terça-feira, 17 de maio de 2011

CNMP retoma caso dos promotores envolvidos no mensalão do DEM

O CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) volta a analisar nesta semana o caso dos promotores Leonardo Bandarra, chefe do Ministério Público quando o mensalão do DEM operou, e Deborah Guerner.

O julgamento dos dois no conselho foi interrompido no dia 6 de abril por pedido de vista do conselheiro Achiles Siquara. O assunto está na pauta das sessões que acontecem amanhã e na quarta-feira.

O relator do processo, conselheiro Luis Moreira, votou pela suspensão dos promotores. Eles já estão afastados.

O relatório pede ainda que a Procuradoria Geral da República entre na Justiça com o pedido de demissão contra eles.

Durante o julgamento, Déborah Guerner protagonizou cenas de gritaria no conselho.

A defesa de Bandarra e Déborah negam participação no esquema.

Os conselheiros Bruno Dantas e Almino Afonso decidiram antecipar o voto e acompanhar o relator.

PRISÃO

No dia 20 de abril, Deborah Guerner e seu marido, empresário Jorge Guerner, foram presos pela Polícia Federal. Ela é acusada de simular quadro de insanidade mental para escapar das investigações.

Oito dias depois, o ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Napoleão Nunes Maia Filho concedeu uma liminar para soltar a promotora e o marido.

O Ministério Público Federal suspeita que a promotora comprou atestados médicos falsos e foi treinada para simular problemas mentais, o que baseou o pedido inicial de prisão.

O propósito seria o de atrapalhar as investigações que ela enfrenta desde 2009 por suposto envolvimento com o escândalo do mensalão do DEM

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