sábado, 21 de fevereiro de 2015

Gabi "Cearense" reencontra família, busca crescimento e vaga na Seleção

Jogadora do São José, que se destacou pelo Caucaia, encontra o Juventus e avança na Copa do Brasil Feminina. Meta é vestir novamente a amarelinha no futuro
 
A meia-atacante Gabriela Morais, ou Gabi "Cearense", já havia enfrentado as meninas do Juventus, mas vestindo as cores do Caucaia. Na quarta-feira (18), ela entrou em campo contra as cearenses com a camisa do São José, que conseguiu a classificação para as quartas de final da Copa do Brasil Feminina logo na partida de ida. O sabor foi especial para jogadora, que teve o carinho da família, de amigos e até do cachorro, todos presentes no Estádio Antônio Cruz.
- Fico feliz de voltar a jogar na minha terra, com apoio da torcida e da minha família. A gente sabia que não ia ser um jogo fácil e respeitamos a equipe da casa. Já havia enfrentado o Juventus. Joguei pelo Caucaia contra elas, mas essa é a primeira vez pelo time de São José-SP - afirmou Gabi. 
 
Gabi foi artilheira do Caucaia na Copa do Brasil de Futebol Feminino em 2012. Em 2013, foi convocada para a Seleção Brasileira Sub-20. Ela repetiu o feito de Dida, também do Caucaia, que em 2009 disputou dois amistosos vestindo a amarelinha. Gabriela conquistou o Sul-Americano Sub-20 com a Seleção e foi atuar no futebol paulista.
Acabou se contundindo e não participou das conquistas da Libertadrores e do Mundial em 2014. Agora, se busca aprimorar em um clube de mais estrutura e visibilidade para voltar a usar a amarelinha. A meia-atacante sabe que todas as exibições são "vitrines", por isso já se concentra na próxima fase da Copa do Brasil, quando a equipe paulista encontra Abelhas Rainhas-PI ou Kindermann-SC. 
- Estou no São José-SP tentando trabalhar sempre melhor, fortalecer meu futebol e crescer mais para voltar à Seleção de novo. Sabemos que não vai ser fácil o próximo jogo na Copa do Brasil, mas vamos para cima delas para avançar de fase - explicou. 
 
Emoção de um lado, inspiração de outro
Na grade que divide o campo da arquibancada, a mãe de Gabi, Regina Célia, de 45 anos, não escondia a emoção de ver a filha atuar na equipe campeão do mundo. Na família, são oito meninos e três meninas, e Gabi é a caçula. Por isso, deixa saudade ao morar fora.
- Fico emocionada e estou nervosa. É muito bom ter uma filha jogando. A Gabi é o futuro que tenho na vida. Ela tem todo o meu apoio - orgulha-se a mãe.
A jogadora retribui.
- É uma emoção muito grande ver a minha família prestigiar a minha equipe. Até o meu cachorro está aqui. Lá fora (em São Paulo), estava até chorando para vê-lo. Fico feliz com isso. A família é minha inspiração - finaliza.


globo

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