Morar entre dois Municípios nem sempre significa poder desfrutar de equipamentos sociais instaladas em ambas as sedes. Pelo menos no caso do Conjunto São Miguel, no distrito de Jurema, em Caucaia, é mais uma dor de cabeça.
Empurrados para a periferia de Caucaia, os moradores não dispõem de equipamentos de lazer e até mesmo de uma unidade de saúde de urgência. Um campo de futebol padece da falta de iluminação e é lugar temido pelos moradores no período da noite, em vista da provável ação de grupos marginais.
Para o secretário de Infraestrutura do Município, José Marques Feitosa Neto, há uma perspectiva positiva de que a Comissão venha a contribuir na melhoria da qualidade de vida daquelas pessoas, fazendo com os gestores obtenham, claramente, definidas suas áreas de ações.
"Temos que reconhecer que o São Miguel é resultado dessa explosão demográfica. Fortaleza não tem mais para onde crescer e as pessoas acorrem para as localidades vizinhas", disse Neto.
Ele observa que o trabalho da Comissão terá um papel fundamental para o gestor, uma vez que este não pode gastar recursos em área diversa à sua respectiva administração.
Consciência
Neto entende, ainda, que outra ação não menos importante é fazer com o morador de uma determinada região possa definitivamente afirmar a qual Município pertence.
Neto entende que a especulação imobiliária pode ser um complicador e venha a dificultar o trabalho de demarcação. No entanto, afirma que os administradores não podem aceitar esse tipo de influência, porque o espírito que deverá nortear o georeferenciamento é o caráter técnico.
"Sabemos que as populações mais sofridas são aquelas que residem nos limites, nas divisas e nas fronteiras. Portanto, é responsabilidade do poder público aliviar esse sofrimento com ações justas", salienta. Ele reconhece que a indefinição faz com que as pessoas de baixa renda busquem os serviços sociais onde possam ser melhor e mais facilmente atendidos. No entanto, diz acreditar que os esforços empreendidos são para o fortalecimento das regiões periféricas, quer da Capital, quer dos Municípios vizinhos.
O procurador Geral do Município de Fortaleza, Martônio Mont´Alverne, diz que a Prefeitura reconhece a existência do problemas de limites entre Municípios, inclusive no caso de Fortaleza. "O assunto já foi tratado por mim, com a presença de deputados estaduais", lembra.
"A questão deve ser resolvida, e estou certo de que a Assembleia Legislativa desempenhará seu papel. Não tenho como manifestar-me sobre assunto que não é da competência do Município de Fortaleza. Esta matéria pertence ao Poder Legislativo estadual, que é legítimo para dirimir a questão e assim será respeitada a decisão dos representantes do povo do Ceará", frisa.
A indefinição traz problema, uma vez que o Município de Fortaleza atende - em saúde e educação - populações de outros Município. No entendimento da Administração da prefeita Luizianne Lins, a população limítrofe não pode ser prejudicada até que se alcance uma solução.
Empurrados para a periferia de Caucaia, os moradores não dispõem de equipamentos de lazer e até mesmo de uma unidade de saúde de urgência. Um campo de futebol padece da falta de iluminação e é lugar temido pelos moradores no período da noite, em vista da provável ação de grupos marginais.
Para o secretário de Infraestrutura do Município, José Marques Feitosa Neto, há uma perspectiva positiva de que a Comissão venha a contribuir na melhoria da qualidade de vida daquelas pessoas, fazendo com os gestores obtenham, claramente, definidas suas áreas de ações.
"Temos que reconhecer que o São Miguel é resultado dessa explosão demográfica. Fortaleza não tem mais para onde crescer e as pessoas acorrem para as localidades vizinhas", disse Neto.
Ele observa que o trabalho da Comissão terá um papel fundamental para o gestor, uma vez que este não pode gastar recursos em área diversa à sua respectiva administração.
Consciência
Neto entende, ainda, que outra ação não menos importante é fazer com o morador de uma determinada região possa definitivamente afirmar a qual Município pertence.
Neto entende que a especulação imobiliária pode ser um complicador e venha a dificultar o trabalho de demarcação. No entanto, afirma que os administradores não podem aceitar esse tipo de influência, porque o espírito que deverá nortear o georeferenciamento é o caráter técnico.
"Sabemos que as populações mais sofridas são aquelas que residem nos limites, nas divisas e nas fronteiras. Portanto, é responsabilidade do poder público aliviar esse sofrimento com ações justas", salienta. Ele reconhece que a indefinição faz com que as pessoas de baixa renda busquem os serviços sociais onde possam ser melhor e mais facilmente atendidos. No entanto, diz acreditar que os esforços empreendidos são para o fortalecimento das regiões periféricas, quer da Capital, quer dos Municípios vizinhos.
O procurador Geral do Município de Fortaleza, Martônio Mont´Alverne, diz que a Prefeitura reconhece a existência do problemas de limites entre Municípios, inclusive no caso de Fortaleza. "O assunto já foi tratado por mim, com a presença de deputados estaduais", lembra.
"A questão deve ser resolvida, e estou certo de que a Assembleia Legislativa desempenhará seu papel. Não tenho como manifestar-me sobre assunto que não é da competência do Município de Fortaleza. Esta matéria pertence ao Poder Legislativo estadual, que é legítimo para dirimir a questão e assim será respeitada a decisão dos representantes do povo do Ceará", frisa.
A indefinição traz problema, uma vez que o Município de Fortaleza atende - em saúde e educação - populações de outros Município. No entendimento da Administração da prefeita Luizianne Lins, a população limítrofe não pode ser prejudicada até que se alcance uma solução.
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