-1 mil) foram responsáveis pela eliminação de postos de trabalho, enquanto cresceu o número de ocupações na construção (3 mil). No mês analisado, o setor da construção registrou o maior estoque de emprego da série histórica, com um total de 146 mil pessoas ocupadas na RMF.
Em abril, também houve redução das oportunidades de emprego para os assalariados (-16 mil), influenciada pela diminuição do emprego no setor privado (-18 mil), particularmente com registro em carteira (-14 mil), dos autônomos (-3 mil) e no agregado demais posições (-3 mil). Observou-se ainda ampliação no emprego doméstico (3 mil) e no setor público (2 mil).
A pesquisa demonstrou uma relativa estabilidade (0,2%) do rendimento médio real dos ocupados, no mês de março, e uma pequena variação positiva entre os assalariados (1,0%), na comparação com fevereiro, estimados em R$ 1.022 e R$ 1.085, respectivamente.
29.05.2013
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