Representantes das secretarias municipais de Saúde, Meio Ambiente, Educação e do Conselho Municipal de Saúde de Caucaia, estiveram reunidos nesta quarta-feira (31/07), na sede da SMS localizada no Centro. O grupo assistiu uma apresentação do terceiro Levantamento de Índice Rápido (Lira) do período de 15 a 19 de Julho, feita pelo setor de Endemias da SMS.
O documento mostra maior redução dos índices de infestação, de IIP em 2%, em uma avaliação de 41 bairros urbanos, distribuídos em 14 estratos de localidades. Durante a pesquisa foram inspecionados 6.233 imóveis, dos quais 123 imóveis apresentaram focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor das arboviroses: dengue, zika e chikungunya.
“Estamos contentes com o resultado que aponta a menor infestação predial registrada no ano de 2019”, declarou o coordenador de Endemias de Caucaia, Pires Sousa, fazendo referência à comparação aos Liras realizados anteriormente (1° em janeiro com IIP 5%) alto risco e (2°em abril IIP 3%) médio risco. “Com essa constatação, o nível o 3° Lira, apresenta resultados bastantes satisfatório para o efetivo controle das arboviroses”, conclui.
De acordo com comparativo, a redução dos estratos em alto risco chegou a zero no 3°Lira, quando comparado ao 1° Lira, com oito estratos em alto risco, e no 2°Lira com três estratos em alto risco.
O conjunto das ações integradas é principal responsável pelo nível da redução da infestação predial, já que no 1° Lira, de 21 a 25 de janeiro, o município estava em alto risco, ou seja, “em condições em caso de circulação dos vírus das arboviroses haver um surto, em especial do D2”, disse Sousa. A integração com planejamento reflete a redução do IIP% que depende de ações intersetoriais integradas.
Principais ações responsáveis pelo impacto na redução da IIP%: monitoramento focal nas áreas em alerta; uso do peixe beta de maneira continuada nos depósitos do tipo: Tanques, cisternas e tambores; trabalho integrado com as secretarias de Educação, Assistência Social, Patrimônio, IMAC e Assessoria de Comunicação; trabalho da mobilização social nos bairros em alerta; parceria com a atenção primária mantendo a vigilância nos territórios; monitoramento permanente da vigilância epidemiológica.
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