Um dos muros do condomínio Solar do Icaraí desabou na manhã desta quarta-feira (25) na praia do Icaraí, no município de Caucaia. O local fica a 20 metros do mar e próximo ao “bag wall”, obra de contenção do avanço do mar que os moradores e técnicos criticam pela ineficácia.
De acordo com Sidnei Machado, um dos moradores da praia, o incidente foi causado pela erosão do mar e foi acelarado pelas chuvas. “Isto já estava anunciado. Já apresentamos documentos para a Prefeitura de Caucaia, mostrando esse risco e outros que ainda podem acontecer. Outros muros e casas já desabaram por causa desse problema”, afirma.
De acordo com Sidnei Machado, um dos moradores da praia, o incidente foi causado pela erosão do mar e foi acelarado pelas chuvas. “Isto já estava anunciado. Já apresentamos documentos para a Prefeitura de Caucaia, mostrando esse risco e outros que ainda podem acontecer. Outros muros e casas já desabaram por causa desse problema”, afirma.
De acordo com a Prefeitura de Caucaia, equipes da Secretaria de Infraestrutura e da Defesa Civil estiveram na área, que foi isolada preventivamente. Segundo a Defesa Civil, não foram encontradas rachaduras nos três apartamentos próximos ao muro. Em apenas um deles, de acordo com a prefeitura, havia residentes. Eles foram retirados da casa.
Ainda segundo a administração municipal, na quinta-feira (26), um relatório sobre as causas e responsabilidades do incidente deverá ser entregue por técnicos da Seinfra e da Defesa Civil. De acordo com a assessoria de comunicação da prefeitura, o documento deve informar se o desabamento foi causado pela erosão provocada pelo mar ou por um vazamento de água da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece).
Três apartamentos ficam perto do muro
(Foto: Ferreira Júnior/Arquivo Pessoal)
(Foto: Ferreira Júnior/Arquivo Pessoal)
Em nota, a Cagece afirmou não ser responsável pela queda do muro. De acordo com a companhia, próximo ao condomínio, ocorreu um vazamento de água, provocado pela força do mar que destruiu parte da tubulação. Segundo a Cagece, o vazamento foi solucionado na terça-feira (24), e, para evitar qualquer reincidência, a tubulação teve extensão reduzida nesta quarta-feira (25).
Avanço do mar
O “bag wall” foi construído em 2011 em parte da faixa de praia de Icaraí, mas não trouxe resultados para a contenção do avanço do mar. As forças das ondas continuaram causando estragos e derrubando parte da “solução” que teve de receber obras de reparos por quatro vezes. Os moradores do Icaraí pedem pressa para que uma outra alternativa seja adotoda para salvar o litoral.
Depois das fortes ressacas do mês de fevereiro, a prefeitura de Caucaia disse que, como solução emergencial, o muro de contenção está sendo reforçado e em quinze dias deve estar pronto. A administração também afirmou que já foi elaborado um projeto alternativo pelo Laboratório de Ciências do Mar (Labomar), da Universidade Federal do Ceará, orçado em R$ 35 milhões, que aguarda a liberação do Ministério da Integração.
O “bag wall” foi construído em 2011 em parte da faixa de praia de Icaraí, mas não trouxe resultados para a contenção do avanço do mar. As forças das ondas continuaram causando estragos e derrubando parte da “solução” que teve de receber obras de reparos por quatro vezes. Os moradores do Icaraí pedem pressa para que uma outra alternativa seja adotoda para salvar o litoral.
Depois das fortes ressacas do mês de fevereiro, a prefeitura de Caucaia disse que, como solução emergencial, o muro de contenção está sendo reforçado e em quinze dias deve estar pronto. A administração também afirmou que já foi elaborado um projeto alternativo pelo Laboratório de Ciências do Mar (Labomar), da Universidade Federal do Ceará, orçado em R$ 35 milhões, que aguarda a liberação do Ministério da Integração.
No novo projeto, as estruturas de pedra, que vão ser implantadas na parte mais crítica da praia, uma extensão de 3.200 metros, iguais as que foram colocadas na praia de Ponta Negra, no Rio Grande do Norte. A intervenção emprega a tecnologia “enrocamento aderente”. Os pesos das pedras vão variar de 40 a 1.500kg. A estrutura é revestida com uma material geotêxtil filtrante de elevada resistência e que não sofre ação dos sais marinhos.
G1
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