Chama atenção que 75,7% dos casos confirmados estão concentrados na Capital e em Juazeiro do Norte
Com o início da quadra chuvosa no Ceará, logo vem a preocupação com a proliferação do mosquito transmissor da dengue - o Aedes aegypti. Segundo o último boletim semanal da dengue divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), no dia 17 de fevereiro, os casos confirmados da doença somam 978, em 29 municípios cearenses.
Chama atenção que 75,7% das confirmações estão concentradas em Fortaleza e Juazeiro do Norte. Foram 397 casos na Capital (40,6%) e 344 em Juazeiro (35,1%), onde ocorreu o único óbito registrado neste ano.
Comparando os meses de janeiro e fevereiro deste ano com os do ano passado, percebemos que houve uma redução significativa de 89,35% do número de casos. Enquanto em 2011, ano de epidemia, até fevereiro foram 3.728 confirmações na Capital, neste ano, foram 397.
Manoel Fonseca, coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa, explica que, normalmente, após um ano epidêmico, no ano seguinte ocorre uma redução natural dos casos, porque diminui o número de pessoas suscetíveis a doença. "Por isso que Fortaleza teve uma redução tão drástica", justifica.
Neste ano, ainda é o tipo 1 da doença que predomina. Em Caucaia, um caso do tipo 4 da doença está praticamente confirmado. Mas, de acordo com o coordenador da Sesa, a pessoa passa bem e não está em estado grave. Em 2011, um único caso confirmado do tipo 4 da doença foi em Morada Nova. Fonseca esclarece que um novo sorotipo geralmente entra lentamente e apenas um ou dois anos depois é que pode ocorrer surto epidêmico.
Com relação a 2012, a expectativa da Sesa é que seja um ano tranquilo com relação à dengue. Apesar disso, Fonseca afirma que é preciso estar em alerta para as suspeitas de casos. Por isso, o trabalho dos agentes de endemias está sendo intensificado. Alguns cuidados básicos, como limpar o quintal de casa, as calhas e manter as caixas d´água teladas, são fundamentais para evitar a proliferação do Aedes aegypti.
Denúncia
Cuidados estes que não estão sendo tomados por todos. É o que denunciam moradores do bairro Joaquim Távora. A queixa é de que a piscina de uma casa na Rua João Cordeiro, que está desativada e suja, seria um potencial foco de dengue.
Apesar de não quererem se identificar por conhecerem os vizinhos, todos os moradores entrevistados se mostraram preocupados com a possibilidade de disseminação da doença. Um deles relata que já pegou dengue duas vezes, no ano passado. "Nós estamos correndo risco. Se quiserem fazer uma cota para fechar essa piscina, eu topo", afirma. Outro morador comenta que várias pessoas já tiveram dengue na rua. Já sugeriram, inclusive, que aterrassem a piscina, o que seria inviável, pois o dono não tem dinheiro sequer para comprar cloro.
O comerciante Francisco Raimundo Barbosa, 66, proprietário do imóvel, confirma que a piscina está desativada, mas disse que cria peixes para evitar a proliferação do mosquito. Afirma ainda que, quinzenalmente, agentes sanitaristas vão à sua casa fazer uma fiscalização.
Urânio Nogueira, gerente da Vigilância Ambiental Biológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), informa que irá enviar uma equipe na segunda-feira, 27, para fazer uma análise criteriosa da casa. Destaca ainda que a criação de peixe beta é uma das alternativas para evitar o criadouro do Aedes aegypti.
Doença
40% dos casos confirmados no Ceará estão concentrados na Capital (397). Outro município que está em alerta é Juazeiro do Norte, que concentra 35% dos casos (344)
Com o início da quadra chuvosa no Ceará, logo vem a preocupação com a proliferação do mosquito transmissor da dengue - o Aedes aegypti. Segundo o último boletim semanal da dengue divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), no dia 17 de fevereiro, os casos confirmados da doença somam 978, em 29 municípios cearenses.
Chama atenção que 75,7% das confirmações estão concentradas em Fortaleza e Juazeiro do Norte. Foram 397 casos na Capital (40,6%) e 344 em Juazeiro (35,1%), onde ocorreu o único óbito registrado neste ano.
Comparando os meses de janeiro e fevereiro deste ano com os do ano passado, percebemos que houve uma redução significativa de 89,35% do número de casos. Enquanto em 2011, ano de epidemia, até fevereiro foram 3.728 confirmações na Capital, neste ano, foram 397.
Manoel Fonseca, coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa, explica que, normalmente, após um ano epidêmico, no ano seguinte ocorre uma redução natural dos casos, porque diminui o número de pessoas suscetíveis a doença. "Por isso que Fortaleza teve uma redução tão drástica", justifica.
Neste ano, ainda é o tipo 1 da doença que predomina. Em Caucaia, um caso do tipo 4 da doença está praticamente confirmado. Mas, de acordo com o coordenador da Sesa, a pessoa passa bem e não está em estado grave. Em 2011, um único caso confirmado do tipo 4 da doença foi em Morada Nova. Fonseca esclarece que um novo sorotipo geralmente entra lentamente e apenas um ou dois anos depois é que pode ocorrer surto epidêmico.
Com relação a 2012, a expectativa da Sesa é que seja um ano tranquilo com relação à dengue. Apesar disso, Fonseca afirma que é preciso estar em alerta para as suspeitas de casos. Por isso, o trabalho dos agentes de endemias está sendo intensificado. Alguns cuidados básicos, como limpar o quintal de casa, as calhas e manter as caixas d´água teladas, são fundamentais para evitar a proliferação do Aedes aegypti.
Denúncia
Cuidados estes que não estão sendo tomados por todos. É o que denunciam moradores do bairro Joaquim Távora. A queixa é de que a piscina de uma casa na Rua João Cordeiro, que está desativada e suja, seria um potencial foco de dengue.
Apesar de não quererem se identificar por conhecerem os vizinhos, todos os moradores entrevistados se mostraram preocupados com a possibilidade de disseminação da doença. Um deles relata que já pegou dengue duas vezes, no ano passado. "Nós estamos correndo risco. Se quiserem fazer uma cota para fechar essa piscina, eu topo", afirma. Outro morador comenta que várias pessoas já tiveram dengue na rua. Já sugeriram, inclusive, que aterrassem a piscina, o que seria inviável, pois o dono não tem dinheiro sequer para comprar cloro.
O comerciante Francisco Raimundo Barbosa, 66, proprietário do imóvel, confirma que a piscina está desativada, mas disse que cria peixes para evitar a proliferação do mosquito. Afirma ainda que, quinzenalmente, agentes sanitaristas vão à sua casa fazer uma fiscalização.
Urânio Nogueira, gerente da Vigilância Ambiental Biológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), informa que irá enviar uma equipe na segunda-feira, 27, para fazer uma análise criteriosa da casa. Destaca ainda que a criação de peixe beta é uma das alternativas para evitar o criadouro do Aedes aegypti.
Doença
40% dos casos confirmados no Ceará estão concentrados na Capital (397). Outro município que está em alerta é Juazeiro do Norte, que concentra 35% dos casos (344)
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