Depois das greves de professores e policiais militares e civis, agora são os servidores do Judiciário cearense que ameaçam cruzar os braços, em protesto contra o corte de R$ 130 milhões no Orçamento do Poder. Uma assembleia está marcada para o dia 13 deste mês, quando os profissionais decidirão se interrompem, ou não, as atividades. Preocupada com possível colapso no andamento de processos, entidade de advogados se movimenta para tentar barrar a paralisação.
A supressão de R$ 130 milhões foi proposta pelo Governo Cid Gomes (PSB) e aprovada pela Assembleia Legislativa no fim do ano passado. A preocupação do Sindicato dos Servidores do Judiciário do Ceará (SindJustiça) é que o corte impeça que o Executivo atenda às reivindicações da categoria – entre elas, a equiparação do salário entre servidores da Capital e do Interior, cuja diferença chegaria a até 60%.
Segundo o coordenador-geral do SindJustiça, Roberto Eudes, outro temor é que a falta do dinheiro dificulte a ampliação da carga horária de 30 horas para 40 horas semanais – o que significará aumento salarial. Questionado sobre a tendência da categoria para a assembleia do dia 13, Eudes explicou que a entidade está “aberta ao diálogo” e tudo dependerá do retorno que o Estado dará nos próximos dias.
O POVO, a assessora especial Juliana Lima disse que qualquer passo só será dado a partir de segunda-feira, com o fim do recesso judiciário.
Enquanto isso, a Associação dos Advogados do Ceará (tenta mediar uma negociação a fim de evitar que a suspensão das atividades. O presidente da entidade, Hélio Winston, disse que tenta marcar encontro com o SindJustiça antes da Assembleia. “Reconhecemos os pleitos dos servidores, mas acho é que há outras maneiras de se resolver, antes da greve. A greve provocará prejuízos incalculáveis”, alertou.
O POVO tentou entrar em contato com o procurador-geral do Estado, Fernando Oliveira, mas, até o fechamento desta edição, ele encontrava-se em reunião, indisponível para entrevista.
Os servidores do Judiciário dividem-se em quatro categorias: auxiliar judiciário, analista judiciário, oficial de justiça e técnico judiciário. Os salários variam de acordo com a categoria e o tempo de trabalho. Greve não atingiria magistrados.
Onde: Tribunal de Justiça do Ceará e fóruns
Outras informações: www.tjce.jus.br
A supressão de R$ 130 milhões foi proposta pelo Governo Cid Gomes (PSB) e aprovada pela Assembleia Legislativa no fim do ano passado. A preocupação do Sindicato dos Servidores do Judiciário do Ceará (SindJustiça) é que o corte impeça que o Executivo atenda às reivindicações da categoria – entre elas, a equiparação do salário entre servidores da Capital e do Interior, cuja diferença chegaria a até 60%.
Segundo o coordenador-geral do SindJustiça, Roberto Eudes, outro temor é que a falta do dinheiro dificulte a ampliação da carga horária de 30 horas para 40 horas semanais – o que significará aumento salarial. Questionado sobre a tendência da categoria para a assembleia do dia 13, Eudes explicou que a entidade está “aberta ao diálogo” e tudo dependerá do retorno que o Estado dará nos próximos dias.
Negociações
O coordenador do Sindicato disse que, na última quarta-feira, se reuniu com a assessoria da presidência do Tribunal de Justiça, que teria prometido a formação de uma comissão para avaliar o impacto financeiro da equiparação salarial. Em contato com O POVO, a assessora especial Juliana Lima disse que qualquer passo só será dado a partir de segunda-feira, com o fim do recesso judiciário.
Enquanto isso, a Associação dos Advogados do Ceará (tenta mediar uma negociação a fim de evitar que a suspensão das atividades. O presidente da entidade, Hélio Winston, disse que tenta marcar encontro com o SindJustiça antes da Assembleia. “Reconhecemos os pleitos dos servidores, mas acho é que há outras maneiras de se resolver, antes da greve. A greve provocará prejuízos incalculáveis”, alertou.
O POVO tentou entrar em contato com o procurador-geral do Estado, Fernando Oliveira, mas, até o fechamento desta edição, ele encontrava-se em reunião, indisponível para entrevista.
Como
ENTENDA A NOTÍCIA
Os servidores do Judiciário dividem-se em quatro categorias: auxiliar judiciário, analista judiciário, oficial de justiça e técnico judiciário. Os salários variam de acordo com a categoria e o tempo de trabalho. Greve não atingiria magistrados.
SERVIÇO
Retorno dos trabalhos do Judiciário
Quando: segunda-feira (9) Onde: Tribunal de Justiça do Ceará e fóruns
Outras informações: www.tjce.jus.br
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