Ao sair de encontro com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre nesta
terça-feira (26), o Comandante do Exército, general Edson Pujol,
reiterou a posição do Brasil e do Grupo de Lima pela não-intervenção
militar na Venezuela.
— Felizmente os ânimos se acalmaram lá, para todos nós. Obvio que todos nós queremos a paz, ninguém quer confusão.
A decisão de não haver uma ação militar internacional na Venezuela
foi tomada nesta segunda-feira (25) pelo grupo de países americanos que
acompanha de perto a crise venezuelana (Grupo de Lima). O Brasil foi
representado na reunião pelo vice-presidente, Hamilton Mourão. Já foi
convocada uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU.
Pujol contou que o Exército brasileiro, contudo, permanecerá na fronteira.
— Estamos lá para duas missões. A primeira é a nossa operação de
acolhida [dos refugiados], que vai continuar; e também para garantir a
lei e a ordem, numa operação pedida pelo governo do estado [de Roraima].
Pujol também foi questionado se já há previsão do envio, pelo
Executivo, de projeto que deve reformar a previdência dos militares.
— Essa é uma questão do presidente do Executivo, não me diz respeito.
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