Alunos e professores da Escola de Ensino Médio Jacob Nobre Benevides, o Liceu de Banabuiú, estão apavorados. O motivo é uma carta anônima. Foi encontrada em um dos banheiros do Liceu. Nela, o autor afirma que irá matar a diretora com cinco tiros. Uma professora também será executada, com 10 tiros. Cerca de 10 a 15 alunos também serão escolhidos e mortos. Alega ter sido muito humilhado, pela professora e a diretora. A data do massacre é anunciada para esta sexta-feira, 13.
A Polícia confirma a existência da carta ameaçadora. A existência do manuscrito estava sendo mantido sob sigilo. Todavia, a presença mais frequente das viaturas da Polícia Militar e do Pro Cidadania rondando a escola despertaram a atenção dos estudantes. Policiais do Destacamento Policial Militar daquele Município, confirmam a existência da carta. Eles orientaram a direção do Liceu a colher a ortografia de todos e comparar com o manuscrito ameaçador.
Nesta sexta-feira (13) a Polícia deverá reforçar a segurança no Liceu de Banabuiú. Segundo um funcionário, o qual pediu para não ter seu nome revelado, boa parte dos estudantes não devem ir para a sala de aula. O bilhete anônimo foi encontrado no início da semana, mas ninguém da direção do Liceu ainda quis falar sobre o problema. O caso está sendo investigado pela delegada Rachel de Queiroz Moreira.
No início de abril, dia sete, o ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, situada em Realengo, no Rio de Janeiro, Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, matou 12 crianças e feriu outras 12 à bala. Logo após o massacre, o assassino praticou suicídio. A tragédia não foi maior graças a um policial, atingindo o criminoso com um tiro no abdome. O ex-aluno havia adentrado a escola alegando que iria dar uma palestra. Na realidade pretendia se vingar das humilhações que passou quando estudou ali.
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