A resposta depende de vários fatores. Primeiro, para fazer qualquer comparação entre coisas que custam os olhos da cara, é preciso adotar uma medida única, que sirva como referência para todos os produtos. Nós, de Mundo Estranho, escolhemos 1 quilo como unidade de comparação para montar esse ranking (para os líquidos, convertemos o equivalente em litros, de acordo com a densidade do produto). Claro que algumas substâncias são usadas em quantidades ínfimas no dia-a-dia. É o caso do DNA humano, que serve de base para pesquisas de engenharia genética. "Um quilo abastece todos os laboratórios do mundo por muito tempo", diz o químico Henrique Eisi Toma, da Universidade de São Paulo (USP). Outro critério importante é a possibilidade de compra. Só apresentamos coisas que podem ser adquiridas - embora algumas sejam quase inacessíveis, como as pedras preciosas da lista, e outras, perigosas e ilegais, como as drogas.
Uma terceira regra foi privilegiar as matérias-primas, para evitar que os produtos fossem inflacionados pelo preço de uma marca famosa. Esse critério derrubou as roupas de grife do ranking, mas trouxe para o topo as chamadas essências ou absolutos, as substâncias que dão o aroma aos perfumes mais cobiçados. A exceção foi a lista de bebidas, que em vez dos ingredientes traz as garrafas mais valiosas do planeta. O último critério foi dividir a lista em categorias. Algumas, como a de tecidos, ficaram de lado porque é quase impossível estimar o custo dos itens mais caros. As tapeçarias mais valiosas estão em museus e, literalmente, não têm preço. Com base em tudo isso, a coisa mais cara do mundo é o raríssimo diamante vermelho. Um quilo dessa pedra preciosa chega a custar 15 bilhões de reais! Junto com outros 19 produtos, ela lidera a lista de coisas exorbitantes, divididas em seis categorias
Nenhum comentário:
Postar um comentário