O CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) volta a analisar nesta semana o caso dos promotores Leonardo Bandarra, chefe do Ministério Público quando o mensalão do DEM operou, e Deborah Guerner.
O julgamento dos dois no conselho foi interrompido no dia 6 de abril por pedido de vista do conselheiro Achiles Siquara. O assunto está na pauta das sessões que acontecem amanhã e na quarta-feira.
O relator do processo, conselheiro Luis Moreira, votou pela suspensão dos promotores. Eles já estão afastados.
O relatório pede ainda que a Procuradoria Geral da República entre na Justiça com o pedido de demissão contra eles.
Durante o julgamento, Déborah Guerner protagonizou cenas de gritaria no conselho.
A defesa de Bandarra e Déborah negam participação no esquema.
Os conselheiros Bruno Dantas e Almino Afonso decidiram antecipar o voto e acompanhar o relator.
PRISÃO
No dia 20 de abril, Deborah Guerner e seu marido, empresário Jorge Guerner, foram presos pela Polícia Federal. Ela é acusada de simular quadro de insanidade mental para escapar das investigações.
Oito dias depois, o ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Napoleão Nunes Maia Filho concedeu uma liminar para soltar a promotora e o marido.
O Ministério Público Federal suspeita que a promotora comprou atestados médicos falsos e foi treinada para simular problemas mentais, o que baseou o pedido inicial de prisão.
O propósito seria o de atrapalhar as investigações que ela enfrenta desde 2009 por suposto envolvimento com o escândalo do mensalão do DEM
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