quarta-feira, 30 de maio de 2012

Cinco mil trabalhadores perdem o emprego em abril na RMF, mas taxa fica estável

Aproximadamente 5 mil trabalhadores ficaram desempregados no mês de abril, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). É o que revela a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-RMF) do Sine/IDT, divulgada nesta quarta-feira (30).

No total, 178 mil pessoas se encontram em situação de desemprego na metrópole. A pesquisa envolveu 2500 domicílios no municípios de Aquiraz, Caucaia, Chorozinho, Eusébio, Fortaleza, Guaiúba, Horizonte, Itaitinga, Maracanaú, Maranguape, Pacajús, Pacatuba e São Gonçalo do Amarante.
Apesar do aumento, a taxa de desemprego na RMF ficou praticamente estável, saindo de 9,6% em março para 9,8% em abril. O número de ocupados subiu em 4 mil pessoas, mas foi contrabalançado negativamente pelo ingresso de 9 mil pessoas no mercado de trabalho.

Também houve um pequeno aumento na taxa de desemprego aberto (estão procurando emprego), de 6,5% para 6,9%, e ligeira redução na taxa de desemprego oculto (não estão procurando emprego), que caiu de 3,1% para 2,9%.  Já a taxa de participação, referente à proporção de pessoas com mais de dez anos de idade inseridas no mercado, passou de 58,1% para 58,3%.

Comércio tem maior contingente de ocupados
A PED-RMF mostrou ainda o desempenho por setor. O melhor resultado em termos absolutos foi o do comércio que criou mais 7 mil novos postos de trabalho, ou aumento de 2,0%. O setor mostra ainda o maior contingente de ocupados na série histórica (iniciada em dezembro de 2008), após três meses consecutivos de elevação: 350 mil postos, ou 21,4% do total de ocupados.

Outro setor que apresentou expansão no número de postos de trabalho foi a indústria, que criou 4 mil novos postos.  O crescimento de 2,9% é também o maior em termos relativos.  Já a construção civil apresentou redução de 2,4%, o que representa a perda de 3 mil postos. O setor de serviços foi o que mais viu cair o número de postos de trabalho: menos 6 mil, ou 0,8% de redução.

No total, foram criados 1.636 novo postos de trabalho na RMF, um crescimento de 0,2%, o que representa praticamente a estabilidade. Também ficou quase estável, mas nesse caso com viés negativo, foi o número de assalariados, que caiu 0,2%, o que significa menos 2 mil assalariados.

Menor tempo médio de procura por trabalho desde 2008
Outro dado interessante da PED-RMF foi o registro do menor tempo médio de procura por trabalho na série histórica em abril deste ano: 30 semanas. No mês anterior esse tempo era de 32 semanas. 

dn

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